sábado, 28 de abril de 2012

Oração pelas vocações

Senhor da messe e pastor do rebanho,
faz ressoar em nossos ouvidos
o teu forte e suave convite:
"Vem e segue-Me"!

Derrama sobre nós o teu Espírito:
que Ele nos dê sabedoria
para ver o caminho
e generosidade para seguir a tua voz.

Senhor, que a messe não se perca
por falta de operários.
Desperta as nossas comunidades
para a missão.

Ensina a nossa vida a ser serviço.
Fortalece os que querem dedicar-se
ao Reino, na vida consagrada e religiosa.
Senhor, que o rebanho não pereça
por falta de pastores.

Sustenta a fidelidade dos nossos bispos,
padres e ministros.
Dá perseverança os nossos seminaristas.

Desperta o coração dos nossos jovens
para o ministério pastoral na tua Igreja.

Senhor da messe e pastor do rebanho,
chama-nos para o serviço do teu povo.

Maria, Mãe da Igreja,
modelo dos servidores do Evangelho,
ajuda-nos a responder "sim".
Ámen.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Agenda de Maio

Maio é especial. Começa com as maias nas portas e termina com a memória da visitação de Isabel a sua prima. Para muitos é o mês de Maria e é, mas como não sentir intensamente todo o palpitar de esperança da jovem mamã nos dias santos do mês do Advento, antes do Natal? Seja, afinal Maio e Maria começam pela mesma letra. De Segunda a Sexta, às nove da noite, havemos de reunir-nos para com Ela rezarmos solenemente o Terço.
Mas Maio tem mais, muito mais. Tem tantas coisas, tantas coisas que os seus dias são favos tão cheios de mel, que dá pena não sabermos, não darmos juntos graças a Deus.

Dia 1 | Dia de São José Operário
Esta não é uma data maior do ano cristão. E mo mês existem até outras que são bem maiores. Mas nestes dias tão tro(i)kados fazemos bem em incidir a luz da fé sobre o mundo do trabalho. Afinal, José, trabalhou a vida inteira, cumpriu os seus deveres de operário, sustentou a sua família, ensinou o Filho a trabalhar e colaborou com a sua comunidade.
Por intercessão de São José Operário, rezemos neste seu dia pelos trabalhadores do mundo inteiro, especialmente pelos privados de direitos e os que se viram obrigados a imigrar.

Dia 4 | Visita do Vigário Geral da Ordem
Durante dia e meio o P. Emilio Martinez, Vigário Geral da Ordem, estará de visita à Comunidade. As outrora tão temidas visitas canónicas são hoje, sobretudo, motivos de acção de graças. E se necessário de correcção da rota.
O P. Emilio reunirá em particular com cada religioso da Comunidade, com toda a Comunidade, com a Equipa Coordenadora do Movimento Carmo Jovem e com as Irmãs Carmelitas. No dia 18, na Figueira da Foz, clarminhará durante a noite com os jovens.
Rezemos pela missão da Ordem no mundo.

Dia 6 | Dia da Mãe
O primeiro domingo de Maio é o Dia da Mãe. A bem dizer esse é o dia comercial, porque o da Imaculada continua a ser o verdadeiro. Mas convenhamos, em Dezembro as flores são mais caras... A verdade, porém, é que a elas lhes basta ver os filhos animados, felizes, realizados. Algo difícil nos tempos que correm! Por isso, não as esqueceremos: para elas, beijos e orações.

Dia 16 | Dia de São Simão Stock
Simão Stock é a prova de que Deus é solícito e atento. Deve ter sido poderoso e influente, porém vivia como pobre, dentro duma estreita cela eremítica: o tronco duma árvore! Mal os Carmelitas chegaram, fugidos, a Inglaterra, protegeu-os. (Se fosse só pobre não estaria ao seu alcance protegê-los!) Depois juntou-se-lhes, professou na Ordem e chegou a Prior Geral. E ensinou-nos a rezar intensamente ao Céu. Foi a Frei Simão que Nossa Senhora do Carmo entregou o seu sinal protector, o Escapulário!

