
Somos Carmelitas Descalços, filhos de Santa Teresa de Jesus e São João da Cruz, Ordem dos Irmãos da Bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, Senhora do Sim, nossa Mãe e nossa Irmã, em Viana do Castelo, Alto Minho, Portugal, a viver «em obséquio de Nosso Senhor Jesus Cristo e a servi-l’O de coração puro e consciência recta».
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
Memórias
Por mero acaso encontramos algumas fotos do nosso convento e igreja. Não serão antigas; talvez vinte anos. O suficiente para terem patine e revelarem a passagem do tempo. E outras disposições que desconhecíamos. Ah, saudades. Fonte: Sipa - Sistema de Informação para o Património Arquitetónico.
Para mais informação, consulte: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2176
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Llama de amor viva (São João da Cruz)
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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Intercessão!
Um homem que não tem coragem para discutir com Deus em favor do seu povo não pode ser bispo!
FRANCISCO
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Francisquinho
Uma não grande notícia, mas ainda assim notícia
O Papa é líder mundial nas redes sociais. No Twietter superou até B. Obama ao ser retweeteado quatro vezes mais.
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Delegação do V Centenário
O Papa recebeu hoje uma delegação do governo de Espanha e da Ordem do Carmo para se informar sobre a marcha das celebrações do V Centenário do Nascimento de Santa Teresa. A foto documenta um momento da audição.
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Sofrimento
Quanto menos possuíres, menos preocupações terás.
BUDA
[O que tens tanto de teu que tanto te faz sofrer?]
BUDA
[O que tens tanto de teu que tanto te faz sofrer?]
Paróquia de Santa Teresa
O Papa recebeu ontem um grupo de paroquianos a paróquia romana de Santa Teresa. Nas fotos disponíveis pelo jornal L'Osservatore Romano só se viam frades carmelitas presenteando o Pontífice. Mas a notícia refere a presença de leigos que apresentaram ao Papa a realidade daquela comunidade. O Prior da comunidade convidou o Papa a visitar a Paróquia durante este ano, nas Comemorações do V nascimento de Santa Teresa. E o Papa não disse que não.
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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
A cara do pai Hoffman
Philip Seymour Hoffman morreu. Era actor. Famosíssimo. Católico. Esta é uma das fotografias do seu funeral: a mulher, as filhas e o filho mais velho. A dor. A fé.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Regresso
domingo, 23 de fevereiro de 2014
Alegria do pecador
Foi-te dito:
Tem um nome sem mancha
como um bom fariseu.
Tu jejuas e economizas
nos dias assinalados,
e os papéis de tua vida
estão assinados e absolvidos.
Livra-te de dar a mão
ao doente de Sida
saudando seu passado,
ou perguntando o seu nome
olhando-o nos olhos.
Os pobres são um abismo
de ignorância e preguiça
que devora ao que se aproxima
com seu tempo e seus bens.
A ansiedade do solitário
pode envolver a tua companhia
como um redemoinho de naufrágio.
Talvez baste uma esmola
depositada por telefone
na mão fria
de uma conta de banco.
Mas a Palavra diz:
Os pecadores e excluídos
chamam a Deus,
e Deus desce até eles.
Nós os descobrimos juntos
no mesmo encontro:
prostitutas de avenida,
emigrantes sem papéis,
presos sob grades.
Deus enlodado com fracasso
de pecadores perdidos,
sobrenome divino
triturado por mecanismos
de aço mercantil
e de confusões pessoais.
Aí descobrimos
a dignidade indestrutível
dos chamados
a escória da terra.
Um Deus tão solidário
rouba-nos o coração
e nos oferece a alegria
de entregar a vida
para a festa universal
que a tudo refaz.
Autor desconhecido
sábado, 22 de fevereiro de 2014
O extraordinário está ao teu alcance!
Perdoar. Aos amigos a amizade, aos inimigos o desprezo. Essa é lei que todos cumprimos com gosto. Essa é a forma antiga de Lei; mas não tão antiga que tenha sido esquecida e ultrapassada. O Evangelho deste domingo abre--nos para uma nova era do relacionamento humano, que ultrapassa esses tais limites usuais que costumam ser impostos entre os seres humanos. É que Jesus convida-nos a viver o amor muito para além das peias e dos critérios humanos. O Primeiro Testamento mandava amar o próximo, porque entendia o amor como algo que se restringia aos da mesma religião e da mesma raça, ou seja, aos amigos. Por isso, se desprezava, como sempre, os inimigos. Nisso não havia distinção com as outras raças e religiões. Mas Jesus não pensou nem ensinou a pensar assim!
