Empurrado para ir, fui ao lugar onde Ele sempre espera. Entrei e com o joelho a tocar no chão bati na porta da fé. O sempre ali presente abriu-me a porta e convidou-me a entrar e eu aproximei as minhas escuridões da Sua luz. Levava na algibeira perguntas e pedidos e o depósito da esperança a chegar à reserva.Como sempre deixou-me a iniciativa, deu-me a liberdade de colocar na mesa aquilo que trazia. Meti a mão na algibeira procurando o que lá trazia mas não encontrei nada. Insisti na procura e a única coisa que encontrei foi esta migalha de palavra: “olá”. Coloquei-a sobre a mesa e Ele respondeu servindo um banquete de silêncio. Ceei com o meu amigo Deus, comendo silêncio.
No final daquele banquete de silêncio, começado com uma migalha de palavra, saboreei um abraço amigo que dizia: “o que trazias na algibeira tirei-te quando bateste à porta da fé. Que isso não te pese mais. Estou contigo e com os que te são próximos, vai em paz”.
V. Araújo
No final daquele banquete de silêncio, começado com uma migalha de palavra, saboreei um abraço amigo que dizia: “o que trazias na algibeira tirei-te quando bateste à porta da fé. Que isso não te pese mais. Estou contigo e com os que te são próximos, vai em paz”.
V. Araújo
1 comentário:
Qualquer que seja o nosso olhar nunca será como o olhar de Deus. "O olhar de Deus é amar." Obrigado por esta partilha.
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