Somos Carmelitas Descalços, filhos de Santa Teresa de Jesus e São João da Cruz, Ordem dos Irmãos da Bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, Senhora do Sim, nossa Mãe e nossa Irmã, em Viana do Castelo, Alto Minho, Portugal, a viver «em obséquio de Nosso Senhor Jesus Cristo e a servi-l’O de coração puro e consciência recta».
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Agradecimento ao Papa em nome da Ordem
O Papa tinha mostrado gosto de visitar a Igreja de Nossa Senhora da Vitória, ao cuidado dos Padres Carmelitas Descalços. É aqui que se venera o muito conhecido Menino Jesus de Praga.
À sua chegada Bento XVI recebeu a saudação do P. Albert Wach, Definidor Geral para a Europa Central e enviado especial do Geral da Ordem, P. Saverio Cannistrà, que se encontra de visita à Ilha de Madagáscar. Em nome do Governo Geral e de toda a Ordem o Padre Albert agradeceu ao Papa «por ter escolhido a Igreja do Menino Jesus de Praga, de que somos responsáveis, para iniciar a sua visita à Republica Checa.»
Ao mesmo tempo o Padre Albert agradeceu ao Papa ter trazido da Santa Sé uma coroa de ouro que ofereceu ao Menino Jesus de Praga, e afirmou que «no prefácio do seu livro Jesus de Nazaré, Vós, Santidade, manifestastes a esperança de num segundo tomo escrever um capítulo dedicado à infância de Jesus. Neste Santuário e em nome de toda a Ordem quero dizer-lhe, Santo Padre, esperamos ler a vossa palavra.»
Bodas de Prata em Alvarães
Pinturas na cara
Não te rendas
de alcançar e começar de novo,
aceitar as tuas sombras
enterrar os teus medos,
largar o lastro,
retomar o voo.
Não te rendas que a vida é isso,
continuar a viagem,
perseguir os teus sonhos,
destravar os tempos,
arrumar os escombros,
e destapar o céu.
Não te rendas, por favor, não cedas,
ainda que o frio queime,
ainda que o medo morda,
ainda que o sol se esconda,
e se cale o vento:
ainda há fogo na tua alma
ainda existe vida nos teus sonhos.
Porque a vida é tua, e teu é também o desejo,
porque o quiseste e eu te amo,
porque existe o vinho e o amor,
porque não existem feridas que o tempo não cure.
Abrir as portas,
tirar os ferrolhos,
abandonar as muralhas que te protegeram,
viver a vida e aceitar o desafio,
recuperar o riso,
ensaiar um canto,
baixar a guarda e estender as mãos,
abrir as asas
e tentar de novo
celebrar a vida e relançar-se no infinito.
Não te rendas, por favor, não cedas:
mesmo que o frio queime,
mesmo que o medo morda,
mesmo que o sol se ponha e se cale o vento,
ainda há fogo na tua alma,
ainda existe vida nos teus sonhos.
Porque cada dia é um novo início,
porque esta é a hora e o melhor momento.
Porque não estás só, por eu te amo.
(Mario Benedetti)
Algumas singularidades da mais jovem Doutora da Igreja
2. É a mais moderna e a mais próxima ao nosso tempo.
3. A causa do doutoramento de Teresa de Lisieux é a primeira que se tramita após a suspensão destas causas decretada por Paulo VI, em 1972.
4. É também a primeira que se instrui desde que entrou em vigor a constituição apostólica Pastor bonus de João Paulo II, de 28 de junho de 1988.
5. Teresinha é o único Doutor da Igreja que viveu no século XIX.
6. As cartas postulatórias para seu doutoramento eclesial não foram redigidas pelos bispos isoladamente, mas por Conferências Episcopais nacionais, que antes não existiam.
7. A Positio para o processo doutoral de Santa Teresinha é a mais ampla, a mais rigorosa e a mais rápida pelo tempo de sua redação (dois meses).
8. Transcorreu um verdadeiro recorde entre o anúncio deste doutoramento, feito pelo Papa e a sua efetiva proclamação: para Santa Teresa de Jesus, três anos 1967-1970; para S. Teresa do Menino Jesus, 55 dias).
9. Teresinha é o único Doutor da Igreja declarado por João Paulo II em seus 20 anos de pontificado.
10. Houve a novidade de se anexar esta declaração de Doutora da Igreja com a juventude e os jovens (Paris, Jornada Mundial da Juventude, 24-8-97; Roma, 19-10-97).
11. Fez-se coincidir intencionalmente esta proclamação com o dia do 70o. aniversário do patronato de Santa Teresinha sobre as Missões e os Missionários do mundo inteiro.
12. Foi a primeira proclamação doutoral celebrada com toda solenidade na praça de São Pedro.
13. A Missa concelebrada foi marcadamente poliglota, com textos em 12 línguas: Latim, grego, italiano, francês, espanhol, inglês, português, polaco, filipino, chinês, swahili e paleoeslavo conforme a liturgia bizantina russa.
