Não é só de fora que surgem os ataques
ao Papa e à Igreja. Os sofrimentos da Igreja surgem dentro da própria Igreja e dos pecados que existem na Igreja.
Sempre se sabia isto, mas hoje vemo-lo realmente de modo mais aterrador, ou seja, a maior perseguição à Igreja não surge dos inimigos que estão fora, mas nasce do pecado dentro da Igreja e, por isso, a Igreja tem uma profunda necessidade de reaprender a penitência, de aceitar a purificação”.
(Aos jornalistas , no trajecto Roma > Lisboa Dia 11)
A Igreja está aberta a colaborar
com quem não marginaliza nem privatiza a essencial consideração do sentido humano da vida.
(Na saudação, após desembarcar na Portela Dia 11)
Colocou-se uma confiança talvez excessiva nas estruturas
e nos programas eclesiais, na distribuição de poderes e funções; mas que acontece se o sal se tornar insípido?
(Homilia, no Terreiro do Paço Dia 11)
Há toda uma aprendizagem a fazer
quanto à forma de a Igreja estar no mundo, levando a sociedade a perceber que, proclamando a verdade, é um serviço que a Igreja presta à sociedade, abrindo horizontes novos de futuro, de grandeza e dignidade.
(Aos artistas e intelectuais, no CCB Dia 12)
A convivência da Igreja
na sua adesão firme ao carácter perene da verdade, com o respeito por outras ‘verdades’ ou com a verdade dos outros, é uma aprendizagem que a própria Igreja está a fazer.
(Aos artistas e intelectuais, no CCB Dia 12)
Fazei coisas belas,
mas sobretudo tornai as vossas vidas lugares de beleza.
(Aos artistas e intelectuais, no CCB Dia 12)
Senhora Nossa e Mãe de todos os homens
e mulheres, aqui estou como um filho que vem visitar sua Mãe e o faz na companhia de uma multidão de irmãos e irmãs.
(Na Capelinha das Aparições Dia 12)
Mãe da Igreja, nós, sacerdotes,
queremos ser pastores que não se apascentam a si mesmos, mas se oferecem a Deus pelos irmãos, nisto mesmo encontrando a sua felicidade. Queremos, não só por palavras mas com a própria vida, repetir humildemente, dia após dia, o nosso «eis-me aqui».
(Aos sacerdotes, Igreja da Santíssima Trindade Dia 12)
Por nós, não passamos de mísero silvado,
sobre o qual pousou a glória de Deus. A Ele toda a glória, a nós a humilde confissão do próprio nada e a submissa adoração dos desígnios divinos.»
(Aos Peregrinos, Capelinha das Aparições Dia 12)
Vim a Fátima para rezar,
com Maria e tantos peregrinos, pela nossa humanidade acabrunhada por misérias e sofrimentos. Enfim, com os mesmos sentimentos dos Beatos Francisco e Jacinta e da Serva de Deus Lúcia, vim a Fátima para confiar a Nossa Senhora a confissão íntima de que «amo», de que a Igreja, de que os sacerdotes «amam» Jesus e n’Ele desejam manter fixos os olhos ao terminar este Ano Sacerdotal, e para confiar à protecção materna de Maria os sacerdotes, os consagrados e consagradas, os missionários e todos os obreiros do bem que tornam acolhedora e benfazeja a Casa de Deus.
(Homilia, Santuário de Fátima Dia 13)
Deus tem o poder de chegar até nós
nomeadamente através dos sentidos interiores, de modo que a alma recebe o toque suave de algo real que está para além do sensível, tornando-a capaz de alcançar o não-sensível, o não-visível aos sentidos. Para isso exige-se uma vigilância interior do coração
(Homilia, Santuário de Fátima Dia 13)
Unidos a Cristo na sua consagração ao Pai,
somos tomados pela sua compaixão pelas multidões que pedem justiça e solidariedade e, como o bom samaritano da parábola, esforçamo-nos por dar respostas concretas e generosas.
Muitas vezes, porém, não é fácil conseguir uma síntese satisfatória da vida espiritual com a acção apostólica. A pressão exercida pela cultura dominante, que apresenta com insistência um estilo de vida fundado sobre a lei do mais forte, sobre o lucro fácil e fascinante, acaba por influir sobre o nosso modo de pensar, os nossos projectos e as perspectivas do nosso serviço, com o risco de esvaziá-los da motivação da fé e da esperança cristã que os tinha suscitado.
(Aos agentes da Pastoral Social, Igreja da Santíssima Trindade Dia 13)
Os tempos que vivemos exigem um novo vigor
missionário dos cristãos chamados a formar um laicado maduro, identificado com a Igreja, solidário com a complexa transformação do mundo. Há necessidade de verdadeiras testemunhas de Jesus Cristo, sobretudo nos meios humanos onde o silêncio da fé é mais amplo e profundo.
(Aos bispos, Casa de Nossa Senhora Carmo Dia 13)
Mantende viva a dimensão profética sem mordaças
no cenário do mundo actual, porque «a palavra de Deus não pode ser acorrentada» . As pessoas clamam pela Boa Nova, que dá sentido às suas vidas e salvaguarda a sua dignidade.
(Aos bispos, Casa de Nossa Senhora do Carmo Dia 13)
Os Pastores não são apenas pessoas
que ocupam um cargo, mas eles próprios são carismáticos, são responsáveis pela abertura da Igreja à acção do Espírito Santo. Nós, Bispos, no sacramento, somos ungidos pelo Espírito Santo e, por conseguinte, o sacramento garante-nos também a abertura aos seus dons.
(Aos bispos, Casa de Nossa Senhora do Carmo Dia 13)
O cristão é, na Igreja e com a Igreja,
um missionário de Cristo enviado no mundo. Nada impomos, mas sempre propomos, como Pedro nos recomenda numa das suas cartas: “Venerai Cristo Senhor em vossos corações, prontos sempre a responder a quem quer que seja sobre a razão da esperança que há em vós”.
(Homilia, Avenida dos Aliados Dia 14)
Teria acedido de boa vontade ao convite
para prolongar a minha permanência na vossa cidade, mas não me é possível. Permiti, pois, que parta, abraçando-vos a todos com carinho em Cristo.
(Aos peregrinos, Varanda do Munícipio do Porto Dia 14)
Chama do Carmo I NS70 I Maio 16, 2010
Somos Carmelitas Descalços, filhos de Santa Teresa de Jesus e São João da Cruz, Ordem dos Irmãos da Bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, Senhora do Sim, nossa Mãe e nossa Irmã, em Viana do Castelo, Alto Minho, Portugal, a viver «em obséquio de Nosso Senhor Jesus Cristo e a servi-l’O de coração puro e consciência recta».
domingo, 16 de maio de 2010
Palavras (sentidas) do Papa em Portugal, onde dizem que o Papa Bento XVI nasceu definitivamente e que Ratzinger ficou para trás
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