O Convento do Carmo de Bagdad e a nossa Igreja de Nossa Senhora de Fátima foram seriamente danificados em mais uma explosão dum carro-bomba. Tudo aconteceu no passado dia 19 de Agosto. A explosão do camião carregado de explosivos aconteceu por volta das 11:00 locais, junto ao Ministério dos Negócios Extrangeiros iraquianos. O Convento Carmelita dista porém mais de um quilómetro...
No momento da deflagração encontrava-se no templo um grupo de crianças ensaiando a cerimónia da Primeira Comunhão sob a supervisão dos jovens religiosos da Comunidade. As informações do Superior da Comunidade, Padre Ghádir, dizem que ninguém foi ferido, mas que rapidamente tiveram de abandonar o templo porque o tecto, abrindo enormes gretas, começou a desprender-se e a cair em diversos lugares.
«A igreja ficou completamente inutilizada e já ali não podemos reunir-nos para a Missa Dominical», ajuntou o Prior da comunidade.
Apesar de tudo foi possível realizar a Primeira Comunhão daquele punhado de crianças, recorrendo-se para isso ao pequeno oratório da Comunidade.
Somos Carmelitas Descalços, filhos de Santa Teresa de Jesus e São João da Cruz, Ordem dos Irmãos da Bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, Senhora do Sim, nossa Mãe e nossa Irmã, em Viana do Castelo, Alto Minho, Portugal, a viver «em obséquio de Nosso Senhor Jesus Cristo e a servi-l’O de coração puro e consciência recta».
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
domingo, 30 de agosto de 2009
sábado, 29 de agosto de 2009
A vossa Palavra, Senhor
A vossa Palavra, Senhor,
é luz para o meu caminho,
mais brilhante que uma aurora de primavera:
que ela erga o sol do nosso coração.
A vossa Palavra, Senhor,
é a alegria do nosso coração,
mais jubilosa que um dia de festa:
que ela nos faça cantar sobre o caminho do céu.
A vossa Palavra, Senhor,
é a verdade das nossas vidas,
mais clara que um olhar de criança:
que ela nos livre das cadeias da mentira.
A vossa Palavra, Senhor,
é ternura para as nossas almas,
mais meiga que uma palavra de amor:
que ela nos encha da vossa paz.
A vossa palavra, Senhor,
é loucura par o mundo;
mas sabedoria suprema para aqueles que chamais:
que ela nos encha da força do Evangelho.
é luz para o meu caminho,
mais brilhante que uma aurora de primavera:
que ela erga o sol do nosso coração.
A vossa Palavra, Senhor,
é a alegria do nosso coração,
mais jubilosa que um dia de festa:
que ela nos faça cantar sobre o caminho do céu.
A vossa Palavra, Senhor,
é a verdade das nossas vidas,
mais clara que um olhar de criança:
que ela nos livre das cadeias da mentira.
A vossa Palavra, Senhor,
é ternura para as nossas almas,
mais meiga que uma palavra de amor:
que ela nos encha da vossa paz.
A vossa palavra, Senhor,
é loucura par o mundo;
mas sabedoria suprema para aqueles que chamais:
que ela nos encha da força do Evangelho.
Para rezar, para viver
Ao retomarmos o Evangelho de São Marcos neste domingo, somos convidados a aprofundar a riqueza da nossa relação com Deus, a cuidar da nossa interioridade que só Deus vê e a abandonar a teatrealidade que tantas vezes construímos para que os outros vejam.
Propomos, portanto, pequenas frases ou jaculatórias que podemos aprender e ir repetindo com a intenção de nos centrarmos no que verdadeiramente é importante. São ajudas para viver na intimidade a relação com o Senhor. Há quem as escreva na agenda pessoal para, à maneira dos enamorados, as ir recordando ao correr do dia. (Se for o caso, crie e escreva as suas):
- Sou oferta.
- Para sempre.
- Vinde e curai-me.
- Alma, escuta.
- Tomai e comei.
- Amo porque amo.
- Sorri e cala-te.
- Cruz, abraça-me.
- Quero mais Amor.
- Alegria de Dios.
- Faça-se em mim.
- Faz o que quiseres.
- Falar com Deus, falar de Deus.
- Tudo para o Tudo.
- Senhor, que eu veja.
- Nada senão Deus.
- Fé e amor.
- Obrigado.
- Graças a Deus.
- Dai-me a vossa paz.
- Oro e adoro.
- Olho e adoro.
- Dá-me de beber.
- O meu pensamento no Teu pensamento.
