Um dia alguém lembrou ao Cardeal Ratzinger: «Afirmou uma vez que a Igreja hoje não precisa de novos reformadores, mas sim de novos santos que vem da vitalidade interior da própria Sé e que, por isso, descobrem de novo a riqueza da fé e o facto de esta ser indispensável.»
E o Cardeal Ratzinger respondeu: «Retomando primeiro os termos reformador/santo: cada santo é um reformador, na medida em que dá uma nova vitalidade à Igreja e também a purifica. Mas por reformadores entende-se, normalmente, pessoas que tomam medidas estruturais e que se movem, por assim dizer, no domínio das estruturas. E aí eu diria que desses, na realidade, não precisamos tanto nesta altura. Do que precisamos realmente é de pessoas que tenham interiorizado o cristianismo e que o vivam como felicidade e como esperança e que, assim, se tenham tornado pessoas que amam; é ao que chamamos santos.»
1 comentário:
Desculpe, Frei João, mas acho que deve querer dizer "interiorizar" e não "inferiorizar" o cristianismo.
É apenas uma letra mas faz toda a diferença...
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