14. A nova Doutora da Igreja é a autora mais editada, mais traduzida, mais lida, mais conhecida e mais venerada pelos cristãos orientais e ocidentais, por muitos não cristãos e até por não crentes.
Foi há 112 anos
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Um vazio que só Deus pode preencher
Jesus não permanece distante, não se afasta de nós. Aprendamos com S. Teresa ter esta intimidade com Cristo: «Vi que a felicidade do mundo não existe e as coisas do mundo deixam-me sempre um vazio que só Deus pode preencher por completo!» (S. Teresa dos Andes).
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
O Papa, o Menino e os meninos
Oração de Bento XVI diante do Menino Jesus de Praga
contemplamos-te menino
e cremos que és o Filho de Deus,
que se fez homem
no seio da Virgem Maria,
por obra do Espírito Santo.
Tal como em Belém,
também nós, com Maria, José,
os anjos e os pastores,
te adoramos e te reconhecemos
como nosso único Salvador.
Fizeste-te pobre
para nos enriqueceres com a tua pobreza.
Concede-nos que nunca esqueçamos os pobres
nem todos quantos sofrem.
Protege as nossas famílias,
abençoa todas as crianças do mundo,
e faz com que o amor que nos trouxeste
possa sempre reinar entre nós
e conduzir-nos a uma vida mais feliz.
Faz, ó Menino Jesus, com que todos
possam reconhecer a verdade do teu nascimento,
para que possam saber
que vieste para trazer
a toda a família humana
luz, alegria e paz.
Tu és Deus e vives e reinas
com o Deus Pai
na unidade do Espírito Santo,
um só Deus, por todos os séculos dos séculos.
Ámen.
Saudação de Bento XVI na Igreja de Nossa Senhora da Vitória
Caros irmãos e irmãs,
Queridas crianças,
Dirijo a todos a minha cordial saudação e exprimo a alegria de visitar esta Igreja, dedicada a Santa Maria da Vitória, onde é venerada a imagem do Menino Jesus, conhecida por todos como o “Menino Jesus de Praga”.
Agradeço a Dom Jan Graubner, Presidente da Conferência Episcopal, por suas palavras de boas-vindas em nome de todos os Bispos. Dirijo uma deferente saudação ao Prefeito e às outras Autoridades civis e religiosas, que desejaram estar presentes neste encontro. Saúdo-vos, caras famílias, que viestes tão numerosas para me encontrar.
A imagem do Menino Jesus faz-nos pensar imediatamente no mistério da Encarnação, no Deus Onipotente que se fez homem, e que viveu durante trinta anos na humilde família de Nazaré, confiado pela Providência ao premuroso cuidado de Maria e de José. O pensamento vai às vossas famílias e a todas as famílias do mundo, às suas alegrias e dificuldades. À reflexão associemos a oração, suplicando ao Menino Jesus o dom da unidade e da concórdia para todas as famílias. Pensamos especialmente naqueles jovens famílias, que devem fazer tantos esforços para dar aos filhos segurança e um futuro digno. Rezemos pelas famílias em dificuldades, provadas pela doença e pela dor, por aquelas em crise, desunidas ou feridas pela discórdia ou pela infidelidade. Confiemos todas ao Santo Menino Jesus de Praga, sabendo o quanto é importante a sua estabilidade e a sua concórdia para o verdadeiro progresso da sociedade e para o futuro da humanidade.
A imagem do Menino Jesus, com a ternura da sua infância, faz-nos ainda perceber a proximidade de Deus e o seu amor. Compreendemos o quanto somos preciosos aos seus olhos porque, graças a Ele, tornamo-nos filhos de Deus. Todo ser humano é filho de Deus e, pois, nosso irmão e como tal deve ser acolhido e respeitado. Possa a nossa sociedade compreender esta realidade! Toda pessoa humana seria então valorizada não por aquilo que tem, mas por aquilo que é, porque no vulto de todo ser humano, sem distinção de raça e cultura, brilha a imagem de Deus.
Isto vale sobretudo para as crianças. No Santo Menino Jesus de Praga contemplamos a beleza da infância e a predileção que Jesus Cristo sempre manifestou pelos pequenos, como lemos no Evangelho (cf. Mc 10,13-16). Quantas crianças não são amadas, nem acolhidas, nem respeitadas! Quantas são vítimas da violência e de toda forma de exploração da parte de pessoas sem escrúpulos! Possam ser reservados aos menores aquele respeito e aquela atenção que lhes são devidos: as crianças são o futuro e a esperança da humanidade.
Quero agora dirigir uma palavra particular a vós, queridas crianças, e às vossas famílias. Viestes numerosos para me encontrar e por isto vos agradeço de coração. Vós, que sois os prediletos do coração do Menino Jesus, sabei corresponder a seu amor e, seguindo Seu exemplo, sede obedientes, gentis e caridosos. Aprendei a ser, como Ele, o conforto dos vossos pais. Sede verdadeiros amigos de Jesus e recorrei a Ele sempre com confiança. Pedi a Ele por vós mesmos, pelos vossos pais, parentes, professores e amigos, e pedi também por mim. Mais uma vez obrigado pela vossa acolhida e de coração vos abençoo, enquanto invoco sobre todos a proteção do Santo Menino Jesus, da sua Mãe Imaculada e de São José.
