Somos Carmelitas Descalços, filhos de Santa Teresa de Jesus e São João da Cruz, Ordem dos Irmãos da Bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, Senhora do Sim, nossa Mãe e nossa Irmã, em Viana do Castelo, Alto Minho, Portugal, a viver «em obséquio de Nosso Senhor Jesus Cristo e a servi-l’O de coração puro e consciência recta».
domingo, 29 de junho de 2008
Introdução à Eucaristia de abertura solene do ano Paulino
Chamo-me Paulo.
Sou apóstolo do Senhor Jesus, depois de ter nascido cristão como um aborto.
Nasci judeu na cidade de Tarso da Cilícia;
mas fui instruído em Jerusalém aos pés de Gamaliel.
Fui educado no rigor da Lei e era cheio de zelo pelas coisas de Deus.
Na minha juventude julguei ser meu dever opor-me ao nome de Jesus Cristo.
Em Jerusalém e em muitos outros lugares persegui os cristãos.
Prendi numerosos santos e consenti no martírio de todos,
também no de Estêvão que tinha sido meu companheiro de escola!
Fui um perseguidor furioso, até mesmo em cidades estrangeiras.
Numa dessas perseguições, a caminho de Damasco, Cristo alcançou-me
por volta do meio dia e envolveu-me numa luz intensa vinda do céu.
Quando me levantei nada via e para entrar na cidade
tive de ser amparado pelos meus companheiros.
Ali recebi o Baptismo das mãos de Ananias.
Depois retirei-me para o deserto onde afeiçoei a minha alma à Palavra de Jesus,
que me considerou digno de evangelizar e me pôr ao Seu serviço.
E se antes fora blasfemo, perseguidor e violento
agora era pastor manso, e solícito; e missionário ardente e incansável pela Igreja.
Eu que fora lobo feroz, era agora pregoeiro de Cristo entre as Nações.
Por isso sofri fome, sede e nudez; fui esbofeteado e andei errante;
cansei-me a trabalhar porque me fiz servo de todos.
Com os fracos fui fraco; fui tudo para todos para salvar a alguns.
Tudo fiz por causa do Evangelho!
Estive muitas vezes em perigo de morte.
Cinco vezes recebi dos Judeus os 40 açoites menos um.
Três vezes fui flagelado com vergastadas. Uma vez fui apedrejado.
Naufraguei três vezes, e passei uma noite e um dia inteiro no alto mar…
A minha preocupação foi sempre a solicitude pelas Igrejas!
Acorrentado, acabei a vida em Roma, como prisioneiro no Senhor!
E é assim que vos exorto a proceder de modo digno do chamamento cristão.
Porque nós somos filhos de Deus em Cristo Jesus, mediante a fé.
Por fim o tempo da minha partida chegou.
Eu combati o bom combate, concluíra a minha carreira, guardara a fé!
Eu, Paulo, Apóstolo, peço-vos para vos esquecerdes do que fica para trás,
E a lançar-vos para o que vem à frente!
Correi em direcção à meta, para o prémio que Deus tem para vos dar!
Com toda a convicção vos exorto a proclamar a Palavra!
A insistir a propósito e fora de propósito!
A anunciar com toda a paciência e doutrina!
A argumentar e a exortar,
nestes tempos em que aos homens custa ouvir a sã doutrina.
Na minha oração de missionário em casa do Pai lembro-me de vós,
e por vós dou graças ao Senhor,
pela vossa participação alegre no anúncio do Evangelho.
Quero e estimo que o vosso amor aumente sempre mais e mais;
e sempre mais seja honrada e louvada a Santíssima Trindade.
Ámen!
Sou apóstolo do Senhor Jesus, depois de ter nascido cristão como um aborto.
Nasci judeu na cidade de Tarso da Cilícia;
mas fui instruído em Jerusalém aos pés de Gamaliel.
Fui educado no rigor da Lei e era cheio de zelo pelas coisas de Deus.
Na minha juventude julguei ser meu dever opor-me ao nome de Jesus Cristo.
