
Entretanto, foi preso e os seus últimos dias foram passados na amargura do exílio. Ali só encontrava alegria nas cartas de S. Cipriano, o bispo mais famoso do seu tempo, que era seu amigo e admirador. Cipriano, amigo de sempre, dirigia-lhe palavras de consolo, de unidade e de fé. Com as suas palavras cheias de fogo e coragem foi um grande apoio para o Papa Cornélio, a quem animou a permanecer firme na fé, como pai da Igreja.
Numa carta, Cipriano escreveu-lhe:
«Cipriano a Cornélio, irmão no episcopado.
Tomei conhecimento, irmão caríssimo, da tua fé, da tua fortaleza e do teu claro testemunho. Tudo isso é de grande honra para ti e traz-me tanta alegria a ponto de me tornar participante e associado aos teus méritos e aos teus trabalhos.
Foste guia dos irmãos na confissão da fé. E a mesma confissão do guia fortaleceu-se ainda mais com a confissão dos irmãos. Assim, enquanto precedeste aos outros no caminho da glória, e enquanto te mostraste pronto a confessar por primeiro e por todos, persuadiste o povo a confessar a mesma fé.»
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