BENEDICTUS XVI
Morreu a Ir. Maria da Graça do Menino Jesus de Praga
A Irmã Maria da Graça morreu aos 88 anos de idade e 64 de consagração religiosa.
Ao Céu pedimos que a receba, a ela que reze por nós e vele sempre pelos sacerdotes.
domingo, 27 de setembro de 2009
As crianças são o futuro e a esperança da Humanidade
Bento XVI disse ainda que o Menino Jesus de Praga lembra com a ternura de sua infância a proximidade de Deus e seu amor pelos homens e frisou que "cada ser humano é filho de Deus e nosso irmão e deve ser respeitado e acolhido. Possa a nossa sociedade compreender esta realidade. A pessoa humana deve ser valorizada não por aquilo que tem, mas por aquilo que é, porque no rosto de cada pessoa, sem distinção de raça e cultura, brilha a imagem de Deus."
O Papa recordou ainda a predileção de Jesus pelas crianças e recordou aquelas que estão doentes, que não são amadas, acolhidas e respeitadas. O Santo Padre lembrou ainda as crianças que são vítimas de violência e de toda forma de exploração, e fez um apelo para que sejam respeitadas. "As crianças são o futuro e a esperança da humanidade" – frisou o Pontífice.
Enfim, o Santo Padre pediu às crianças para que rezem por seus pais, parentes, professores, amigos e também por ele e invocou sobre todos a bênçãos do Menino Jesus de Praga, da Virgem Maria e São José.
Oração ao acender uma vela ou lâmpada
ofereço-Te esta luz
como sinal da minha fé e do meu amor.
Com a sua chama
quero apresentar diante de Ti
a minha oração e a minha vida,
a minha família, trabalho,
as preocupações, alegrias e tristezas,
o meu desejo
de ser fiel ao compromisso cristão,
e o meu agradecimento
por tudo o que de Ti recebi, Senhor.
Ámen.
sábado, 26 de setembro de 2009
Frases que nos fazem (XII)
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
B. Josefa Naval Girbés, Secular do Carmo
De seus pais herdou Josefa, seu grande espírito de fé, sua ardente caridade, seu amor ao trabalho e o desejo ardente de viver sempre na graça de Deus. Maria Josefa recebeu o Santo Batismo no mesmo dia em que nasceu. Desde aquele momento só a chamavam com o nome de Josefa, mas alguns de seus devotos a seguem chamando de “Senhora Pêpa”.
Quando Josefa tinha oito anos, recebeu o Sacramento da Confirmação. Adquiriu uma cultura elementar, suficiente para desenvolver-se em meio no qual se passava sua vida. Aprendeu a bordar, atividade que com tanto acerto ensinou as suas numerosas alunas.
Sua infância transcorre sem acontecimentos especiais. Em sua formação religiosa colaborou eficazmente sua mãe. Desde pequena aprendeu a amar à Santíssima Virgem, venerada perto de sua casa, no convento dos Padres Dominicanos. Desde pequena já manifestava um caráter reto, um tanto enérgico, que ela depois administraria em sua atividade apostólica.
Fez sua Primeira Comunhão quando apenas contava com nove anos e, nesta época, se comungava pela primeira vez apenas aos onze anos cumpridos.
Sua mãe morreu quando ela tinha treze anos. A Virgem dos Padres Dominicanos a inspirou que nunca a abandonaria. Josefa, com seu pai e seus três irmãos, foi viver com sua avó materna.
Resultou em uma perfeita “ama” de casa, nos afazeres próprios da família. Dedicava um grande e doce cuidado com sua avó enferma, sem deixar sua vida de piedade nem dar concessões à rotina do cansaço. A avó morreu quando Josefa contava com 27 anos, ficando nesta casa com seu pai, seu tio Joaquim e seus irmãos sobreviventes Maria Joaquina e Vicente.
Seu pai morreu aos 62 anos, quando Josefa tinha 42 anos. Sua irmã Maria Joaquina se casou, morrendo aos 43 anos de idade. Seu irmão Vicente também se casou, teve três filhos que morreram muito pequenos, assim como sua esposa, pelo que já viúvo foi viver com ela. Seu tio Joaquim, um santo varão solteiro, morreu aos 77 anos, em 1870, ano no qual Josefa convidou sua discípula e confidente Josefa Esteve Trull a viver com ela, a quem, ao morrer, deixou seus bens em usufruto vitalício para que continuasse sua obra.
Josefa era de estatura mediana, nem alta, nem baixa; mais delgada do que gorda; de pele branca e fina; rosto ovalado, tinha um dente superior um pouquinho levantado que lhe fazia graça; olhos vivos e penetrantes, porém muito modestos; cabelos castanhos que logo se tornou grisalho; voz suave e acariciadora; sorria com muita freqüência, porém nunca se lhe viu rir forte; seu andar era moderado; vestia-se de cor escura, com sapato baixo e algo largo: o conjunto era de humildade e modéstia.