Em Jerusalém e em muitos outros lugares persegui os cristãos.
Prendi numerosos santos e consenti no martírio de todos,
também no de Estêvão que tinha sido meu companheiro de escola!
Fui um perseguidor furioso, até mesmo em cidades estrangeiras.
Numa dessas perseguições, a caminho de Damasco, Cristo alcançou-me
por volta do meio dia e envolveu-me numa luz intensa vinda do céu.
Quando me levantei nada via e para entrar na cidade
tive de ser amparado pelos meus companheiros.
Ali recebi o Baptismo das mãos de Ananias.
Depois retirei-me para o deserto onde afeiçoei a minha alma à Palavra de Jesus,
que me considerou digno de evangelizar e me pôr ao Seu serviço.
E se antes fora blasfemo, perseguidor e violento
agora era pastor manso, e solícito; e missionário ardente e incansável pela Igreja.
Eu que fora lobo feroz, era agora pregoeiro de Cristo entre as Nações.
Por isso sofri fome, sede e nudez; fui esbofeteado e andei errante;
cansei-me a trabalhar porque me fiz servo de todos.
Com os fracos fui fraco; fui tudo para todos para salvar a alguns.
Tudo fiz por causa do Evangelho!
Estive muitas vezes em perigo de morte.
Cinco vezes recebi dos Judeus os 40 açoites menos um.
Três vezes fui flagelado com vergastadas. Uma vez fui apedrejado.
Naufraguei três vezes, e passei uma noite e um dia inteiro no alto mar…
A minha preocupação foi sempre a solicitude pelas Igrejas!
Acorrentado, acabei a vida em Roma, como prisioneiro no Senhor!
E é assim que vos exorto a proceder de modo digno do chamamento cristão.
Porque nós somos filhos de Deus em Cristo Jesus, mediante a fé.
Por fim o tempo da minha partida chegou.
Eu combati o bom combate, concluíra a minha carreira, guardara a fé!
Eu, Paulo, Apóstolo, peço-vos para vos esquecerdes do que fica para trás,
E a lançar-vos para o que vem à frente!
Correi em direcção à meta, para o prémio que Deus tem para vos dar!
Com toda a convicção vos exorto a proclamar a Palavra!
A insistir a propósito e fora de propósito!
A anunciar com toda a paciência e doutrina!
A argumentar e a exortar,
nestes tempos em que aos homens custa ouvir a sã doutrina.
Na minha oração de missionário em casa do Pai lembro-me de vós,
e por vós dou graças ao Senhor,
pela vossa participação alegre no anúncio do Evangelho.
Quero e estimo que o vosso amor aumente sempre mais e mais;
e sempre mais seja honrada e louvada a Santíssima Trindade.
Ámen!
sábado, 28 de junho de 2008
Ex-seminaristas
Hoje, Sábado, 28 de Junho de 2008, reuniram-se os ex-Seminaristas da Geração de 80. A convocatória é feita nas asas da saudade que se estende de coração em coração a todos aqueles que passaram pelo Seminário Missionário Carmelitano de Viana do Castelo e Avessadas. A Geração de 80 abrange todos aqueles que olham os pioneiros como avós, mas reivindicam o mesmo amor ao Seminário e à Ordem, embora, talvez, em moldes diferentes e mais juvenis.
Rezam as crónicas que o Padre Carlos Gonçalves faz de alavanca e anima o serão, as refeições, as orações, as chegadas e as partidas. Ou ao contrário, não interessa.
Os ex-Seminaristas eram 10, um número bem menor que o pequeno reduto gaulês da história dos quadradinhos. Talvez o rebanho mais pequenino dos últimos tempos. Mas ainda assim, prometem não desistir e voltar todos os anos. E o Astérix também.
O evento foi fotografado e as fotos vão aparecer e aparecerão outras que já fazem parte da história e merecem ficar no blog.
As fotos mostrarão que já estamos crescidos. Há meninos e meninas, uns de peito e outros nem por isso. A família cresceu. E do Carmo também. Também ainda que apressadamente gostei de ir abraçar os Ex-. E vê-los crescidos e eu como eles. E sobrinhos a saltar para a piscina ou a aprender uns truques no campo de futebol.
