«Mestre, que eu veja»!
Que seja capaz de ver no meio da escuridão.
Que eu veja o grito de silêncio dado pelos que mais precisam.
Sim Mestre, que eu os veja!
Quero ver aqueles que precisam de mim,
que mendigam por algo meu.
Senhor, que eles me vejam!
Que aqueles a quem eu mendigo sejam capazes de me ver.
Sim meu Senhor, que eles me vejam!
Pai, quero ser mendigo, eternamente mendigo!
Não um mendigo que pede esmola para sobreviver,
mas um mendigo sem capa,
que pede a luz da tua Palavra para viver.
Peço-te a Ti que tens o inesgotável dom de dar:
deixa-me ser mendigo da tua Luz,
e luz para aqueles que a mendigam.
Vítor Araújo
1 comentário:
Somo todos cegos sem o sabermos. Sim, todos somos. Mil vezes podemos olhar à nossa volta e este olhar é como se estivéssemos dentro de uma cova, sem que se encontre um qualquer ponto de luz. Por que foi que cegámos? Não sei. Nem sei se enquanto viver chegarei algum dia a conhecer a razão de tal cegueira humana. Cegámos, estamos cegos, cegos que, vendo, não vêem. Um mundo interior completamente confuso e cego… a cegueira também é isto, viver num mundo onde se tenha embaciado a palavra esperança, onde se cala o murmúrio da voz escondida, onde jamais residirá a palavra de Deus que diz: «Levanta-te e anda»!
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