sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Semana do Consagrado - Venerável Chiquitunga

Senhor,
pessoas há que me dizem muito.
e outras muitas que não me dizem mesmo nada.
Todos, porém, me ajudaram como ninguém
a abrir o coração, a erguer as mãos e a rezar,
a pôr a razão a cantar, a alma a bendizer,
e eu, desconcertado, ficando tantas vezes sem saber
o que falar ou dizer,
e sem acertar o combinado.

Nesta Semana do Consagrado
eu te louvo e agradeço pela Venerável Chiquitunga,
a Irmã Maria Felícia de Jesus Sacramentado,
por ela tão amado e tão visitado
nos pobres materiais e espirituais,
nos meninos da catequese e nos jovens
trabalhadores, que foram seus amores
com os universitários amáveis.
Para todos quis ser um raiozinho de luz
e assim foi levando o sorriso de Jesus
ao leito dos incuráveis.
Como a sede da entrega total não se perdeu
no Carmelo toda a Deus se deu
porque ali conseguiu achar o amor que devia amar.
De todo o coração amava o apostolado
e por isso as mãos levemente erguia
e nada perdia do fio das horas do dia,
até que por fim, toda inteira se ofereceu
a seu Amor tão adorado.
Escondida em Jesus viveu rezando
a Deus tudo dando, e a Humanidade abençoando.
E por fim foi sem surpresa
que o ladrão incurável a assaltou
e de nova forma toda a Jesus se entregou,
a fim de que a tomasse como noiva que amasse
e desejasse como sua.
Para o que Ele quisesse d’Ele ela só queria ser:
Era assim que devia ser, pensava em seu peito,
que de Jesus tudo aceito,
porque se assim quer Ele lá sabe o porquê.
Assim se ficou aguardando, toda para Ele se reservando
e do amor de Jesus se enchendo
e não vivendo senão para Ele, que sendo tão pequena
não o era no ardor de cumprir a sua vontade
e corresponder à sua amizade.

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