Há coisas que não merecem acabar.
Rezam as crónicas que o Padre Carlos Gonçalves faz de alavanca e anima o serão, as refeições, as orações, as chegadas e as partidas. Ou ao contrário, não interessa.
Os ex-Seminaristas eram 10, um número bem menor que o pequeno reduto gaulês da história dos quadradinhos. Talvez o rebanho mais pequenino dos últimos tempos. Mas ainda assim, prometem não desistir e voltar todos os anos. E o Astérix também.
O evento foi fotografado e as fotos vão aparecer e aparecerão outras que já fazem parte da história e merecem ficar no blog.
As fotos mostrarão que já estamos crescidos. Há meninos e meninas, uns de peito e outros nem por isso. A família cresceu. E do Carmo também. Também ainda que apressadamente gostei de ir abraçar os Ex-. E vê-los crescidos e eu como eles. E sobrinhos a saltar para a piscina ou a aprender uns truques no campo de futebol.
Há coisas que não merecem acabar.
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Paulo, apóstolo das nações (V)
Suas cartas mostram o feitio humilde e despretensioso do grande Evangelizador. Em diversas passagens aparece a constante preocupação do Apóstolo em falar simples e ao alcance de todos.
Sentindo-se devedor de todos, Paulo sabia que a sua dívida maior era para com Cristo. Aquele Saulo, perseguidor implacável da Igreja e pavor dos primeiros cristãos; este foi o homem que Cristo escolheu para levar o Evangelho ao mundo.
E foi para cumprir a sua missão que ele viveu viajando sempre, sem descanso. Sofrimentos de toda sorte, até mesmo o martírio, tudo ele aceitou para de alguma forma, retribuir a sua escolha para o apostolado.
Na sua segunda carta a Timóteo (2, 9), Paulo diz que embora ele estivesse preso, a Palavra de Deus nunca seria encarcerada. De facto, confinado à sua casa, em Roma, e mesmo no cárcere, o Apóstolo continuou a pregar e a fazer discípulos. Somente a morte pôde calar a sua voz, no entanto suas palavras e o seu testemunho permanecem até hoje entre nós.
Sentindo-se devedor de todos, Paulo sabia que a sua dívida maior era para com Cristo. Aquele Saulo, perseguidor implacável da Igreja e pavor dos primeiros cristãos; este foi o homem que Cristo escolheu para levar o Evangelho ao mundo.
E foi para cumprir a sua missão que ele viveu viajando sempre, sem descanso. Sofrimentos de toda sorte, até mesmo o martírio, tudo ele aceitou para de alguma forma, retribuir a sua escolha para o apostolado.
Na sua segunda carta a Timóteo (2, 9), Paulo diz que embora ele estivesse preso, a Palavra de Deus nunca seria encarcerada. De facto, confinado à sua casa, em Roma, e mesmo no cárcere, o Apóstolo continuou a pregar e a fazer discípulos. Somente a morte pôde calar a sua voz, no entanto suas palavras e o seu testemunho permanecem até hoje entre nós.
Paulo, apóstolo das nações (IV)
A conversão de Paulo para Cristo significou uma mudança profunda na sua vida, mas não foi uma troca de Deus, Paulo continuou fiel a Deus e a seu povo. Tornou-se cristão pela vontade de ser fiel às esperanças de seu povo aceitando Jesus como o Messias. Reconheceu em Jesus o Sim de Deus às promessas feitas a seu povo no passado. A experiência de Paulo passa pelo testemunho de Estevão.
Escolhido por Jesus para o apostolado, Paulo sabia que sua missão não era outra a não ser pregar e difundir o Evangelho. E isto significava, para ele, mostrar a todos a figura de Cristo como Mestre e Salvador do mundo. Daí a sua profunda humildade, mostrando-nos que, na sua missão de evangelizador, ele não buscava pregar a si mesmo ou fazer alarde da sua sabedoria. Era apenas um servidor do Evangelho e isso pela vontade dAquele que o escolhera: “Sou o último dos apóstolos e nem mereço ser chamado assim, pois persegui a Igreja de Deus” (I Cor 15, 9).