Para melhor agradar e entregar-se a Deus, em 04 de dezembro de 1838, escolheu a Jesus como seu único esposo, e a Ele consagrou para sempre sua virgindade; permanecendo indiviso seu coração (I Cor 7, 32-34), em sua união com Cristo fez progressos incessantes e se dedicou com todas suas forças à sua própria santificação e ao serviço da Igreja e das almas, demonstrando assim que a virgindade é o verdadeiro sinal e estímulo do amor e uma muito especial fonte de fecundidade espiritual no mundo (Documento Conciliar Lumem Gentium 42, Concílio Vaticano II).
Buscava todas as oportunidades para anunciar a Cristo, por palavras e com obras, tanto aos não crentes, para atrai-los à fé, como aos fiéis, para instruí-los, confirmá-los na mesma e estimulá-los a um maior fervor de vida. Com esta intenção ensinava às meninas a doutrina cristã, visitava aos enfermos, ajudava os pobres, aconselhava os quantos acudiam a ela, restaurava a paz em famílias desunidas, para as mães organizava em sua casa um círculo com a finalidade de conduzi-las à formação cristã, encaminhava de novo à virtude às mulheres que se haviam apartado do caminho reto e admoestava com prudência aos pecadores.
Porém, a obra a qual concentrou todos os seus cuidados e energias, foi a da educação humana e religiosa das jovens, para as quais abriu em sua casa uma escola gratuita de bordado, atividade manual que muito conhecia. Aquela atividade que por si mesma era “comercial”, à qual acudiam com assiduidade e entusiasmo muitas jovens de todas as esferas sociais, se converteu em um centro de convivência fraterna, oração, louvor a Deus, explicação e aprofundamento da Sagrada Escritura e das verdades eternas.
Deste modo contribuiu eficazmente para o incremento religioso de sua paróquia, formando assim muito boas mães de família, fomentando o germe da vocação à vida consagrada e ensinando a todos o que significa ser membros do Povo de Deus. Por tudo isso, ganhou grande estima e fama de santidade entre o clero e o povo. Inclusive depois de sua morte, que ocorreu piedosamente em 24 de fevereiro de 1893, continuou estendendo-se sua lembrança devido à santidade de sua vida e de suas obras.
Vestida com o hábito da Terceira Ordem do Carmo, seu venerável corpo foi depositado em um humilde ataúde. Pela manhã do dia seguinte, 25 de fevereiro, se celebrou o funeral e, pela tarde, o enterro. A caixa mortuária foi levada por suas alunas; as argolas brancas que pendiam do ataúde, por quatro das menores. Josefa foi depositada em um nicho que temporariamente adquirido e, definitivamente em 1902, por dona Josefa Esteve Trull, sua discípula predileta.
Ali permaneceu incorrupta até seu translado à paróquia, em 20 de outubro de 1946. A Cúria Arquiepiscopal de Valência iniciou a Causa de sua Canonização com a celebração do Processo Ordinário informativo durante os anos de 1950-1952, ao qual se seguiu um processo adicional em 1956. Em 03 de janeiro de 1987, Sua Santidade João Paulo II aprovava o decreto sobre as virtudes heróicas de Josefa Naval Girbés, e em setembro de 1988 o milagre proposto para sua Beatificação. A cerimônia de Beatificação se celebrou em São Pedro em 25 de setembro de 1988.
Ao Menino Jesus de Praga
Il neige.
C’est décembre.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Frases que nos fazem (X)
e outras como uma montanha de cumes alcantilados.
(Mario Benedetti)
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Inspirou O Principezinho
Bento XVI vai coroar o Menino Jesus de Praga
Apesar dos números e do baixo índice de vocações, o sacerdote está optimista: «Esta situação pode mudar rapidamente, como já pudemos comprovar com os nossos próprios olhos, quando, há 20 anos caiu a Cortina de Ferro».
Um dos primeiros gestos de Bento XVI, depois de chegar à capital, será a coroação da imagem do Menino Jesus de Praga. A imagem encontra-se na Igreja de Santa Maria da Vitória desde 1628 e recebe anualmente um milhão de peregrinos, quase todos estrangeiros. A sua devoção começou no séc. XVI e estendeu-se a todos os continentes, sento especialmente activa na Índia, onde existem vários santuários.
«Muitos checos que se declaram não-crentes amam o Menino Jesus de Praga, e estou certo de que muitos acabarão por se tornar amigos dEle», adiantou o Pe Sleich.
«O coração humano é sensível à imagem do Menino Jesus, e o Natal também é uma festa querida e apreciada por pessoas não muito crentes na República Checa, apesar de ser considerada a nação mais marcada pelo ateísmo na Europa», afirmou.
Em Portugal a imagem do Divino Menino Jesus de Praga é venerada em muitas igrejas e capelas, nas igrejas dos conventos do Carmo, nos Carmelos e conta também com um Santuário que lhe está dedicado em Avessadas, Marco de Canaveses.
Frases que nos fazem (IX)
terça-feira, 22 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Frases que nos fazem (VII)
sede semeadores de confiança e de esperança, pois é profunda a sensação de extravio que frequentemente vive a juventude de hoje. (Bento XVI)
domingo, 20 de setembro de 2009
Frases que nos fazem (VI)
sábado, 19 de setembro de 2009
Frases que nos fazem (V)
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Amen
1. Assim seja! — Expressão de um desejo;
2. Aceito! — manifestação de um desejo;
3. Assim farei! — Vontade de entrega;
4. Comprometo-me! — Reforço de um compromisso;
5. Creio! — Um acto de fé;
6. Subscrevo-o! — Uma assinatura;
7. Adoro-te! — Um acto de adoração;
8. Amo-te! — Expressão de amor pessoal a Jesus e ao seu corpo místico;
9. Calo, creio e adoro! — Expressão do que já não se pode dizer;
10. Sim, assim é! — Reconhecimetno;
11. Muito bem! — Expressão de concordância;
12. Consinto, assim seja! — Expressão-eco do fiat de Maria.
(Xavier Morlans)
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Santo Alberto de Jerusalém
Alberto, pela graça de Deus chamado a ser Patriarca da Igreja de Jerusalém, aos amados filhos em Cristo, B. e outros eremitas que, sob a sua obediência, vivem junto da Fonte, no Monte Carmelo, saudações no Senhor e a bênção do Espírito Santo.
Muitas vezes e de muitos modos os Santos Padres estabeleceram como cada um - qualquer que seja o estado de vida a que pertença ou a forma de vida religiosa que tiver escolhido - deve viver em obséquio de Jesus Cristo e servi-Lo fielmente com coração puro e recta consciência. (Regra, 1-2)
Morte de Margaret M. Wilkinson, ocds
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Frases que nos fazem (IV)
terça-feira, 15 de setembro de 2009
A Palavra de Deus e a liturgia
Proposição 14
A Palavra de Deus e a Liturgia
Stabat Mater
Estava a Mãe dolorosa
Junto da Cruz, lacrimosa,
Da qual pendia o seu Filho.
Banhada em pranto amoroso,
Neste transe doloroso,
A dor lhe rasgava o peito.
Ó quão triste e quão aflita
Se encontrava a Mãe bendita,
Chorando o seu Unigénito.
Estava triste e sofria
Porque ela mesma via
As dores do Filho amado.
Quem não chora, vendo isto,
Contemplando a Mãe do Cristo
Em tão grande sofrimento?
Quem não se contristaria
Vendo a Mãe de Deus, Maria,
Padecendo com seu Filho?
Por culpa de sua gente
Viu a Jesus inocente
Cruelmente flagelado.
Viu seu Filho muito amado,
Que morria abandonado
Entregando o Seu espírito.
Dá-me, ó Mãe, fonte de amor,
Que eu sinta a força da dor,
Para que eu chore contigo.
Faze arder meu coração
Do Cristo Deus na paixão,
Para que eu sofra com Ele.
Minha Mãe, ó dá-me isto:
Trazer as chagas do Cristo
Gravadas no coração.
Do teu Filho as feridas,
Para meu perdão sofridas,
Vem reparti-las comigo.
Quero contigo chorar
E a cruz compartilhar,
Por toda a minha vida.
Junto à Cruz contigo estar,
Ao teu pranto me associar,
Desejo de coração.
Virgem das virgens, preclara
Não me negues, Mãe tão cara,
Poder contigo chorar.
Que eu viva de Cristo a morte,
Da Paixão seja seu consorte,
Celebrando suas chagas.
Que meu coração magoado,
Pela Cruz apaixonado,
Seja em Seu Sangue remido
Por Maria amparado
Que eu não seja condenado
No dia de minha morte
ó Cristo, que eu tenha a sorte,
No dia de minha morte
Ser levado por Maria.
E no dia em que eu morrer,
Faze com que eu possa ter
A glória do Paraíso.
Amen.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Pedro, nada te perturbe!
Há muita sabedoria e reflexão entre os fiéis leigos. Eles também pensam e o Espírito também os inspira. Como sugestão, aqui fica o desafio para que no futuro apareçam mais colaborações similares; aliás, devo também referir que na sequência das homilias há por vezes conversas e aportações deliciosas, que mostram que somos ouvidos por tantos corações que como eu seguem e amam o Senhor. Eis as palavras da Julieta (E nada estava mal, Ju, fica descansada.):
Boa noite, Frei João!
O desafio foi feito e aqui está o resultado!
Espero não escrever muitas asneiras!
Este é o resultado do meu "trabalho de casa" ao longo da semana. Para poder escolher os cânticos da forma mais enquadrada possível, ao longo da semana eu leio e medito antecipadamente a Palavra de Deus. Como poderás imaginar, não costumo escrever; fixo algumas ideias chave e nada mais. Desta vez, e depois do desafio lançado, procurei estruturar um pouco mais. Agradeço que corrijas o que estiver mal.
