Desconfiai do mais trivial,
na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente:
não aceiteis o que é de hábito como coisa
natural,
pois em tempo de desordem sangrenta,
de confusão organizada,
de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada,
nada deve parecer natural
nada deve parecer impossível de mudar.
na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente:
não aceiteis o que é de hábito como coisa
natural,
pois em tempo de desordem sangrenta,
de confusão organizada,
de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada,
nada deve parecer natural
nada deve parecer impossível de mudar.
(Bertold Brecht)
1 comentário:
Ler este poema…
… um grande desafio,
a mudança pode dar origem a grandes conflitos interiores…
Como admitir a naturalidade
das nossas capacidades,
virtudes e forças,
onde permanece uma luta desigual,
conflitos internos
num tempo atravancado de medos?
Como admitir que
«nada deve parecer impossível de mudar»,
num mundo interior alterado e desorganizado?
Calo-me.
ler este poema?
é isto mesmo… calar!
e … colocar o olhar na imagem que o afigura.
…um sino…
(simbolicamente) convoca, chama…
desafia a que encontremos confiança na desconfiança do presente!
na esperança, reside a luta
… não sei o que levará mais longe!
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