O que a seguir contarei é verídico. Passou-se no Canadá há uns anos atrás. É a história de dois vizinhos lavradores e amigos. Um dia o cão de um soltou-se, saltou a cerca e matou o filho de dois anos do vizinho.
O pai do menino morto, angustiado, cortou a comunicação e a relação com o seu vizinho. Os anos seguintes foram de uma atroz e infecunda inimizade.
Até que um certo dia um incêndio arrasou a propriedade do agricultor dono do cão. O incêndio queimou-lhe a propriedade e as alfaias. O lavrador tinha terra mas já não podia lavrá-la: o futuro era negríssimo. Porém, uns dias depois, apercebeu-se que as suas terras tinham sido lavradas e estavam preparadas para a sementeira. Saiu a informar-se da autoria da façanha e soube que a benfeitoria fora do seu inimigo e angustiado vizinho. Então, encheu-se de humildade e foi à sua procura; encontrando-o perguntou-lhe por que o fizera. E obteve como resposta: —Lavrei as tuas terras para que Deus continue vivo!
(Acredite se quiser!)
Sim, se quiser, mas, o certo, é que isto dá que meditar, pois, afinal, o amor cristão, é muito mais que o afecto, é muito mais que a amizade, é perdão e reconciliação, é graça e ressurreição.
No domingo passado falávamos entre nós de Lei e Mandamentos.
E ouvíamos Jesus comentar as Dez Palavras animando os seus seguidores a superar o espírito da letra e a aprofundá-lo, isto é, a vivê-las desde a sua autêntica dimensão: o amor!
Repare: Jesus não manda nada; jamais Jesus se constituiu como um legislador. Jamais se aproximou de nós com um sólido código de leis numa mão e espada na outra. Sim, Jesus não veio com ameaças! Jesus veio como inspirador, veio animar-nos a viver em plena harmonia com Deus; veio dizer-nos que a harmonia com todos é possível. Aliás, já dizia o agricultor da história: Para que Deus continue a viver é necessário destruir os muros que nos separam!
Oh, valha-me Deus, pois somos tão cegos! Então, não é que ainda não vimos, ainda não caímos na conta: Deus perdoa! O ofício de Deus é perdoar!
Imagine-se a si mesmo como é, como quem é, oficial do seu ofício qualquer que seja. Imagine-se a si mesmo trabalhando devotamente com zelo. Você é bom trabalhador(a), não é? Pois, Deus também o é. E o ofício de Deus é perdoar: isso é o que ele faz bem e com gosto! Perdoar!
E você, perdoa?
Você consegue amar e perdoar os seus inimigos, aqueles que o(a) ferem com palavras e acções?
Para nós, cristãos, perdoar, é mais que um verbo que encontramos nos livros de auto-ajuda.
(«Perdoai e sereis perdoados», disse.)
Perdoar é o nosso saber e o nosso ofício. Enfim, em algo nos podemos parecer a Deus: no perdão! Os seguidores de Jesus deveriam saber perdoar sem reservas e sem condições. E seríamos como Jesus, parecidos com Ele, vestindo a sua camisola!
Por que carregas o peso do ódio um dia atrás doutro? Porque te amarras a histórias e a pessoas que odeias? Porque te cansas quando poderias perdoar mansamente?
Perdoar inteiramente pode até nem fazer bem algum à pessoa que é odiada, mas liberta aquele que odeia! Dá paz e libera de fardos duríssimos!
Perdoar é difícil, mesmo sabendo que (me) liberta. Pelo que só é possível perdoar amando, e o amor, segundo Jesus, é mais que um sentimento de pacificação; é uma decisão de querer bem. Amar ao estilo de Jesus é querer o bem-estar dos próximos e dos longínquos, dos amigos e dos inimigos, é desejo sincero de que estejam bem, de que nada de mau lhes suceda, e, já agora, que mudem de vida e de coração.
Amar é um acto sublime. O habitual entre nós é que amemos quem nos ame, visto que quem meus filhos beija minha boca adoça. E como não há dar sem dar, naturalmente, eu dou aos que me dão, e já isso é grande. Mas Jesus ensina mais, sugere--nos que voemos mais alto. Pede-nos que sejamos extraordinários: que sejamos como o Pai que faz nascer o sol para os bons e para os maus!
