Suas cartas mostram o feitio humilde e despretensioso do grande Evangelizador. Em diversas passagens aparece a constante preocupação do Apóstolo em falar simples e ao alcance de todos.
Sentindo-se devedor de todos, Paulo sabia que a sua dívida maior era para com Cristo. Aquele Saulo, perseguidor implacável da Igreja e pavor dos primeiros cristãos; este foi o homem que Cristo escolheu para levar o Evangelho ao mundo.
E foi para cumprir a sua missão que ele viveu viajando sempre, sem descanso. Sofrimentos de toda sorte, até mesmo o martírio, tudo ele aceitou para de alguma forma, retribuir a sua escolha para o apostolado.
Na sua segunda carta a Timóteo (2, 9), Paulo diz que embora ele estivesse preso, a Palavra de Deus nunca seria encarcerada. De facto, confinado à sua casa, em Roma, e mesmo no cárcere, o Apóstolo continuou a pregar e a fazer discípulos. Somente a morte pôde calar a sua voz, no entanto suas palavras e o seu testemunho permanecem até hoje entre nós.
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