O apóstolo reconhecia que seu físico franzino, os parcos recursos de sua voz e de seus gestos não podiam apresentá-lo aos seus ouvintes como um grande e imponente orador. Além disso, a doutrina que pregava não oferecia assuntos ou mensagens de sabedoria humana. Por isso, apoiava-se unicamente na sua fé, na sua profunda convicção, aliadas a uma imbatível perseverança em meio a todos os sofrimentos.
Escolhido por Jesus para o apostolado, Paulo sabia que sua missão não era outra a não ser pregar e difundir o Evangelho. E isto significava, para ele, mostrar a todos a figura de Cristo como Mestre e Salvador do mundo. Daí a sua profunda humildade, mostrando-nos que, na sua missão de evangelizador, ele não buscava pregar a si mesmo ou fazer alarde da sua sabedoria. Era apenas um servidor do Evangelho e isso pela vontade dAquele que o escolhera: “Sou o último dos apóstolos e nem mereço ser chamado assim, pois persegui a Igreja de Deus” (I Cor 15, 9).
O apóstolo reconhecia que seu físico franzino, os parcos recursos de sua voz e de seus gestos não podiam apresentá-lo aos seus ouvintes como um grande e imponente orador. Além disso, a doutrina que pregava não oferecia assuntos ou mensagens de sabedoria humana. Por isso, apoiava-se unicamente na sua fé, na sua profunda convicção, aliadas a uma imbatível perseverança em meio a todos os sofrimentos.
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Serão sem TV
A cidade de Viana do Castelo encontra-se a celebrar os 750 anos da sua fundação. Na sequência da apresentação dos monumentos da Cidade a Câmara Municipal apresentou hoje no Salão dos Terceiros do nosso Convento, a abarrotar, o sexto monumento da série (dum total de dezoito), precisamente a Estátua a D. Afonso III, quinto rei de Portugal, que fez a outorga do foral à Cidade.
Esta noite, no sexto Serão sem TV, a Câmara editou mais um selo, mais um postal, mais uma medalha e mais um azulejo. Vítor Roriz fotografou a Praça e o Monumento, Nézé criou o Azulejo, e o Dr. Inácio Rocha, com maestria e simplicidade, evocou o Rei fundador de Viana.
E foi mais um Serão sem TV muito preenchido e apreciado pelos presentes.
Esta noite, no sexto Serão sem TV, a Câmara editou mais um selo, mais um postal, mais uma medalha e mais um azulejo. Vítor Roriz fotografou a Praça e o Monumento, Nézé criou o Azulejo, e o Dr. Inácio Rocha, com maestria e simplicidade, evocou o Rei fundador de Viana.
E foi mais um Serão sem TV muito preenchido e apreciado pelos presentes.
Paulo, apóstolo das nações (III)
Estevão e Paulo eram colegas de estudo, mas os caminhos separaram-nos. Estevão entrou na comunidade dos cristãos, criada três ou quatro anos antes. Paulo era contra. Até o dia em que presencia e aprova a morte de Estevão pelos judeus que perseguiam os cristãos.
Logo após esse acontecimento, Paulo seguia pelo caminho de Damasco quando subitamente, uma luz resplandecente vinda do céu o cerca, ele cai ao chão e uma voz lhe diz:
- Saulo, Saulo. Por que me persegues?- Quem és, Senhor?- Eu sou Jesus a quem persegues.- Senhor, que queres que eu faça?- Levanta-te, entra na cidade. Aí será dito o que deves fazer.Paulo levanta-se, abre os olhos e nada enxerga. Está cego! Encontra-se com Ananias na cidade de Damasco, que lhe impõe as mãos e ele recupera a vista. Ananias baptiza-o em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e Paulo começa a pregar a Palavra de Deus.
