sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Fim da exposição sobre a Vida do Bem-aventurado Farancisco Palau

 
 

Foi com uma singela exposição biográfica que a nossa Comunidade assinalou os 200 anos do nascimento do nosso irmão carmelita B. Francisco Palau. Valeu a pena porque as grandes figuras da Igreja e da nossa família são lamparinas que não podemos acomodar debaixo do alqueire. Morreu no dia 30 de Março de 1872.
Segue um excerto do elogio fúnebre aparecido no jornmal El Ermitaño, por ele fundado:


«O P. Palau morreu. Qual foi a doença que o levou à sepultura? Sabido é que o seu espírito era torturado sem cessar pela duríssima pena que lhe causava a contemplação de tantos dos seus irmãos submersos na amarga aflição. Pela sua parte ele fazia tudo o que podia para os curar, ou, pelo menos, para os aliviar. Porém, os ais de mil vítimas – que de todo os ângulos da terra chegavam aos seus ouvidos implorando em vão um remédio e um consolo – eram outras tantas feridas que trespassavam o seu coração de dor. É ele ditoso uma e mil vezes, porque se isto assim é, só o é porque sacrificou a sua vida nas aras da caridade mais ardente, nas aras do mais cruel dos martírios.
O P. Palau morreu como morrem os católicos, como morrem os justos, como morrem os santos. Morreu como viveu. Podemos acreditar piadosamente que sua alma goza agora das delícias da glória.»
(Notícia da morte do P. Palau, aparecida no jornal El Ermitaño de 28 de Março de 1872, oito dias depois da sua morte.)

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