- Cada dia mais.
- Estás a meu lado.
- Fazei que eu entenda.
- Forte contigo.
- Salva-me, Senhor.
- Sou tu, Senhor.
- Até ao fim.
- Sou filho de Deus.
- “Como é bela a vossa casa, Senhor!” (Salmo 84).
- Erguei-me!
- Amar o Amado.
- Ó ternura do meu Senhor!
- Avé Maria!
- Sou oferta.
- Para sempre.
- Vinde e curai-me.
- Alma, escuta.
- Tomai e comei.
- Amo porque amo.
- Sorri e cala-te.
- Cruz, abraça-me.
- Quero mais Amor.
- Alegria de Dios.
- Faça-se em mim.
- Faz o que quiseres.
- Falar com Deus, falar de Deus.
- Tudo para o Tudo.
- Senhor, que eu veja.
- Nada senão Deus.
- Fé e amor.
- Obrigado.
- Graças a Deus.
- Dai-me a vossa paz.
- Oro e adoro.
- Olho e adoro.
- Dá-me de beber.
- O meu pensamento no Teu pensamento.
- Cada dia mais.
- Estás a meu lado.
- Fazei que eu entenda.
- Forte contigo.
- Salva-me, Senhor.
- Sou tu, Senhor.
- Até ao fim.
- Sou filho de Deus.
- “Como é bela a vossa casa, Senhor!” (Salmo 84).
- Erguei-me!
- Amar o Amado.
- Ó ternura do meu Senhor!
- Avé Maria!
... E assim sempre até ao Céu!
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Sinais, apesar de tudo sinais
A uma família devota do Escapulário nasceu um bébé. Não sei se menino se menina. Chegado o dia pediram ao Pároco o sacramento do Baptismo para a criança. Numa reunião acrescentaram ainda que gostariam que a criança recebesse a imposição do Santo Escapulário. Mais ainda: que vários membros da família o recebessem também.
Sinal, apenas um sinal.
O Pároco achou a ideia interessante. Fez também ele o seu estudo e acabou pedindo que um Carmelita lhe impusesse o Escapulário do Carmo, porque também ele se sente muito mariano e algo carmelitano.
Tudo se passou esta Sexta-feira, 28 de Agosto.
Da criança e da família não sei mais nem busquei saber mais. O Pároco é o Pe Daniel Rodrigues, da Paróquia de S. Eulália de Lanheses. O Carmelita que lhe impôs o Escapulário foi o Padre Caetano, que, há quarenta anos, sendo ainda Diácono, baptizara o Daniel Jorge!
Deus tem os seus caminhos. E os seus sinais também. Apesar de tudo, sinais!
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Transverberação do coração de Santa Teresa
Celebramos hoje a memória da graça mística da Transverberação do coração de Santa Teresa de Jesus. Escreve a Santa:
«Via um anjo ao pé de mim, para o lado esquerdo, em forma corporal, se o que não costumo ver senão por maravilha. Ainda que muitas vezes se me representam anjos, é sem os ver, senão como na visão passada, que disse antes. Nesta visão quis o Senhor que o visse assim: não era grande mas pequeno, formoso em extremo, o rosto tão incendido, que parecia dos anjos mais sublimes que parecem todos se abrasam. Devem ser os que chamam Querubins, que os nomes não mos dizem, mas bem vejo que no Céu há tanta diferença duns anjos a outros e destes outros a outros, que não o saberia dizer. Via-lhe nas mãos um dardo de oiro comprido e, no fim da ponta de ferro, me parecia que tinha um pouco de fogo. Parecia-me meter-me este pelo coração algumas vezes e que me chegava às entranhas. Ao tirá-lo, dir-se-ia que as levava consigo, e me deixava toda abrasada em grande amor de Deus. Era tão intensa a dor, que me fazia dar aqueles queixumes e tão excessiva a suavidade que me causava esta grandíssima dor, que não se pode desejar que se tire, nem a alma se contenta com menos de que com Deus. Não é dor corporal mas espiritual, embora o corpo não deixa de ter a sua parte, e até muita. É um requebro tão suave que têm entre si a alma e Deus, que suplico à Sua bondade o dê a gostar a quem pensar que minto.»