Logo após esse acontecimento, Paulo seguia pelo caminho de Damasco quando subitamente, uma luz resplandecente vinda do céu o cerca, ele cai ao chão e uma voz lhe diz:
- Saulo, Saulo. Por que me persegues?- Quem és, Senhor?- Eu sou Jesus a quem persegues.- Senhor, que queres que eu faça?- Levanta-te, entra na cidade. Aí será dito o que deves fazer.Paulo levanta-se, abre os olhos e nada enxerga. Está cego! Encontra-se com Ananias na cidade de Damasco, que lhe impõe as mãos e ele recupera a vista. Ananias baptiza-o em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e Paulo começa a pregar a Palavra de Deus.
Paulo, apóstolo das nações (II)
A leitura da Bíblia era o eixo da formação e marcava a piedade do povo. Desde criança (2 Tim 3, 15), os judeus aprendiam a Bíblia; era a mãe, em casa, que cuidava de transmiti-la aos filhos. Assim, desde pequeno, Paulo aprendeu que “toda Escritura é útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra” (2 Tim 3, 16-17).
O pai de Paulo era dono de uma oficina de tendas¸ foi com ele que Paulo aprendeu a fabricar tendas (Act 18, 3). Este aprendizado iniciava-se aos treze anos e durava dois ou três anos, sob uma disciplina rígida. O aprendiz trabalhava de sol a sol e Paulo a tudo se submeteu, apesar de não visar ser um trabalhador, mas administrador da oficina, como proprietário.
Paulo sempre foi um homem profundamente religioso, judeu praticante, irrepreensível na mais estrita observância da Lei (Act 22, 3), “cheio de zelo pelas tradições paternas” (Gal 1, 14).
Esse ideal animou Paulo durante os primeiros 28 anos de sua vida (Fil 3, 5-6), mas chegou o momento de descobrir que observar a Lei não era suficiente para levá-lo até Deus.
Aconteceu então a sua conversão ao Cristianismo. A partir daí, Paulo dedicou a sua vida a pregar a Palavra de Jesus, estendendo-a para quase todo o mundo antigo. É chamado o “Apóstolo dos Gentios”, pois levou a Palavra aos pagãos e não apenas aos judeus.
Uma certeza acompanhou a vida de Paulo: “Sei em quem pus a minha confiança” (2 Tim 1, 12). E isto dá-lhe a convicção: “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé”.
O pai de Paulo era dono de uma oficina de tendas¸ foi com ele que Paulo aprendeu a fabricar tendas (Act 18, 3). Este aprendizado iniciava-se aos treze anos e durava dois ou três anos, sob uma disciplina rígida. O aprendiz trabalhava de sol a sol e Paulo a tudo se submeteu, apesar de não visar ser um trabalhador, mas administrador da oficina, como proprietário.
Paulo sempre foi um homem profundamente religioso, judeu praticante, irrepreensível na mais estrita observância da Lei (Act 22, 3), “cheio de zelo pelas tradições paternas” (Gal 1, 14).
Esse ideal animou Paulo durante os primeiros 28 anos de sua vida (Fil 3, 5-6), mas chegou o momento de descobrir que observar a Lei não era suficiente para levá-lo até Deus.
Aconteceu então a sua conversão ao Cristianismo. A partir daí, Paulo dedicou a sua vida a pregar a Palavra de Jesus, estendendo-a para quase todo o mundo antigo. É chamado o “Apóstolo dos Gentios”, pois levou a Palavra aos pagãos e não apenas aos judeus.
Uma certeza acompanhou a vida de Paulo: “Sei em quem pus a minha confiança” (2 Tim 1, 12). E isto dá-lhe a convicção: “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé”.
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Paulo, apóstolo das nações (I)
Paulo nasceu em Tarso na região da Silícia, Ásia Menor, actual Turquia. Cidade bonita, grande, com mais ou menos 300.000 habitantes, era um centro importante de cultura e comércio e possuía um porto muito activo.
Nascido numa família judaica, Paulo foi criado dentro das exigências da Lei de Deus das tradições paternas (Gal 1, 14).