Dia 22 | Dia de S. Joaquina de Vedruna
Aos 12 anos quiz ser Carmelita Descalça. Mas eram jovenzíssima! Casou aos 16, enviuvou aos 33. Entretanto, morreram-lhe três filhos, casaram dois e quatro entraram de frades e freiras. De novo pensou em fazer-se Carmelita. Acabou fundando a Congregação das Carmelitas da Caridade, que se dedicou aos doentes, à oração e à educação das meninas pobres.

Dia 24 | Aniversário (Maioridade!) do GAF
O GAF nasceu no Ano Internacional da Família, em 1994. Em palavras da actual Coordenadora, Dra Isabel Fernandes, nasceu com uma missão: desenvovler respostas sociais de qualidade, promover os direitos e a qualidade de vida, a inclusão e a cidadania de indivíduos e das famílias em situação de vulnerabilidade social ou económica. Há dezoito anos a missão parecia heróica, hoje precisa dos milagres quotidianos da competência e da solidariedade, e, por que não, da nossa empenhada oração.Dia 25 | Dia de S. Maria Madalena de PazziAté à adolesccência só teve olhos para Jesus. Quando aos 17 anos os nobres Pazzi quiseram casá-la, declarou já só ser de Jesus. Entrou para o Carmelo de Florença e viveu com um só lema: olhar só para Jesus, porque «O Amor não é amado». Mística da Cruz foi marcada pela oração, pela Cruz e a Luz, pela Noite Escura da fé e a Chama de Amor Viva do Espírito Santo.

Dia 26 | Vigília do Pentecostes
Na Vigília do Pentecostes seis jovens da nossa comunidade receberão a Confirmação na Catedral. São quatro raparigas e dois rapazes. Dos seis, quatro são do GAF, dois deles ligados à Comunidade de Inserção. Depois de um ano de encontros quinzenais de formação, dizem-se preparados para confirmar a sua fé. Mas precisam muito da nossa oração.

Chama do Carmo I NS 147 I Abril 29 2012

Começou bem

Começou a Peregrinação da Província Portuguesa aos túmulos de São João da Cruz e Santa Teresa de Jesus. Que eles nos acompanhem.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Ver sem ver

A Palavra de Deus pronunciada no seio das nossas comunidades neste III Domingo
de Páscoa recorda-nos um facto histórico tremendo, ao mesmo tempo misterioso e doloroso. Perante os judeus Pedro tomou a Palavra para declarar que o Povo
que tanto esperara o Messias, por fim não acolhera o Messias!
E tudo terminou num desastre: "Vós rejeitastes o Santo e o Justo. Vós matastes o Autor da vida. Vós o entregastes e o rejeitastes diante de Pilatos".
Eis, a verdade: o Povo tão amado de Deus não foi capaz de reconhecer a presença do Messias que lhe fora enviado e entregou-O a Pilatos, o governador romano, que O mandou crucificar. Não culpemos os judeus porque a própria Palavra do Deus afirma: "Eu sei que agistes por ignorância, assim como vosso chefes. Deus, porém, cumpriu desse modo o que havia anunciado pela boca de todos os profetas: que o seu Cristo haveria de sofrer".
Que mistério a rejeição dos judeus! Como pôde um povo tão cheio de fé e ansioso do Messias de Deus levar Cristo à cruz, e sem saber cumprir o plano de Deus?
A mesma coisa, por sua vez, afirma Jesus no Evangelho de hoje: "Assim está escrito: O Messias sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia, e no seu Nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações".
Mas, por que deveria ser assim? Por que o plano de Deus teve de passar pela cruz tão feia, tão humilhante, tão dolorosa e sofrida?
Sim, a cruz fazia parte do plano de Deus.
Primeiro, porque nela se manifesta o que o pecado fez com o homem e do que o homem pecador se tornou capaz de fazer: de matar a Deus e se condenar a si mesmo. A humanidade pecadora – esta, que vemos hoje – de tal modo se fechou para Deus que O está matando.
Desde o início da história temos matado Deus, renegando-O, desobedecendo-Lhe, colocando-O em último lugar... Mas, simultaneamente, quando fazemos isso, destruímos-nos, desfiguramos-nos, edificamos a nossa vida pessoal e social sobre a inconsistência da areia. No mistério da cruz de Jesus, Deus nos mostra a gravidade do nosso pecado: o desastre da humanidade quando se fecha a Deus. Num mundo que brinca com o pecado e já não leva a sério a gravidade de pecar, olhemos a cruz de Jesus e veremos o que nosso pecado provoca! E assim, jamais deixará de nos impressionar a frase de São Pedro na primeira leitura de hoje: "Vós matastes o Autor da Vida!"
Eis que com o nosso pecado matámos Aquele que é a Vida e por fim nos matámos a nós!
Porém, a cruz revela também, com toda a força, até onde Deus é capaz de ir por nós: Ele é capaz de se entregar, de dar totalmente a sua vida por nós! Enfim, reparemos que o Pai tudo nos dá no Filho quanto de precioso tem!
No Filho, feito homem de dores, humilhado e derrotado, nós podemos compreender o quanto somos amados por Deus, o quanto Ele nos leva a sério, o quanto Deus é capaz de descer para nos procurar! Contemplemos a cruz e sejamos gratos a Deus que assim se nos entrega!
Por fim, a cruz revela-nos a sempre desconcertante fidelidade de Deus: nela descobrimos o verdadeiro nome do nosso Deus. O nome do nosso Deus é Fidelidade, o seu nome é Amor! Deus é fidelidade e amor do Pai em relação ao Filho. Ao Filho amado que se entregou ao Pai por nós, Deus-Pai o ressuscitou e deu-Lhe toda glória. É o que anuncia a primeira leitura de hoje: "O Deus de nossos Pais glorificou o seu servo Jesus. Vós matastes o Autor da Vida, mas Deus o ressuscitou dos mortos!"
Que mistério!
O Filho entrega-se ao Pai com toda a confiança e todo o abandono; por fim, o Filho, feito homem de dores, é glorificado pelo Pai e colocado no mais alto da glória!
Deus jamais abandona os que a Ele se confiam. Podemos imaginar o Senhor Jesus dizendo as palavras do Salmo de hoje: "Em paz me deito e adormeço tranquilo, pois só vós, Senhor Deus, dais segurança à minha vida!"
O nosso Salvador adormeceu no sono da morte certo que o Pai o acordaria para a vida! Sim, o Pai é fidelidade, o Pai é amor a Jesus! Mas, é também fidelidade e amor para conosco. Tudo quanto aconteceu com o Filho na cruz foi por nós, para nossa salvação, por que, afinal, também nós condenamos Jesus depois tanto vermos sem ver!

Chama do Carmo I NS 146 I Abril 22 2012

domingo, 22 de abril de 2012

Baptizado da Mélanie




Vinda de França chegou ao colo do orgulhoso pai Carlos e sob o olhar atento da mãe Conceição. Chama-se Mélanie («com acento no é!, se faz favor.») Mostrou potencialidades para vir a ser mulher grande e forte. Foi hoje solenemente baptizada na nossa Igreja da Senhora do Carmo. A seman começou lindamente.

Carminhada ao interior mais profundo do castelo

Antes da reunião do Grupo de Casais os jovens do Carmo fomos ao Santuário do Menino Jesus de Praga realizar a XX Carminhada do Carmo Jovem. Foi maravilhosa. Como a chuva impediu que caminhássemos até à Cidade das Lágrimas – Tongóbriga – ficamo-nos pelo Santuário. Que bela jornada! Que bela carminhada até ao inteiror, até ao mais íntimo mais íntimo, até à secreta séptima morada. Quem disse que os jovens não chegam lá? Haja quem lhes mostre a porta, quem lhes aponte o caminho. (As fotos virão depois.)

Grupo de Casais



Entretanto, a vida corre. O Grupo de Casais (para quando o nome oficial?) reuniu-se mais uma vez. Foi uma reunião interessante, participada, a tope. Oração, notícias, programação, reflexão e debate sobre a história e a vida da nossa Família Maior  a Ordem do Carmo. No fim um chá e um bolo de chocolate de Barcelos, – uma especialidade, digo-lhes! Depois cantámos os parabéns ao Fabrizio! Depois dos parabéns pelos 29 aninhos ficámos a saber que a família vai crescer. Donde virá? Donde virá? Nós já sabemos. Não sabemos ainda se menino, se menina. Mas iremos contar.

