sábado, 31 de agosto de 2013

Hino à humildade

 

A humildade é serena e atenciosa,
é grata nas amizades e calma nas afrontas.
O humilde não se exalta com a prosperidade,
nem se perturba com a adversidade;
O humilde não pede serviços nem os impõe;
por deferência, é o primeiro a saudar
e o último a sentar-se;
O humilde não se deixa seduzir pelos aduladores,
nem espera o favor dos aplausos;
evita o coro das aclamações,
porque o louvor ofende a modéstia da boa consciência.
Não dá ouvidos a vozes aduladoras
aquele que se reconhece indigno desse louvor;
e tolera com dificuldade os louvores dos amigos
aquele que os merece.
Todavia, se cai nalguma falta,
o humilde espera que seus atos sejam notados
e justamente censurados.
A humildade anda sempre acompanhada pela bondade.
Assim como não sabe ofender ninguém,
também não se queixa das afrontas.
Nas discussões, o homem humilde tem mais satisfação
em calar-se do que em vencer;
nos juízos, antes quer parecer ignorante
do que ser tido como imprudente;
é moderado no falar
e prudente no responder».

São Valeriano

Humildade


 
Não acredito que cada um tenha o seu lugar. Acredito que cada um é um lugar para os outros
DANIEL FARIA

Autoretrato

O Papa gosta de estar com as pessoas!

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Fundação em Timor (preparação)


Do dia 29 de Julho ao 12 de Agosto, o P. Joaquim Teixeira, Provincial de Portugal e o P. Miguel Márquez, Provincial de Castela e Presidente da Conferência Ibérica de Provinciais, visitaram a ilha de Timo Leste a fim de no local prepararem a futura fundação dos Carmelitas Descalços neste país.
Esta fundação está apoiada pelo Governo Geral e foi assumida pela Província de Portugal e depois pela Conferência Ibérica.
Neste momento existem já quatro carmelitas originários do país: O P. Nuno e o P. Noé, que realizaram a sua formação em Portugal, e dois que estão a terminar o Noviciado: Frei Eugénio e Frei Vítor. Existe ainda um punhado mais de candidatos disposto a iniciar a formação carmelitana.
Chegamos a Dili no dia 2 de Agosto, depois de alguns dias em Jakarta. O P. Noé Martins tinha-se adiantado a nós e preparara os diversos encontros e celebrações. Assim, entrevistamo-nos com D. Alberto Ricardo, bispo de Dili; com o Secretário do Núncio, Mons. Rodrigo, e várias vezes com os jesuítas portugueses P. Martins e P. João Felgueiras, que vivem no país há mais de quarenta anos; com o P. Jovito, prefeito de estudos do Seminário Maior de Dili, com as Carmelitas Descalças de Hera e ainda com as famílias dos carmelitas timorenses.
O bispo de Dili convidou-nos a estabelecermo-nos próximos da capital, numa casa que dê apoio e formação espiritual, e anima-nos a termos uma presença na montanha para colaborarmos na pastoral da diocese. Visitámos por isso na zona de Hera e Tíbar seis possíveis terrenos para construção, dialogamos sobre preços e condições, e escutámos os conselhos de quem trabalha na pastoral da Ilha. Por fim enviámos o nosso dossier aos nossos superiores e à Conferência Ibérica a fim de que sejam dados os passos adequados.
Oremos pela situação de Timor, país cheio de vitalidade e em crescimento demográfico, económico e vocacional, onde ainda se sentem as feridas da guerra.
Agradecemos de coração a hospitalidade das suas gentes e a orientação de todos os que nos apoiaram nesta bela e esperançosa viagem.
 
P. Miguel Márquez