A visita do Papa à República Checa, de 26 a 28 de Setembro, voltará a dar «visibilidade e presença» a Cristo, num país em que apenas 25% da população se declara crente, afirmou o Pe Petr Sleich, prior do Carmo de Praga.
Apesar dos números e do baixo índice de vocações, o sacerdote está optimista: «Esta situação pode mudar rapidamente, como já pudemos comprovar com os nossos próprios olhos, quando, há 20 anos caiu a Cortina de Ferro».
Um dos primeiros gestos de Bento XVI, depois de chegar à capital, será a coroação da imagem do Menino Jesus de Praga. A imagem encontra-se na Igreja de Santa Maria da Vitória desde 1628 e recebe anualmente um milhão de peregrinos, quase todos estrangeiros. A sua devoção começou no séc. XVI e estendeu-se a todos os continentes, sento especialmente activa na Índia, onde existem vários santuários.
«Muitos checos que se declaram não-crentes amam o Menino Jesus de Praga, e estou certo de que muitos acabarão por se tornar amigos dEle», adiantou o Pe Sleich.
«O coração humano é sensível à imagem do Menino Jesus, e o Natal também é uma festa querida e apreciada por pessoas não muito crentes na República Checa, apesar de ser considerada a nação mais marcada pelo ateísmo na Europa», afirmou.
Em Portugal a imagem do Divino Menino Jesus de Praga é venerada em muitas igrejas e capelas, nas igrejas dos conventos do Carmo, nos Carmelos e conta também com um Santuário que lhe está dedicado em Avessadas, Marco de Canaveses.
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