O Papa Francisco quer saber a sua opinião sobre alguns temas candentes e que precisam ser melhor explicitados no seio da Igreja. Veja as perguntas e responda se quiser para os endereços abaixo elencados.
GRUPO 1
Sobre a difusão da Sagrada Escritura e do Magistério da Igreja a propósito da família
1. Qual é o conhecimento real dos ensinamentos da Bíblia, [da constituição pastoral] Gaudium et spes, [da exortação apostólica] Familiaris consortio e de outros documentos do Magistério pósconciliar sobre o valor da família segundo a Igreja católica? Como são os fiéis formados para a vida familiar em conformidade?
2. Onde é conhecido, o ensinamento da Igreja é aceite integralmente? Há dificuldades de o pôr em prática? Quais?
3. Como é difundido no contexto dos programas pastorais nos planos nacional, diocesano e paroquial o ensinamento da Igreja? Que tipo de catequese sobre a família é promovida?
4. Em que medida – e em particular sob que aspectos – este ensinamento é realmente conhecido, aceite, rejeitado e/ou criticado nos ambientes extraeclesiais? Quais são os factores culturais que impedem a plena aceitação do ensinamento da Igreja sobre a família?
GRUPO 2
Sobre o matrimónio segundo a lei natural
5. Que lugar ocupa o conceito de lei natural na cultura civil, quer nos planos institucional, educativo e académico, quer a nível popular? Que visões da antropologia estão subjacentes a este debate sobre o fundamento natural da família?
6. O conceito de lei natural em relação à união entre o homem e a mulher é geralmente aceite por parte dos baptizados?
7. Como é contestada, na prática e na teoria, a lei natural sobre a união entre o homem e a mulher, em vista da formação de uma família? Como é proposta e aprofundada nos organismos civis e eclesiais?
8. Quando a celebração do matrimónio é pedida por baptizados não praticantes, ou que se declaram não-crentes, como enfrentar os desafios pastorais que daí derivam?
GRUPO 3
A pastoral da família no contexto da evangelização
9. Que experiências surgiram nas últimas décadas na preparação para o matrimónio? Como se procurou estimular a tarefa de evangelização dos esposos e da família? De que modo se pode promover a consciência da família como “Igreja doméstica”?
10. Conseguiu-se propor estilos de oração em família, capazes de resistir à complexidade da vida e cultura contemporânea?
11. Perante a actual crise geracional, como são as famílias cristãs capazes de cumprir a sua vocação de transmitir a fé?
12. De que modo as Igrejas locais e os movimentos de espiritualidade familiar souberam criar percursos exemplares?
13. Qual é a contribuição específica que casais e famílias conseguiram oferecer para difusão de uma visão integral do casal e da família cristã credível nos dias de hoje?
14. Que atenção pastoral a Igreja mostrou para sustentar o caminho dos casais em formação e dos casais em crise?
GRUPO 4
Sobre a pastoral para enfrentar algumas situações matrimoniais difíceis
15. A convivência ad experimentum [coabitação antes do matrimónio] é uma realidade pastoral na sua igreja particular? Em que percentagem a calcula?
16. Existem uniões livres de facto, sem o reconhecimento religioso nem civil? Há dados estatísticos confiáveis?
17. Os separados e os divorciados recasados constituem uma realidade pastoral relevante na sua Igreja particular? Em que percentagem se poderiam calcular? Como se enfrenta esta realidade, através de programas pastorais adequados?
18. Em todos estes casos: como vivem os baptizados a sua irregularidade? Estão conscientes da mesma? Simplesmente manifestam indiferença? Sentem-se marginalizados e vivem com sofrimento a impossibilidade de receber os sacramentos?
19. Quais são os pedidos que as pessoas separadas e divorciadas dirigem à Igreja, a propósito dos sacramentos da Eucaristia e da Reconciliação? Entre as pessoas em tais situações, quantas pedem estes sacramentos?