Nada te perturbe
Nada te espante
Quem a Deus tem
Nada lhe falta.
(Santa Teresa de Jesus)
Tu és o Messias!
(Pedro, Apóstolo)
Que ligação entre o pensamento de Santa Teresa e a afirmação de Pedro, que responde à pergunta de Jesus: «Quem dizem os homens que eu sou? E vós, quem dizeis que eu sou?»
Aparentemente nada une estas duas afirmações.
No entanto, vejamos com um pouco mais de atenção.
À pergunta de Jesus sobre a sua identidade, Pedro responde categoricamente: «Tu és o Messias.»
Parece que estou a vê-lo… Pedro, um homem de personalidade marcadamente primária, assume firmemente o pensar dos discípulos e auto-nomeia-se seu porta-voz: «Tu és o Messias!», sem hesitações, com convicção!
Mas a impetuosidade de Pedro quebra-se perante os ensinamentos de Jesus - «O Filho do homem tem de sofrer muito.» Pedro toma Jesus à parte e contesta-O. Poderíamos dizer que perante o anúncio de sofrimento de Jesus, Pedro procura encontrar um “final feliz” para o Mestre e para ele próprio! Jesus prossegue e vai ainda mais longe: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me.»
Para “desencanto” de Pedro e, por certo, de todos os discípulos, Jesus não é o Messias, Rei, guerreiro vitorioso, que Pedro identifica, baseado na esperança histórica do povo de Israel. E, Pedro, como qualquer um de nós, revela muita dificuldade em descolar-se desta marca histórica do seu povo. Jesus vê-se mesmo obrigado a adverti-lo com veemência: «Vai-te, Satanás, porque não compreendes as coisas de Deus, mas só as dos homens.» Como quem diz: Acorda, Pedro! Vê que te proponho uma forma bem diferente de estar no mundo: o serviço e não o poder nem a violência!
Jesus dá a conhecer aos seus discípulos a verdadeira natureza da sua identidade e da sua missão. Apresenta-lhes uma forma totalmente nova de estar na vida, de servir: a aceitação do sofrimento e da cruz como missão pessoal e de todos aqueles que O seguem. «Quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas quem perder a vida, por causa de Mim e do Evangelho, salvá-la-á.»
No entanto, Jesus não nos abandona num sofrimento inútil e solitário. O Profeta Isaías recorda-nos precisamente essa presença de Deus, sobretudo nos momentos de maior dor: «Mas o Senhor Deus veio em meu auxílio… O meu advogado está perto de mim.»
Por tudo isto, com Santa Teresa podemos afirmar: «Nada te perturbe, nada te espante, quem a Deus tem, nada lhe falta!»
E tal como afirmava o Profeta Isaías: «Quem ousará condenar-me?»
A Liturgia da Palavra desta semana deixa-nos, pela boca de S. Tiago, uma advertência que sempre devemos recordar e procurar actualizar na nossa vida: «A fé sem obras está morta.»
Não chega proclamar que Jesus é o Messias. O Cristianismo mais que conhecimento, é uma realidade vivencial. Não chega conhecê-lO (O importante, afinal, é que ninguém ama o que não conhece!). Urge, no entanto, que nos identifiquemos com Ele. Que façamos nossas as suas atitudes e comportamentos. Só assim poderemos cantar com o Salmista: «Caminharei na terra dos vivos, na presença do Senhor!»
O paradoxo do nosso tempo
Gastamos mais, mas temos menos; compramos mais, mas desfrutamos menos.
Temos casas maiores, mas famílias mais pequenas; mais comodidades, mas menos tempo.
Temos mais graus académicos, mas menos entendimento, mais conhecimento e menos poder de discernimento; mais peritos, mas ainda mais problemas; mais medicina, mas menos bem-estar.
Bebemos muito, fumamos muito, gastemos de forma perdulária, mas rimos muito pouco; guiamos muito depressa, irritamo-nos muito facilmente, deitamo-nos muito tarde… para acordamos muito cansados; lemos muito pouco, vemos muita televisão, mas só muito de vez em quando rezamos.
Multiplicámos as nossas posses, mas reduzimos nossos valores.
Falamos muito, raramente amamos e odiamos com muita frequência. Aprendemos a ganhar dinheiro para viver, mas não a viver. Adicionámos anos à vida, mas não vida aos anos.
Já fomos à lua e dela voltámos, mas temos dificuldade em atravessar a rua para saudar o nosso novo vizinho. Conquistámos o espaço exterior, mas não o espaço interior. Fizemos coisas maiores, mas não coisas melhores.
Limpámos o ar, mas poluímos a alma. Dominámos o átomo, mas não os nossos preconceitos. Escrevemos mais, mas aprendemos menos. Planeamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a viver depressa, mas não a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, para produzir mais mensagens electrónicas do que antes, mas comunicamos cada vez menos. Estes são os tempos do fast food e da digestão lenta; dos homens grandes e dos caracteres pequenos; dos grandes lucros e das relações superficiais.
