4. As ocasiões de encontro com Jesus e ouvir as Escrituras
Alguém vai perguntar como fazer tudo isso. Não precisamos inventar novas estratégias, como se o Evangelho fosse um produto a ser colocado no mercado das religiões. Precisamos redescobrir as formas em que Jesus se aproximou de pessoas e chamou-os, a fim de colocar em prática essas abordagens nas circunstâncias actuais.
Recordamos, por exemplo, como Jesus envolveu Pedro, André, Tiago e João no contexto do seu trabalho, como Zaqueu era capaz de passar da simples curiosidade para o calor de compartilhar uma refeição com o Mestre, como o centurião romano pediu-lhe para curar uma pessoa querida para ele, como o cego de nascença invocou como libertador de sua própria marginalização, como Marta e Maria viu a hospitalidade de sua casa e do seu coração recompensado pela sua presença. Ao passar pelas páginas dos Evangelhos, bem como pelas experiências missionárias dos apóstolos na Igreja primitiva, podemos descobrir as várias formas e circunstâncias em que as vidas pessoas se abriram à presença de Cristo.
A leitura frequente das Sagradas Escrituras – iluminadas pela Tradição da Igreja, que nos as entrega e é a sua interpretação autêntica – não só é necessária para conhecer o conteúdo do Evangelho, que é a pessoa de Jesus no contexto de história da salvação. Ler as Escrituras também nos ajuda a descobrir oportunidades de encontrar Jesus, abordagens verdadeiramente evangélicas enraizadas nas dimensões fundamentais da vida humana: a família, o trabalho, a amizade, a várias formas de pobreza e as provações da vida, etc.
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