(Livro da Vida, cap. 29:13)
«Via um anjo ao pé de mim, para o lado esquerdo, em forma corporal, se o que não costumo ver senão por maravilha. Ainda que muitas vezes se me representam anjos, é sem os ver, senão como na visão passada, que disse antes. Nesta visão quis o Senhor que o visse assim: não era grande mas pequeno, formoso em extremo, o rosto tão incendido, que parecia dos anjos mais sublimes que parecem todos se abrasam. Devem ser os que chamam Querubins, que os nomes não mos dizem, mas bem vejo que no Céu há tanta diferença duns anjos a outros e destes outros a outros, que não o saberia dizer. Via-lhe nas mãos um dardo de oiro comprido e, no fim da ponta de ferro, me parecia que tinha um pouco de fogo. Parecia-me meter-me este pelo coração algumas vezes e que me chegava às entranhas. Ao tirá-lo, dir-se-ia que as levava consigo, e me deixava toda abrasada em grande amor de Deus. Era tão intensa a dor, que me fazia dar aqueles queixumes e tão excessiva a suavidade que me causava esta grandíssima dor, que não se pode desejar que se tire, nem a alma se contenta com menos de que com Deus. Não é dor corporal mas espiritual, embora o corpo não deixa de ter a sua parte, e até muita. É um requebro tão suave que têm entre si a alma e Deus, que suplico à Sua bondade o dê a gostar a quem pensar que minto.»
(Livro da Vida, cap. 29:13)
domingo, 23 de agosto de 2009
A propósito de Efésios 5:21-32
Onde está um casal cristão, está Cristo
Como poderei descrever a felicidade de um casamento, no Senhor,
celebrado em Igreja, selado pela bênção dos anjos e confirmado pelo Pai?
Que belo casal formam dois crentes
unidos numa única esperança,
unidos num único ideal,
unidos pelo mesmo modo de viver
e unidos pela mesma disponibilidade!
Ambos irmãos e servidores do mesmo Senhor,
sem nenhuma divisão na carne ou no espírito,
oram juntos, ajoelham-se juntos
e juntos partilham a mesma mesa.
Ensinam-se mutuamente;
exortam-se e apoiam-se um ao outro.
Estão juntos na Ceia do Senhor,
juntos nas provações,
juntos na perseguição e na alegria.
Não há nenhum perigo que leve um a esconder-se do outro, a evitarem-se,
ou a que um seja perturbado pelo outro...
De boa vontade
visitam os doentes e ajudam os necessitados,
dão esmolas com disponibilidade,
todos os dias cumprem infatigavelmente os seus deveres.
E não sabem que são como que sinais escondidos da Cruz!
Agradecem sem reservas e abençoam-se um ao outro.
Recitam salmos e hinos, alternadamente,
porfiam entre si para ver quem melhor sabe cantar os louvores de Deus.
Vendo e ouvindo isto... Cristo compraz-se e envia a sua Paz aos dois esposos.
Onde está um casal cristão, também está Cristo!
(Adaptado dum texto de Tertuliano)
Como poderei descrever a felicidade de um casamento, no Senhor,
celebrado em Igreja, selado pela bênção dos anjos e confirmado pelo Pai?
Que belo casal formam dois crentes
unidos numa única esperança,
unidos num único ideal,
unidos pelo mesmo modo de viver
e unidos pela mesma disponibilidade!
Ambos irmãos e servidores do mesmo Senhor,
sem nenhuma divisão na carne ou no espírito,
oram juntos, ajoelham-se juntos
e juntos partilham a mesma mesa.
Ensinam-se mutuamente;
exortam-se e apoiam-se um ao outro.
Estão juntos na Ceia do Senhor,
juntos nas provações,
juntos na perseguição e na alegria.
Não há nenhum perigo que leve um a esconder-se do outro, a evitarem-se,
ou a que um seja perturbado pelo outro...
De boa vontade
visitam os doentes e ajudam os necessitados,
dão esmolas com disponibilidade,
todos os dias cumprem infatigavelmente os seus deveres.
E não sabem que são como que sinais escondidos da Cruz!
Agradecem sem reservas e abençoam-se um ao outro.
Recitam salmos e hinos, alternadamente,
porfiam entre si para ver quem melhor sabe cantar os louvores de Deus.
Vendo e ouvindo isto... Cristo compraz-se e envia a sua Paz aos dois esposos.
Onde está um casal cristão, também está Cristo!