São os tempos dos dois salários, mas de mais divórcios; das casas mais luxuosas, mas de lares desfeitos. São os dias das viagens rápidas, das fraldas descartáveis, dos valores morais descartáveis, das relações de uma só noite, dos corpos obesos e das pílulas que fazem tudo: levantar o ânimo, deprimir e até matar.
(George Carlin, cómico americano)
Na festa da Exaltação da Santa Cruz
fulge o mistério da cruz,
onde por nós foi suspenso
o Autor da vida, Jesus.
Ó cruz feliz, dos teus braços
do mundo o preço pendeu;
balança foste do corpo
que ao duro inferno venceu!
Árvore esplêndida e bela,
de rubra púrpura ornada,
de os santos membros tocar
digna, só tu foste achada.
Salve, ó cruz, doce esperança,
concede aos réus remissão;
dá-nos o fruto da graça,
que floresceu na Paixão”.
domingo, 13 de setembro de 2009
Quem é Jesus para mim?
É o faminto que deve ser alimentado.
É o sedento que deve ser saciado.
É o nu que deve ser vestido.
É o sem casa que deve ser alojado.
É o doente que deve ser assistido.
É o homem só que deve ser amado.
É o ídolo a quem se deve servir.
É o preso a quem se deve visitar.
É o desprezado que deve ser acolhido.
É o drogado que precisa de compreensão.
É o deficiente a quem se deve proteger.
É todo e qualquer ser humano
a quem se deve sempre atenção, respeito e ajuda.
sábado, 12 de setembro de 2009
Vou rir ou chorar?
No regresso de Jorge de Sena
Não sei, meus filhos, que mundo será o vosso.
É possível, porque tudo é possível, que ele seja
aquele que eu desejo para vós. Um simples mundo,
onde tudo tenha apenas a dificuldade que advém
de nada haver que não seja simples e natural.
Um mundo em que tudo seja permitido,
conforme o vosso gosto, o vosso anseio, o vosso prazer,
o vosso respeito pelos outros, o respeito dos outros por vós.
E é possível que não seja isto, nem seja sequer isto
o que vos interesse para viver. Tudo é possível,
ainda quando lutemos, como devemos lutar,
por quanto nos pareça a liberdade e a justiça,
ou mais que qualquer delas uma fiel
dedicação à honra de estar vivo.
Um dia sabereis que mais que a humanidade
não tem conta o número dos que pensaram assim,
amaram o seu semelhante no que ele tinha de único,
de insólito, de livre, de diferente,
e foram sacrificados, torturados, espancados,
e entregues hipocritamente à secular justiça,
para que os liquidasse «com suma piedade e sem efusão de sangue.»
Por serem fiéis a um deus, a um pensamento,
a uma pátria, uma esperança, ou muito apenas
à fome irrespondível que lhes roía as entranhas,
foram estripados, esfolados, queimados, gaseados,
e os seus corpos amontoados tão anonimamente
quanto haviam vivido,
ou suas cinzas dispersas para que delas não restasse memória.
Às vezes, por serem de uma raça, outras
por serem de uma classe, expiaram todos
os erros que não tinham cometido ou não tinham consciência
de haver cometido. Mas também aconteceu
e acontece que não foram mortos.
Houve sempre infinitas maneiras de prevalecer,
aniquilando mansamente, delicadamente,
por ínvios caminhos quais se diz que são ínvios os de Deus.
Estes fuzilamentos, este heroísmo, este horror,
foi uma coisa, entre mil, acontecida em Espanha
há mais de um século e que por violenta e injusta
ofendeu o coração de um pintor chamado Goya,
que tinha um coração muito grande, cheio de fúria
e de amor. Mas isto nada é, meus filhos.
Apenas um episódio, um episódio breve,
nesta cadeia de que sois um elo (ou não sereis)
de ferro e de suor e sangue e algum sémen
a caminho do mundo que vos sonho.
Acreditai que nenhum mundo, que nada nem ninguém
vale mais que uma vida ou a alegria de tê-la.
É isto o que mais importa - essa alegria.
Acreditai que a dignidade em que hão-de falar-vos tanto
não é senão essa alegria que vem
de estar-se vivo e sabendo que nenhuma vez alguém
está menos vivo ou sofre ou morre
para que um só de vós resista um pouco mais
à morte que é de todos e virá.
Que tudo isto sabereis serenamente,
sem culpas a ninguém, sem terror, sem ambição,
e sobretudo sem desapego ou indiferença,
ardentemente espero. Tanto sangue,
tanta dor, tanta angústia, um dia
- mesmo que o tédio de um mundo feliz vos persiga -
não hão-de ser em vão. Confesso que
muitas vezes, pensando no horror de tantos séculos
de opressão e crueldade, hesito por momentos
e uma amargura me submerge inconsolável.
Serão ou não em vão? Mas, mesmo que o não sejam,
quem ressuscita esses milhões, quem restitui
não só a vida, mas tudo o que lhes foi tirado?