Nasceu e cresceu num ambiente protegido e rígido de um bairro judeu e de lá observava a grande cidade grega e seus costumes. Estes dois ambientes marcaram sua vida. Era costume naquela época ter dois nomes. Por isso, tinha dois nomes, um para cada ambiente: Saulo, nome judaico (Act 7, 58) e Paulo, nome grego (Act 13, 9). Ele prefere e assina Paulo, mas Jesus chamou-lhe Saulo, nome que determina qual era o seu povo, judeu (Act 9).
Como todos os meninos judeus da época, Paulo recebeu sua formação básica na casa dos pais, na sinagoga do bairro e na escola ligada à sinagoga. A formação básica incluía: aprender a ler e escrever; estudar a Lei de Deus e a história do povo judeu; assimilar as tradições religiosas; aprender as orações, especialmente os salmos.
O método era: pergunta e resposta, repetir e decorar, disciplina e convivência.
Além da formação básica em Tarso, Paulo recebeu formação superior em Jerusalém com Gamaliel (Act 22, 3).
Nascido numa família judaica, Paulo foi criado dentro das exigências da Lei de Deus das tradições paternas (Gal 1, 14).
Nasceu e cresceu num ambiente protegido e rígido de um bairro judeu e de lá observava a grande cidade grega e seus costumes. Estes dois ambientes marcaram sua vida. Era costume naquela época ter dois nomes. Por isso, tinha dois nomes, um para cada ambiente: Saulo, nome judaico (Act 7, 58) e Paulo, nome grego (Act 13, 9). Ele prefere e assina Paulo, mas Jesus chamou-lhe Saulo, nome que determina qual era o seu povo, judeu (Act 9).
Como todos os meninos judeus da época, Paulo recebeu sua formação básica na casa dos pais, na sinagoga do bairro e na escola ligada à sinagoga. A formação básica incluía: aprender a ler e escrever; estudar a Lei de Deus e a história do povo judeu; assimilar as tradições religiosas; aprender as orações, especialmente os salmos.
O método era: pergunta e resposta, repetir e decorar, disciplina e convivência.
Além da formação básica em Tarso, Paulo recebeu formação superior em Jerusalém com Gamaliel (Act 22, 3).
Direcção da CIRP – Viana
No passado Domingo, dia 22, a Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal, da Região de Viana do Castelo, elegeu a nova Direcção. A informação completa pode agora ser dada:
Presidente: Pe. Paulo Jorge Martins Correia, Passionista;
Secretária: Ir. Margarida Silvana da Silva Santos, FHIC;
Ecónomo: Fr. João Manuel Teixeira da Costa, Carmelita;
Vogal: Pe. José Castro de Oliveira, Espiritano;
Vogal: Ir. Paula Maria Gonçalves André, Franciscana Hospitaleira.
Presidente: Pe. Paulo Jorge Martins Correia, Passionista;
Secretária: Ir. Margarida Silvana da Silva Santos, FHIC;
Ecónomo: Fr. João Manuel Teixeira da Costa, Carmelita;
Vogal: Pe. José Castro de Oliveira, Espiritano;
Vogal: Ir. Paula Maria Gonçalves André, Franciscana Hospitaleira.
terça-feira, 24 de junho de 2008
Hora da Paróquia
Hoje, das 21:00h às 22:00h o Frei João foi à Hora da Paróquia (de Nossa Senhora da Fátima), programa da Rádio Alto Minho. O motivo é a celebração próxima dos 390 anos da fundação da vida carmelitana em Viana do Castelo. Mas os assuntos que saltaram dos microfones para as ondas foram variados, desde a sua presença em Viana à história da Ordem, da celebração e dos marcos que a assinalarão. Alguém que escutou a emissão resumiu assim:
«Muito bem! …. Simples, suscinto… o que mais gostei de ouvir resumo-o aqui: «Os Carmelitas têm de ser um pequeno sinal, um sinal que não força mas que está no meio da sociedade e da Igreja Vianense. Vimos para caminhar com os outros irmãos, sem sobrepor; vimos para estar com… num caminho de santidade e de paz. Pelo menos para mim não é tempo de ficar sentado na berma do caminho… O futuro é difícil de programar: por isso “prognósticos só no fim!”. A Igreja tem uma função: a de ser um irmão mais no seio da comunidade humana, a de ser uma pitada de sal e de luz. Eu venho como peregrino, cada um de nós está de passagem. Venho, porém, com a melhor proposta. Quem quiser seguir ponha-se a meu lado, não irei á frente.»