Visita da Camila


No Domingo de Pascoela o Jorge e a Gabi, casados há dois anos e abençoados com o nascimento da Camila, vieram apresentá-la e pedir para ela a graça do Baptismo. O tio Cláudio, a medo, acabou pegando pela primeira vez na sobrinha.
Parabéns, tens jeito, rapaz. Por isso, não penses demais na crise!

Casamento da Ana Cristina e Marcelo



No Sábado de Páscoela a Ana Cristina e o Marcelo (que foi aqui Seminarista do Menino Jesus), de Santa Maria do Geraz do Lima, celebraram aqui, sob o lhar da Mãe do Carmo, os votos matrimoniais de sim fiel, amoroso e eterno. O Simão, também ex-seminarista e artista fotografo posou ao lado dos amigos.

Às armas! às armas




Como é que se consegu tudo isto? Com muita consulta. Com muito mail trocado. Com muita reflexão. E com muitos conects. E oração. E o Espírito Santo a ajudar.

E no Domingo igual


No Domingo da Ressurreição venerámos igualmente a Santa Cruz com um ósculo agradecido.

Beijo pascal





No fim veneramos a Santa Cruz onde Cristo nos alcançou a salvação e distribuimos flores que encheram de alegria e festa pascal os corações e as caras.

Louvor


Louvámos, glorificámos e incensámos a Cristo glorioso e a Comunidade peregrina e celebrante.

Água Viva!

Renovámos as Promessas do Baptismo e os Votos Religiosos

Vitória

A cruz ergueu-se vitoriosa, gloriosa, salvadora.

Vigília Pascal





 A Vígília Pascal começou com sombra, Fogo Novo e a luz valente do Cìrio Pascal.

Sexta-feira Santa

A Sexta-feira foi sombra. O Sábado foi silêncio.

Quinta-feira Santa


O Quinta-feira Santa na nossa comunidade foi cheia de calor e luz!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Faleceu o sr. João Marinho da Costa

Faleceu esta Segunda-feira, dia 16, a meia manhã, no IPO-Porto, depois de doença prolongada, o sr. João Marinho da Costa, pai do Frei João Costa, da nossa comunidade. Que descanse em paz. Por ele e pela sua família a nossa oração fraterna e a nossa amizade.

domingo, 15 de abril de 2012

A Páscoa não acaba nunca!

