S. Catarina de Sena nasceu no dia 25 de Março de 1347. Era filha mais nova de vinte irmãos; o pai era tintureiro e a mãe muito simples. Eram pobres e toda herança que lhe deixaram foi uma educação que se regia pela fidelidade a Deus.
Não sabia ler nem escrever, mas ditou mais de 360 longas Cartas e o livro Diálogos. Foi uma jovem muito popular, sábia e conciliadora. Deus deu-lhe uma sabedoria que a fazia dirigir-se quer a Papas quer a Reis, a cardeais e aos poderosos do seu tempo.
Com um exército orante pôs-se do lado do Papa Urbano VI a quem chamava ‘Papi’, paizinho. E animava-o a ser forte e a construir o bem e a paz da Igreja. Quando os papas fugiram de Roma ela convenceu-os a regressar. Quando a Igreja se dividiu ela trabalhou e rezou pela sua união.
Era pobre e inculta, mas com a sua oração e acção salvou os Papas, defendeu a Igreja, conduziu multidões e foi mestra de santidade.
Era uma mulher pacificadora. Como um árbitro entre exércitos ela alcançava a paz e a ordem. Não tinha experiência política, mas sem medo apresentava-se perante os poderes do seu tempo, em Roma ou Paris, em Avignon ou Florença.
Um seu biógrafo escreveu: «Ela não roga; exige e manda. Dizia: “— De-sejo e quero que façais desta maneira [...] A minha alma deseja que sejais assim [...] É a vontade de Deus e meu desejo [...] Fazei a vontade de Deus e a minha [...] Quero!”. Assim falou à rainha de Nápoles, ao rei da França, ao tirano de Milão, aos bispos e ao Pontífice Romano [...] Em seu semblante há algo que intimida e seduz ao mesmo tempo.”
Perto do fim da vida, dizia: «O meu corpo foi o Criador que mo deu. Tomai-o, meu Deus, rompei-o; lançai-o nas brasas ardentes; quebrai os meus ossos, porque tudo o que eu quero é ajudar o Papa.»
Por fim morreu jovem. Morreu amando apaixonadamente o Papa e a Igreja.
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