«Muito bem! …. Simples, suscinto… o que mais gostei de ouvir resumo-o aqui: «Os Carmelitas têm de ser um pequeno sinal, um sinal que não força mas que está no meio da sociedade e da Igreja Vianense. Vimos para caminhar com os outros irmãos, sem sobrepor; vimos para estar com… num caminho de santidade e de paz. Pelo menos para mim não é tempo de ficar sentado na berma do caminho… O futuro é difícil de programar: por isso “prognósticos só no fim!”. A Igreja tem uma função: a de ser um irmão mais no seio da comunidade humana, a de ser uma pitada de sal e de luz. Eu venho como peregrino, cada um de nós está de passagem. Venho, porém, com a melhor proposta. Quem quiser seguir ponha-se a meu lado, não irei á frente.»
Fundação
No já bem próximo dia 1 de Julho celebraremos os 390 anos da fundação do Carmo de Viana do Castelo. As celebrações já têm datas e eventos, sem prejuízo de no futuro acrescentarmos outras datas e outros eventos. Assim:
Dia 1 de Julho, 9:00h Solene concelebração eucarística presidida pelo sr. D. José Augusto Pedreira.
Dia 1 de Julho, 10:00h Abertura da exposição fotográfica Um Convento (Des)conhecido.
Dia 19 de Julho, 21:30h Concerto coral na nossa Igreja do Carmo.
Dia 1 de Julho, 9:00h Solene concelebração eucarística presidida pelo sr. D. José Augusto Pedreira.
Dia 1 de Julho, 10:00h Abertura da exposição fotográfica Um Convento (Des)conhecido.
Dia 19 de Julho, 21:30h Concerto coral na nossa Igreja do Carmo.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Órgãos sociais do GAF
Hoje, dia vinte e três de Junho, pelas vinte e uma horas, na Sala dos Terceiros do Convento do Carmo de Viana do Castelo, o Pe. Pedro Lourenço Ferreira, Provincial dos Padres Carmelitas Descalços empossou, por um mandato de três anos, os órgãos sociais do Gabinete Social de Atendimento à Família. A saber:
Conselho Geral
Presidente: Pe. Pedro Lourenço Ferreira;
Vice-Presidente: Frei João Costa;
Secretária: Dra. Ludovina Maria Viana Borges;
Vogal: Dr. António Prieto Bacelar;
Vogal: Pe. Artur Coutinho.
Direcção
Director: Pe. Carlos Manuel Gonçalves;
Vice-Director: Dr. João Manuel Branco Rocha Ferreira;
Tesoureira: Dra. Liliana Sofia D. Iglésias;
Secretário: Dr. Júlio Pedrosa Santos;
Vogal: Dr. Fernando Alves Guerreiro.
Conselho Fiscal
Presidente: Dr. Joaquim Guerreiro;
Primeiro Secretário: Dr. José Miguelote;
Segundo Secretário: Dr. José Manuel Gemelgo Reis.
Assessoria
Coordenadora: Dra. Manuela Coutinho;
Secretária: Dra. Ângela Pontes.
No uso da palavra Padre Provincial Frei Pedro Ferreira proferiu algumas palavras manifestando o seu agradecimento, porque hoje há quem faça este serviço e amanhã (oxalá, não!) talvez não. Se isso suceder os pobres ficaram mais pobres e menos apoiados. O Pe Carlos Gonçalves, na qualidade de Director do GAF também agradeceu a todos a devoção e a dedicação à Instituição.
