Proposição 14
A Palavra de Deus e a Liturgia
A assembleia, convocada e reunida pelo Espírito para escutar a proclamação da Palavra de Deus transforma-se pela mesma acção do Espírito que se manifesta na celebração. De facto, onde está a Igreja aí está o Espírito do Senhor; e onde está o Espírito do Senhor também está a Igreja. Os padres sinodais reafirmaram que a liturgia é o lugar privilegiado onde a Palavra de Deus se expressa, tanto na celebração dos sacramentos (sobretudo na Eucaristia), mas também na Liturgia das Horas e no Ano litúrgico. O mistério da salvação narrado na Sagrada Escritura encontra na liturgia o lugar próprio do anúncio, da escuta e da acção. Por este motivo se exige que:
1. O livro da Sagrada Escritura, mesmo fora da acção litúrgica, tenha um lugar visível e de honra na igreja;
2. Deveria promover-se a prática do silêncio depois da primeira e segunda leitura, e depois da homilia;
3. Devem promover-se celebrações da Palavra de Deus, centradas nas leituras dominicais;
4. Proclamem-se as leituras da Palavra de Deus desde livros litúrgicos dignos, ou seja, por Leccionários e Evangeliário que são tratados com o mais profundo respeito pela Palavra de Deus que guardam;
5. Valorize-se o Evangeliário com uma procissão anterior à proclamação, especialmente nas Solenidades;
6. Evidencie-se o papel dos servidores da proclamação: leitores e cantores;
7. Formem-se adequadamente os leitores e leitoras, de modo que possam proclamar a Palavra de Deus de maneira clara e compreensível. Que sejam convidados a estudar e testemunhar com a vida os conteúdos da Palavra que lêem;
8. Proclama-se a Palavra de Deus de forma clara, com domínio da dinâmica da comunicação;
9. Não se esqueçam, particularmente na liturgia eucarística, as pessoas para quem é difícil ouvir a Palavra de Deus;
10. Faça-se um uso competente e eficaz dos instrumentos acústicos.
Sem comentários:
Enviar um comentário