Bento XVII?
Improvável. Seria a continuidade de Bento XVI. Mas Bento XVI quis dizer “mais como eu, não”. E há que cumprir o pedido. Só Angelo Scola poderia escolhê-lo, pois conhecia bem Bento XVI de diversos outros sítios. Saberia ser continuador.
João Paulo III?
Não parece. João Paulo II esgotou, pelo menos enquanto os que viveram sob o seu pontificado andarem por cá, a junção dos nomes. Não é que João Paulo II tenha sido um grande papa. Julgo que não foi. E duvido que o seu processo de canonização avance depois do que veio ao de cima com Bento XVI. Mas ninguém quer assumir, julgo eu, a teatralidade, as grandes imagens de João Paulo II.
Paulo VII?
É uma possibilidade. Passaram uns anos. Significaria que o novo Papa aposta na continuidade do Concílio Vaticano II. Fazer o que ainda não foi feito. O milanês Ravasi, como Montini, poderia escolher este nome.
João XXIV?
Outro nome que parece esgotado. Só um reformador optimista humilde poderá voltar a usá-lo. Mas como as coisas estão, é difícil reformar com humildade. E se for optimista, poderá não querer fazer reformas. Um cardeal franciscano poderia escolher este nome. Claudio Hummes, brasileiro, não é carta descartada. E há O’Malley, capuchinho dos EUA.
Francisco I?
Talvez uma doce tentação para Hummes e O’Malley, de matriz franciscana.
Clemente XV?
É uma possibilidade para D. José Policarpo. No anterior conclave disse que se fosse eleito era este o nome escolheria.
Pio XIII?
Um asiático poderia escolher este nome. Tagle, das Filipinas, por exemplo. Um africano também seria capaz de escolher tal nome. Mas não um europeu nem um americano.
Leão XIV?
Demasiado feroz. Quer-se mansidão. A não ser que apareça alguém extremamente humilde, reformador e com um grande sentido de humor e uma elevada auto-estima.
J. P. Ferreira
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