Depois da noite vem o dia, e quando chegou o dia primeiro da semana o Senhor ressuscitou.
Nesse mesmo dia e oito dias depois Ele apresentou-se aos seus amigos mais amigos, os discípulos, congregados em uma reunião presidida pelo medo, e mostrou-lhes os sinais gloriosos da Paixão. Ele era vencedor e por isso lhes aparecia para os confirmar na fé. Depois transmitiu-lhes o Seu Espírito e com Ele os dons pascais: a reconciliação e a paz.
É por essa razão que esse dia primeiro é desde sempre o Dia do Senhor.
O Evangelho deste domingo segundo da Páscoa é sumamente belo e cheio de frescor. Ele refresca sobretudo a memória que temos do dia maravilhoso de Páscoa – o dia da Ressurreição.
Na verdade, já passaram oito dias da celebração da Páscoa do Senhor, que, porém, são como um só, porque, afinal, a matemática pascal é outra matemática! Mas com resultados sempre certos.
No tempo da Ressurreição, os oito dias primeiros são como um dia luminoso e contrastante com as trevas que envolveram e mataram Jesus. De facto, segundo São João, chegado o duro momento da morte que ninguém quer, Jesus disse: Chegou a hora! Era uma hora nocturna e cheia das nossas trevas, que Jesus bem sentiu.
A nós, cristãos, foi-nos dada a possibilidade de tocar a espessura dessa hora que durou mais que sessenta minutos, porque é uma hora que representa um drama – todo o drama da traição, condenação, paixão e morte de Jesus, o Inocente.
Foi uma hora muito negra! E sempre que em algum lugar houver traição, condenações injustas, ódios ou mentiras que firam a humanidade o negrume da hora continuará adensando-se.
Porém, este dia de dias foi também dia para cantarmos, rejubilarmos e louvarmos a inesperada luz da Ressurreição.
Afinal, depois de tanto desespero negro nos olhos e na alma, ninguém esperava tanta luz! Todos nós temos bem fresca a memória desse negrume, e bem presente a memória dessa frescura feita só de luz pascal que ora vivemos!
E convém que não percamos a memória de nada: nem da noite nem das trevas em que participámos e produzimos, nem da luz nem da alegria da vida nova a que nos abrimos e juntos comungámos.
Esta memória não nos atraiçoa, pois nós bem sabemos que depois da noite vem o dia.
E este dia é o nosso tempo.
Este é o tempo em que vai clareando a noite até ser completamente dia, o dia da Igreja em Deus. Este tempo é afinal a nossa pereginação na fé. Para nós não é ainda completamente dia, mas já não é só noite. Ainda suportamos algo do peso das trevas, pois ainda carregamos o peso dos nossos pecados e os pecados dos demais. E ainda muitos se riem de nós olhando-nos com indiferença e gozo. E isso pesa-nos. Mas goze quem goze, nós já vimos e vivemos a luz da Ressurreição e no meio de nós temos o Corpo de Cristo! Nós escutamos a Palavra de Jesus e consagramos o Pão e assim fazemos juntos memória do dom de Jesus aos seus amigos até ao fim dos tempos. Sim, até ao fim há-de brilhar a nova luz, sem titubeios nem esmorecimentos.
E esta mesma Igreja pecadora é também a Igreja santa. Nela abunda o escuro do pecado e superabunda a luz da graça. O Sangue derramado pelos nossos pecados corre generoso nos sacramentos do Baptismo e da Reconciliação. E inunda a Igreja de luz.
Podem rir-se de nós, ameaçar-nos ou virar-nos as costas, porém o que agora nós estamos a assistir é a um belo e resplendente amanhecer.
Vamos assistindo desde já ao nascer do dia da Ressurreição, mas somos penumbra e não ainda inteiramente luz. Porém, este dia já não tem ocaso, porque Jesus não poderá morrer segunda morte! Nem já nenhuma traição poderá atraiçoá-lO novamente, nem jamais O esmagará mentira alguma.
Este dia que vai nascendo com a Ressurreição do Senhor somos nós, nós mesmos, nós os constituídos em aurora duma nova humanidade! Este dia jamais acabará e a noite terá o seu fim. Tudo o que é humano: as culturas e as línguas, os pensamentos e os afectos, as artes e as religiões, todas as coisas chegarão um dia à clara luz que não se extingue. Entretanto, despedimo-nos do primeiro dia da luz, que termina com o término da Oitava da Páscoa – o Dia de Páscoa. Mas não nos despedimos nem da luz nem da Páscoa. Seguiremos celebrando a Páscoa por mais quarenta dias, até à festa do Pentecostes!
Mas nem depois do Pentecostes acaba a Páscoa, porque a Páscoa não termina nunca! Em cada Eucaristia o Pão Vivo é Cristo Vivo e renovado para nós, é para nós maravilha pascal sem fim. Em cada baptizado e em cada crismado continua a realizar-se Páscoa e identificação com Cristo pascal e glorioso!
A Páscoa não acaba nunca!
Bendito seja Deus que nos convida a celebrar a Páscoa e nos renova sempre o mistério pascal.
Bendito seja Deus que a todos nós nos promete o Espírito Santo.
A Ele toda a honra e louvor.
Amen.
Chama do Carmo  I NS 145 I Abril 15 2012

sábado, 7 de abril de 2012

Vencemos!

Sabado Santo


Dormi na cruz, e a lança que por ti atravessou o meu lado,
tu que no paraiso dormiste e que do teu lado deste origema Eva.
O meu lado curou as dores do teu.
O meu sono tirou-te do sono do abismo.
A minha lança eliminou aquela espada que te ameaçava no Paraiso.
(De uma homilia antiga)