Nenhum Juízo Final, meus filhos, pode dar-lhes
aquele instante que não viveram, aquele objecto
que não fruíram, aquele gesto
de amor, que fariam «amanhã».
E, por isso, o mesmo mundo que criemos
nos cumpre tê-lo com cuidado, como coisa
que não é nossa, que nos é cedida
para a guardarmos respeitosamente
em memória do sangue que nos corre nas veias,
da nossa carne que foi outra, do amor que
outros não amaram porque lho roubaram.
Jorge de Sena
Oração diante do Sacrário
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Frases que nos fazem (III)
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Frases que nos fazem (II)
Frases que nos fazem (I)
Frases que nos fazem
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
São Bartolomeu do Mar
Transcrição:
Na homilia de S. Bartolomeu do Mar
Padre Caetano pede apoio do povo e bom comportamento dos sacerdotes
A pequena Igreja de São Bartolomeu, na paróquia de Mar, em Esposende, foi, uma vez mais, exígua para tantos peregrinos. Na sua homilia, o Padre António Fernandes Gonçalves, popularmente conhecido por padre Caetano Carmelita, pediu o apoio do povo de Deus aos sacerdotes, mas também pediu bom comportamento dos padres na sua vida do dia-a-dia.
O celebrante começou por falar da simplicidade de São Bartolomeu, citando o texto de São João Crisóstomo, que lembra com admiração, o facto de homens rudes como os pescadores, terem sido capazes de levar a mensagem de Cristo a todo o mundo. São Bartolomeu também era um homem sem fé, mas depois em contacto com Jesus, acabou por ser um dos principais divulgadores da mensagem de Jesus.
Porque, disse, a palavra de Deus muda a vida de qualquer um, quando é ouvida e se deixa mudar. «É preciso deixar-se levar pela mensagem de Deus. A coisa mais importante na vida é comunicarmos com o Senhor. E São Bartolomeu encontrou-se com o Senhor, levado por Filipe, e transformou-se num grande apóstolo. Porque se encontrarmo-nos com Ele podemos mudar de ideias e de comportamentos», afirmou.
Outra mensagem forte da homilia foi o tema do Ano Sacerdotal, o anúncio da Boa Nova do Reino e a necessidade das vocações.
Ancorado nas palavras do Santo Padre, o Padre Caetano disse que a crise de vocações é um facto, pelo que é necessário proteger e apoiar os sacerdotes, como refere Bento XVI, na sua mensagem ao povo de Deus neste ano sacerdotal.
«Os padres também têm dificuldades, têm problemas e canseiras. Também alguns têm culpa pelo seu comportamento e que deixam muita desilusão nas pessoas. E neste ano temos que pensar nisto tudo: nos prós e nos contras. É um ano em que os padres devem pensar nas suas vocações e na sua forma de viver. Somos homens e temos as nossas dificuldades. Temos coisas muito lindas, muito boas, mas também temos coisas más», reconheceu.
O celebrante lembrou que fica muito mal quando os sacerdotes dão um anti-testemunho, como alertou o Santo Padre. «Isto é, ao mesmo tempo que pede ajuda e apoio aos padres, pede uma reflexão dos sacerdotes sobre a sua vida, no sentido de darem um bom testemunho de vivência cristã, de fé, de esperança e de alegria aos cristão. É um ano para fazermos um exame de consciência sobre a nossa vida, como alertava São Paulo».
Devota reclama milagre de S. Bartolomeu
A eucaristia foi concelebrada pelo pároco de Mar, Padre Jaime Cepa, e pelo Padre Alfredo Saleiro, natural de Mar e pároco de Antime.
A missa foi solenizada, como é tradição, pela Banda de Belinho.
Entretanto, ontem, o Diário do Minho encontrou uma devota de São Bartolomeu, que diz ter tido a graça de um milagre em favor da neta. Segundo Maria Otília, natural de Fradelos, Famalicão, recentemente ficou com a neta, Ana Filipa, enquanto os pais foram passar férias ao Algarve. De repente, a menina, «que falava que nem um papagaio», deixou de falar. «Fui com ela ao pediatra, que me disse que a tinha de a levar a um terapeuta da fala. Assustada, agarrei-me a S. Bartolomeu, de quem sou devota desde menina, e ficou curada. Nem sabia como telefonar aos pais para lhes dizer que a menina não estava a falar. S. Bartolomeu foi o terapeuta da fala e pediatra dela. Ele ouviu as minhas preces. Foi um milagre e hoje estou aqui para pagar a promessa», contou.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Renovação da Profissão Religiosa
E assim, ao longe, também nós participamos desta entrega entusiasta, o que mais nos deve comprometer na oração pedindo ao Senhor da Messe para que mande mais trabalhadores para esta leira da Igreja que é a família do Carmo de São João da Cruz e Santa Teresa de Jesus.
sábado, 5 de setembro de 2009
Cinco jovens noviços
Biografia de Isidoro Bakanja
http://carmojovem.blogspot.com/2009/09/terceira-apresentacao.html