Em Duruelo começou uma nova família religiosa. Qual renovo ela vem do velho tronco do Carmelo, dele recebe os seus valores essenciais enriquecidos pelas intuições de Santa Teresa, de São João da Cruz e dos que a ele se uniram. Conscientes disso assumiram a Regra antiga e uniram-lhes umas Constituições que Frei João e o P. António escreveram adaptando as que Teresa de Jesus tinha escrito para as suas freiras.
Esta nova família religiosa que surge na Igreja tem também uns valores específicos e também uma estética própria. Não se trata da solene arquitectura cartuxana (para onde anteriormente Frei João queria ir-se), mas algo mais próximo à pobre casinha de Fontiveros, onde crescera.
Tal como fizera Santa Teresa quando fundou o primeiro Carmelo – o de São José de Ávila – também este é um edifício pré-existente transformado em convento. É o que havia, que os cobres não davam para mais. O convento ficava assim num lugarelho minúsculo, meio dos seus vizinhos e com uma casa pobre como a deles.
Na verdade, Santa Teresa sempre fundou em centros urbanos, com desejo de que fossem pontos de referência para a população local, que deveria ter nas Carmelita uma boa proximidade. O mesmo queria para os seus frades. E se agora se inaugurava num lugar longínquo e perdido, ela tinha a fundação por provisória, pois o que mais desejava era mudá-los para a cidade tão cedo quanto possível.
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