Hoje quando no fim da Missa das Dez impunha o Escapulário cuidei de posicionar os meninos à frente da pequenina assembleia que se dispôs a recebê-lo. Senti então olhando-me uns olhos marejados. Eram olhos jovens!
Perguntei-lhe: — São seus filhos?
— São, respondeu-me.
— Três filhos, que belo! (Disse para concluir.)
— Não, os cinco é que são meus filhos!
— Os cinco!?
— Os cinco, disse com simplicidade. E os cinco mais velhos ficaram na Noruega.
— Dez?
— Sim, dez!
— Que Deus a abençoe!
— Sou muito abençoada, padre. Respondeu-me com os belos olhos cheios de bênçãos...
(E os filhos fitando-nos simplesmente, pois quase nada percebem desta estranha língua daquela mãe luso-norueguesa.)
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