Para Teresa os edifícios da nova família deveriam ser construídos de materiais pobres, sem grandes pretensões arquitectónicas e sem que gastassem demasiadas energias na sua manutenção. Não lhe parecia que devessem desafiar o tempo recorrendo ao mármore, boa pedra ou bronze. Ergam edifícios «que façam pouco barulho ao cair», aconselhava a Santa. Isso sim, que fossem bons muros, espaços bem iluminados, uns claustros pequenos à volta dos quais se desenvolvesse a vida conventual, igrejas simples e acolhedoras, mais parecidas a lugares de oração que a museus, e algo que nunca deveria faltar: horta e jardins onde se pudessem erguer algumas ermidas para descanso e oração.
Mais do que possa parecer o tipo de arquitectura influi na vida dos seus moradores. A de Duruelo convidava a uma vida simples, próxima das pessoas comuns e centrada no essencial. Ano e meio depois, em 1570, a fundação foi mudada para Mancera, uma terra maior e com mais possibilidades. Anos mais tarde chegariam a Ávila. la.
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