Aprestava-me para sair de casa quando me telefonam prevenindo-me da chegada do P. Filipe Baranda. Quando nasci para a Ordem era ele o Geral. Nunca o conheci e tinha (tenho) uma grande estima por ele. Podendo ser o que quisesse, foi, no fim do seu generalato, desprendido e livre, para as missões.
É um homem fecundo. Poderia fazer muitas coisas, e elegeu ser missionário carmelita oferecendo a sua vida para chamar para o Carmelo. Dezoito anos de vida missionária deram direito a doze missionários!
Pude, enfim, abraçá-lo e vê-lo sorrir (como um menino). E depois tive de partir. Mas vi ali um homem de fé, de alegria, carmelita inteiro, dedicado, filho e servidor da Igreja, um homem onde é possível surpreender uma larguíssima vida interior (também é bem grande por fora!), cheio de Deus.
Homens destes sentem-se bem e fazem-nos sentir bem. Sinceramente não poderia ter desejado melhor abraço ou melhor prenda no Dia Mundial das Missões!
Obrigado, P. Filipe, pela sua visita à nossa comunidade.
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