O extraordinário é o estilo de Deus: Ele perdoa a todos, espera que perdoemos a todos, que soframos a injustiça, oremos pelos que nos perseguem, amemos os inimigos, demos com generosidade. A nossa marca d’água é o extraordinário: sermos como Jesus, o homem mais extraordinário que só soube ser para os outros. Eis a nossa distinção: (Fazer o bem e) perdoar sem olhar a quem! É difícil, mas é um treino que vale a pena. E como nunca se fizeram campeões treinando só ao fim de semana, olhe, isso lhe peço, treine com afinco, pois não lhe faltarão ocasiões!
Chama do Carmo I NS 217 I Fevereiro 23 2014
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
Cristo de los Sotos (São João da Cruz)
Austeridade é cidadã do vaticano
A austeridade entrou no Vaticano. A vários níveis. O Vaticano é um estado, tem cidadãos, tem funcionários. O chefe de estado do Vaticano é o Papa. O Papa Francisco decidiu não pagar as horas extraordinárias dos funcionários do Vaticano. Quer assim evitar a todo o custo despedimentos. Você concorda com o Papa?
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Confissão
Quando foi a última vez que te confessaste? Há dois dias, duas semanas, dois meses, dois anos, vinte anos?
FRANCISCO
FRANCISCO
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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
São João da Cruz patinou em Sochi
São João da Cruz patinou ou voou — os especialistas não sabem bem dizer! — nos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi.
Chegou a li pelo coração do par de patinadores espanhóis Sara Hurtado y Adrià Díaz que para uma das suas participações escolheram uma canção de Estrella Morente que canta uns versos de São João da Cruz: «Volé tan alto, tan alto!»
E voaram para o primeiro lugar. Com emoção e a força de um místico dos mais altos voos.
Veja o vídeo em : http://www.youtube.com/watch?v=SsvfJsowIeA
Chegou a li pelo coração do par de patinadores espanhóis Sara Hurtado y Adrià Díaz que para uma das suas participações escolheram uma canção de Estrella Morente que canta uns versos de São João da Cruz: «Volé tan alto, tan alto!»
E voaram para o primeiro lugar. Com emoção e a força de um místico dos mais altos voos.
Veja o vídeo em : http://www.youtube.com/watch?v=SsvfJsowIeA
O Papa é argentino!
O Papa é argentino. O Papa é chefe de estado de um País, mas a seu pedido viajará com Passaporte e BI do seu país de origem, a Argentina.
Outra originalidade de Francisco.
Outra originalidade de Francisco.
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
domingo, 16 de fevereiro de 2014
sábado, 15 de fevereiro de 2014
São Teotónio, missionário de vida irradiante!
Padroeiro. No dia 18 de Fevereiro celebramos um dos padroeiros da nossa Diocese — São Teotónio — nascido precisamente, em Valença, freguesia de Ganfei. Nasceu ali em 1082 e morreu em Coimbra, no Mosteiro de Santa Cruz, de que foi um dos fundadores, no ano de 1162. É o primeiro santo português canonizado, mas não foi em vida um homem consensual: uns chamaram-lhe «cana que se agita pelo vento», outros reconhecem-no como «homem de vida irradiante», mercê da subida posição social donde provinha e que o bom agostinho soube merecer. A marca mais assinalável da sua vida é talvez a conciliação e a sua veia pacificadora, quer a nível religioso quer no político. É uma vida que importa conhecer e não pode ser ignorada por portugueses e menos por vianenses.
São Teotónio é pouco conhecido entre os portugueses, e amargamente muitíssimo ignorado pelos viananses. Na infância estudou no mosteiro beneditino da sua terra. Por volta dos dez anos deixou o abastado lar paterno, em Ganfei, e fixou-se em Coimbra, levado pelo seu tio bispo D. Crescêncio. Aprendeu aí, na escola capitular, as disciplinas eclesiásticas. Pelos dezassete anos, aquando da morte do tio, foi para Viseu, onde a família teria terras. Ali completou a formação teológica e recebeu ordens, ficando ligado ao presbitério viseense.
Em 1109, ainda antes da fundação do reino de Portugal, foi nomeado prior da Sé de Viseu. Entretanto, os condes D. Henrique e Dª. Teresa, de quem era amigo, pretendiam que fosse nomeado bispo de Viseu, que na altura não era ainda diocese. A nomeação tem, porém, a oposição do novo bispo de Coimbra e isto terá chocado Teotónio, que decidiu fazer uma peregrinação à Terra Santa. Ao regressar instaram com ele para que aceitasse a mitra de Viseu. Mas, preferindo continuar como simples missionário da Palavra não a aceitou e empreendeu nova peregrinação à Terra Santa.
