Somos Carmelitas Descalços, filhos de Santa Teresa de Jesus e São João da Cruz, Ordem dos Irmãos da Bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, Senhora do Sim, nossa Mãe e nossa Irmã, em Viana do Castelo, Alto Minho, Portugal, a viver «em obséquio de Nosso Senhor Jesus Cristo e a servi-l’O de coração puro e consciência recta».
«Mas Jesus, sabendo que viriam buscá-l’O para O fazerem rei, retirou-Se novamente, sozinho, para o monte.» Quando pisamos terrenos «cheios de muitas coisas» e essas mesmas coisas, não nos inteiram a encontrar espaço para Aquele que «sabemos que nos ama», nada melhor do que nos retirarmos para o monte… neste encontrar, porque se procura, surgem imagens mil, que nos conduzem a Ele. Tal como esta imagem que nos leva a adoptar um lugar sentado, muito próximo d´Ele. Que excelsa imagem que nos leva a contemplar e a retirar «novamente», a sós, para o monte, tal como Ele. Monte, local onde podemos enlaçar no silêncio e no vazio da alma íntimos diálogos de Amor … Neste peregrinar, somos hóspedes que encontram na solicitude do acervo, uma vida de paz e felicidade divina, pois nos dispomos a encontra-Lo em nós! Ao Olhar a imagem que nos cerca, sobrevêm minutos de intimidade, no qual o acolhimento com o próprio Deus se manifesta neste abrir os olhos, para O ver e iluminar com a fé, a realeza do tempo… Nas eternidades de um monte encontraremos a verdade de Deus, como criador e conservador, Ele vive na alma, inundada de graça, no meio do Mundo. E para que é que Deus viva na nossa alma, porque O queremos habitado em nós? Que procura Ele n´ela? Talvez, procure uma constante intimidade de amor, uma embriaguez de intimidade divina, no amor silencioso que ecoa com muita benevolência de Pai, com a mansidão personificada de filho, e com a acção delicada da brisa do Espírito… Escuta-Lo deverá ser absorver e submergirmo-nos na harmonia da criação inteira! Sensação de fraternidade universal que Ele tão bem patenteia no coração de cada filho Seu! [RJC]
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«Mas Jesus, sabendo que viriam buscá-l’O para O fazerem rei, retirou-Se novamente, sozinho, para o monte.» Quando pisamos terrenos «cheios de muitas coisas» e essas mesmas coisas, não nos inteiram a encontrar espaço para Aquele que «sabemos que nos ama», nada melhor do que nos retirarmos para o monte… neste encontrar, porque se procura, surgem imagens mil, que nos conduzem a Ele. Tal como esta imagem que nos leva a adoptar um lugar sentado, muito próximo d´Ele. Que excelsa imagem que nos leva a contemplar e a retirar «novamente», a sós, para o monte, tal como Ele. Monte, local onde podemos enlaçar no silêncio e no vazio da alma íntimos diálogos de Amor … Neste peregrinar, somos hóspedes que encontram na solicitude do acervo, uma vida de paz e felicidade divina, pois nos dispomos a encontra-Lo em nós! Ao Olhar a imagem que nos cerca, sobrevêm minutos de intimidade, no qual o acolhimento com o próprio Deus se manifesta neste abrir os olhos, para O ver e iluminar com a fé, a realeza do tempo… Nas eternidades de um monte encontraremos a verdade de Deus, como criador e conservador, Ele vive na alma, inundada de graça, no meio do Mundo. E para que é que Deus viva na nossa alma, porque O queremos habitado em nós? Que procura Ele n´ela? Talvez, procure uma constante intimidade de amor, uma embriaguez de intimidade divina, no amor silencioso que ecoa com muita benevolência de Pai, com a mansidão personificada de filho, e com a acção delicada da brisa do Espírito… Escuta-Lo deverá ser absorver e submergirmo-nos na harmonia da criação inteira! Sensação de fraternidade universal que Ele tão bem patenteia no coração de cada filho Seu! [RJC]
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