2. A nova evangelização
Levar os homens e mulheres do nosso tempo à Jesus, para o encontro com ele é uma necessidade que toca todas as regiões do mundo, os da velha e os da recente evangelização. Em todos os lugares realmente sentimos a necessidade de reavivar uma fé que corre o risco de eclipse em contextos culturais que impedem seu enraizamento nas pessoas, e sua presença na sociedade, a clareza do seu conteúdo e da coerência de seus frutos.
Não é uma questão de começar de novo, mas de entrar no longo caminho do anuncio do Evangelho a coragem apostólica de Paulo, que iria tão longe a ponto de dizer: “Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho!” (1 Coríntios 9,16). Ao longo da história, desde os primeiros séculos da era cristã até o presente, o Evangelho tem edificado comunidades de crentes em todas as partes do mundo. Sejam elas pequenas ou grandes, são o fruto da dedicação de gerações de testemunhas de Jesus – missionários e mártires – que recordamos com gratidão.
Os cenários social, cultural, económico, civil e religiosos mudaram e nos chama para algo novo: a viver a nossa experiência comunitária de fé de uma forma renovada e anunciá-la através de uma evangelização que é “nova em seu ardor, em seus métodos, em sua expressões “(João Paulo II, Discurso à Assembleia do CELAM XIX, Porto Príncipe, 9 de Março de 1983, n. 3) como disse João Paulo II. Bento XVI recordou que se trata de uma evangelização que se dirige “principalmente para aqueles que, embora baptizados, se afastaram da Igreja e vivem sem referência à vida cristã… para ajudar essas pessoas a encontrar o Senhor, o único que preenche a nossa existência com significado profundo e paz, e para favorecer a redescoberta da fé, que a fonte da graça, que traz alegria e esperança para a vida pessoal, familiar e social “(Bento XVI, Homilia para a celebração eucarística para a inauguração solene da Assembleia XIII Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, Roma, 7 de Outubro de 2012).
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