No regresso dirigiu-se a Coimbra, onde o chamavam os apelos de D. Telo, a cujos cuidados estivera entregue na juventude. E ali, com ele e mais dez homens de grande virtude, fundou o Mosteiro de Santa Cruz dos cónegos Regrantes de S. Agostinho, de que foi o primeiro Prior, membro eminente e muito apreciado, nomeadamente por S. Bernardo de Claraval.
Eleito unanimemente pelos companheiros, Teotónio, mais afeito à vida contemplativa que às tarefas organizativas do mosteiro, renunciou. Os seus pares, porém, voltaram a elegê-lo.
Não foi bem vista por todos os eclesiásticos da Sé de Coimbra a erecção do Mosteiro da Santa Cruz, e menos ainda o pedido ao Papa para que tomasse sob sua protecção o mosteiro, como veio a acontecer pela Bula Desiderium quod, de 26 de Maio de 1135. Incompreensões que o seu manso coração houve de dirimir.
Nos últimos anos da sua vida renunciou ao cargo de Prior para se dedicar à vida contemplativa. Mais uma vez — por iniciativa papal — quiseram honrá-lo sagrando-o bispo, e mais uma vez recusou para se dedicar inteiramente à oração.
Um dos seus companheiros e discípulo, cujo nome desconhecemos, escreveu no ano seguinte, 1163, antes da canonização, o relato da sua vida. Esse é também o ano da sua canonização pelo Papa Alexandre III. Esta biografia é também o primeiro documento em que aparece grafada a palavra «saudade» e o que primeiro documenta a data de nascimento do nosso primeiro rei.
A vida de São Teotónio caminha profundamente imbrincada com a de D. Afonso I de Portugal, e com o lançamento das fundações da nacionalidade.
De facto, eram amigos, embora o primeiro encontro não tivesse sido favorável. No entanto, o rei apreciava Teotónio, que lhe inspirava respeito a ponto de se tornar seu confidente, até porque precisava das suas orações, de uma visão espiritual e da sua capacidade conciliadora. Tal amizade jamais coibiu Teotónio de afirmar e defender a verdade, e assim, por exemplo, em 1139, após a vitória na batalha de Ourique, o abade D. Teotónio sai pela primeira vez do mosteiro para ir ao encontro e admoestar a D. Afonso Henriques e seus amigos, que traziam como escravos mais de um milhar cristãos moçárabes, dizendo-lhes que cometiam um pecado grave e que tinham de os libertar. Ao que o rei prontamente obedeceu.
D. Teotónio participou activamente no processo político-religioso que levou ao reconhecimento da independência do reino de Portugal pelo Papa Alexandre III, em 1179.
São Teotónio, de alma contemplativa e missionária, cedo compreendeu que as nações não se forjam nos campos de batalha, onde o sangue dos filhos se escoa, estéril, em regatos, mas nas escolas onde floresce a formação da juventude. Foi um missionário notável e um homem de visão moderna para o seu tempo. Foi admirável conselheiro espiritual do rei D. Afonso Henriques, que o estimava e muito o auxiliou. Morreu no dia 18 de Fevereiro de 1162 e foi sepultado numa capela do mosteiro que fundou.
São Teotónio é ainda hoje celebrado pela Igreja como um reformador da Vida Consagrada.
Chama do Carmo I NS 216 I Fevereiro 16 2013
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Discernimento vocacional
O DN de hoje diz que o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, deu uma aula sobre «O desafio da absorção do desemprego em Portugal». E citou um estudo da Universidade de Oxford. Então é assim: nos próximos dez anos tendem a desaparecer 47% das profissões actuais, tipo operadores de telemarketing, contabilistas e taxistas.
O futuro mostra-se auspicioso para as profissões que resistem à absorção pela tecnologia: nutricionistas, médicos, treinadores desportivos e sacerdotes.
Este estudo merece a sua atenção?
O futuro mostra-se auspicioso para as profissões que resistem à absorção pela tecnologia: nutricionistas, médicos, treinadores desportivos e sacerdotes.
Este estudo merece a sua atenção?
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
Fonte (São João da Cruz)
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