(Adaptado dum texto de Tertuliano)
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Visitas
De longe e de perto. De perto vieram a Lina e amigos de Rosém. De longe — Rio de Janeiro — veio o Roberto e família. «Repousar sob o tectro da Senhora do Carmo é uma experiência que nunca se esquecerá!», mas que estará mais ao alcance de uns que de outros. Mas serão sempre bem-vindos. Abraço.
domingo, 16 de agosto de 2009
Ex-seminarista: Franquelim Oliveira
O Franquelim OLiveira é de Vila do Conde e foi Seminarista do Seminário Missionário do Carmelitano por volta dos anos 1960/62. Tem 62 anos de idade e, pasme-se!, apesar de tão perto nunca mais voltara ao Seminário. Trouxeram-no agora as saudades ao fim de mais de cinquenta anos! É obra!
Participou na Eucaristia das 10:00 onde ainda reconheceu todos os Santinhos, visitou os claustros e o Seminário onde reconheceu alguns cantinhos, «pois já nem tudo está igual». Titou uma foto e foi embora. Prometeu vir mais vezes.
sábado, 15 de agosto de 2009
Solenidade da Assunção da Virgem Maria
«A Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na Ressurreição do seu Filho e uma antecipação da ressurreição de todos os cristãos» (Catecismo da Igreja Católica)
terça-feira, 11 de agosto de 2009
36 anos de casamento
O António Brito e a Iolanda são da Vila da Feira. Têm uma relação muito especial com a Senhora do Carmo — a Mãe! — de Viana do Castelo. No passado dia 26 de Julho vieram pedir a bênção do Sacerdote para o seu matrimónio. E que Deus vos abençoe!
Obras de Verão
Em tempo de Verão quando as visitas nos apertam apresentamos a nossa igreja assim. Em obras. Vamos limpar janelas e cortinas, e substituir parcialmente o soalho. Preferiríamos não o fazer. Mas impõe-se fazê-lo. É esse o nosso zelo.
Quem vai ao mar avia-se em terra; assim quem vai para o Inverno.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Profissão Solene do Frei Marco de S. Teresa do Menino Jesus
Na manhã do passado dia 3 de Agosto, por ser véspera da São João Maria Vianney, o Frei Marco de S. Teresa do Menino Jesus professou solenemente nas mãos do Padre Provincial Frei Pedro L. Ferreira.
A nossa Província Carmelitana da Bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo ficou mais enriquecida com o dom de mais este irmão.
Da alegria da festa deixamos aqui alguns apontamentos e um testemunho do neo-Professo Solene:
Uma opção?
Como a amizade é um campo sem fronteiras, como sabemos e sentimos, tenho amigos que têm perguntado por mim. Não vou ser indiscreto citando nomes.
Eu, Frei Marco Caldas que nasci a 19 de Dezembro de 1980 na Vila de Melgaço, no meu coração rondava a inquietude, o chamamento e o mistério do que era o Carmelo.
Após um intenso discernimento vocacional, como qualquer jovem faz quando tem que optar por um curso universitário, ingressei na Ordem dos Carmelitas Descalços.
Após o tempo de formação académica e amadurecimento vocacional, eu, Frei Marco Caldas, faço a minha opção definitiva ao serviço de Deus e da Igreja na Ordem dos Carmelitas Descalços.
Mas porquê esta opção?
Devido à espiritualidade do Carmelo que prima pela simplicidade de vida, a vida de oração, a vida fraterna que brota do trato de amizade e que ocupa um lugar muito importante, a partilha dos bens materiais e espirituais, a vida de trabalho e de serviço com a qual me sinto identificado.
Um abraço fraterno frei Marco Caldas
Carmelita Descalço
Como a amizade é um campo sem fronteiras, como sabemos e sentimos, tenho amigos que têm perguntado por mim. Não vou ser indiscreto citando nomes.
Eu, Frei Marco Caldas que nasci a 19 de Dezembro de 1980 na Vila de Melgaço, no meu coração rondava a inquietude, o chamamento e o mistério do que era o Carmelo.
Após um intenso discernimento vocacional, como qualquer jovem faz quando tem que optar por um curso universitário, ingressei na Ordem dos Carmelitas Descalços.
Após o tempo de formação académica e amadurecimento vocacional, eu, Frei Marco Caldas, faço a minha opção definitiva ao serviço de Deus e da Igreja na Ordem dos Carmelitas Descalços.
Mas porquê esta opção?
Devido à espiritualidade do Carmelo que prima pela simplicidade de vida, a vida de oração, a vida fraterna que brota do trato de amizade e que ocupa um lugar muito importante, a partilha dos bens materiais e espirituais, a vida de trabalho e de serviço com a qual me sinto identificado.
Um abraço fraterno frei Marco Caldas
Carmelita Descalço
domingo, 9 de agosto de 2009
domingo, 2 de agosto de 2009
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