Conselho Geral
Presidente: Pe. Pedro Lourenço Ferreira;
Vice-Presidente: Frei João Costa;
Secretária: Dra. Ludovina Maria Viana Borges;
Vogal: Dr. António Prieto Bacelar;
Vogal: Pe. Artur Coutinho.
Direcção
Director: Pe. Carlos Manuel Gonçalves;
Vice-Director: Dr. João Manuel Branco Rocha Ferreira;
Tesoureira: Dra. Liliana Sofia D. Iglésias;
Secretário: Dr. Júlio Pedrosa Santos;
Vogal: Dr. Fernando Alves Guerreiro.
Conselho Fiscal
Presidente: Dr. Joaquim Guerreiro;
Primeiro Secretário: Dr. José Miguelote;
Segundo Secretário: Dr. José Manuel Gemelgo Reis.
Assessoria
Coordenadora: Dra. Manuela Coutinho;
Secretária: Dra. Ângela Pontes.
No uso da palavra Padre Provincial Frei Pedro Ferreira proferiu algumas palavras manifestando o seu agradecimento, porque hoje há quem faça este serviço e amanhã (oxalá, não!) talvez não. Se isso suceder os pobres ficaram mais pobres e menos apoiados. O Pe Carlos Gonçalves, na qualidade de Director do GAF também agradeceu a todos a devoção e a dedicação à Instituição.
Dia da Província
Por que a vida fraterna carmelitana se faz a rezar e a trabalhar, e rezar rezando e rezar trabalhando e rezar passeando, este ano regressamos às lides do Dia da Província, encontro fraterno em que se renovam laços e se tempera a fraternidade pelo reconhecimento mútuo do sacramento do irmão. O Encontro decorreu na Quinta do Menino Jesus de Praga, em Deão. Éramos 24 irmãos, uns maduros e outros com vontade. De manhã abraçamo-nos e rezamos a Eucaristia que presidiu o Padre Provincial. De tarde, e sob a copa benfazeja de algumas árvores de fruto prolongamos a nossa acção de graças saboreando os dons da criação que treparam pela mesa acima. Depois a tarde decaiu amena, serena e calma, temperada pela memória e pelo descanso, pela água fresca e pelo cantar dos passarinhos. No fim?, bem no fim cada um foi para sua casa porque o modo destes encontros saberem bem é fazê-los bem, mas de ano a ano. Fica, porém, o testemunho: A fraternidade saiu reforçada e o valor sacramental da fraternidade renovado.
domingo, 22 de junho de 2008
Encontro Regional CIRP
Hoje, Domingo, no Salão dos Terceiros da Igreja do Carmo de Viana do Castelo reuniram-se os Consagrados residentes na área geográfica da Diocese. Não éramos meia centena, mas também não estávamos todos. Encerravam-se assim os trabalhos do ano pastoral findo desta parcela do Povo de Deus. O Encontro começou com a Eleição da nova Direcção Regional da CIRP, que aqui não fica registada por o escriba ser suficientemente caloiro para não conhecer nem ter registado os eleitos, sabendo, porém, explicar, isso sim, que o Presidente foi reconduzido. Findo o acto celebrou-se a Eucaristia a que presidiu o bispo diocesano, D. José Augusto Pedreira. Na sua homilia agradeceu o trabalho da Direcção cessante e desejou os melhores votos à eleita. Depois demorou-se na reflexão sobre a Palavra de Deus para depois concluir apresentando demoradamente a sua Carta Pastoral, ressaltando com particularidade a realização do Sínodo dos Bispos sobre a Palavra de Deus e a celebração do Ano Paulino. Exortou os presentes a imitarem Paulo no ardor missionário, levando a Palavra de Deus aos crentes e não crentes. E disse-nos: Não tenhais medo de serdes fracos, porque Deus está por nós! Sede radicais do Evangelho: não tenhais medo! Não confiemos só em nós, mas também em Deus! A Vida Consagrada é dom de Deus para a vida da Igreja. Nunca diremos completamente este dom que Deus nos concede!
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