20. A simplificação da práxis canónica em ordem ao reconhecimento da declaração de nulidade do vínculo matrimonial poderia oferecer uma contribuição positiva real para a solução das problemáticas das pessoas interessadas? Se sim, de que forma?
20. Existe uma pastoral para ir ao encontro destes casos? Como se realiza esta actividade pastoral?
Existem programas a este propósito, nos planos nacional e diocesano? Como é a misericórdia de Deus anunciada a separados e divorciados recasados e como se põe em prática a ajuda da Igreja no seu caminho de fé?
GRUPO 5
Sobre as uniões de pessoas do mesmo sexo
21. O vosso país tem uma lei civil de reconhecimento das uniões de pessoas do mesmo sexo, equiparada de alguma forma ao matrimónio?
22. Qual é a atitude das Igrejas locais, quer diante do Estado civil promotor de uniões civis entre pessoas do mesmo sexo, quer perante as pessoas envolvidas neste tipo de união?
23. Que atenção pastoral é possível prestar às pessoas que escolheram viver em conformidade com este tipo de união?
24. No caso de uniões de pessoas do mesmo sexo que adoptaram crianças, como é necessário comportar-se pastoralmente, em vista da transmissão da fé?
GRUPO 6
Sobre a educação dos filhos no contexto das situações de matrimónios irregulares
25. Qual é nestes casos a proporção aproximativa de crianças e adolescentes, em relação às crianças nascidas e educadas em famílias regularmente constituídas?
26. Com que atitude os pais se dirigem à Igreja? O que pedem? Somente os sacramentos, ou inclusive a catequese e o ensino da religião em geral?
27. Como as Igrejas particulares vão ao encontro da necessidade dos pais destas crianças, em oferecer uma educação cristã aos próprios filhos?
28. Como se realiza a prática sacramental em tais casos: a preparação, a administração do sacramento e o acompanhamento?
GRUPO 7
Sobre a abertura dos esposos à vida
29. Qual é o conhecimento real que os cristãos têm da doutrina da encíclica Humanae vitae a respeito da paternidade responsável? Que consciência têm da avaliação moral dos diferentes métodos de regulação dos nascimentos? Que aprofundamentos poderiam ser sugeridos a respeito desta matéria, sob o ponto de vista pastoral?
30. Esta doutrina moral é aceite? Quais são os aspectos mais problemáticos que tornam difícil a sua aceitação para a grande maioria dos casais?
31. Que métodos naturais são promovidos por parte das Igrejas particulares, para ajudar os cônjuges a pôr em prática a doutrina da encíclica Humanae vitae?
32. Qual é a experiência relativa a este tema na prática do sacramento da penitência e na participação na Eucaristia?
33. Quais são, a este propósito, os contrastes que se salientam entre a doutrina da Igreja e a educação civil?
34. Como promover uma mentalidade mais aberta à natalidade? Como favorecer o aumento dos nascimentos?
GRUPO 8
Sobre a relação entre a família e a pessoa
35. Jesus Cristo revela o mistério e a vocação do homem: a família é um lugar privilegiado para que isto aconteça?
36. Que situações críticas da família no mundo contemporâneo podem tornar-se um obstáculo para o encontro da pessoa com Cristo?
37. Em que medida as crises de fé incidem sobre a vida familiar?
GRUPO 9
Outros desafios e propostas
38. Existem outros desafios e propostas a respeito dos temas abordados neste questionário, sentidos como urgentes ou úteis?
Envie as suas respostas para:
Conferência Episcopal Portuguesa
Campo dos Mártires da Pátria, 43
1150 - 225 LISBOA
ou
Nunciatura Apostólica
Av. Luís Bivar, 18
1069 - 147 LISBOA
Somos Carmelitas Descalços, filhos de Santa Teresa de Jesus e São João da Cruz, Ordem dos Irmãos da Bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, Senhora do Sim, nossa Mãe e nossa Irmã, em Viana do Castelo, Alto Minho, Portugal, a viver «em obséquio de Nosso Senhor Jesus Cristo e a servi-l’O de coração puro e consciência recta».
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário