sexta-feira, 31 de maio de 2013

O líder cristão

O líder cristão do futuro é chamado a ser completamente irrelevante e a colocar-se neste mundo sem nada a oferecer além de seu próprio eu vulnerável.
HENRI NEWMAN

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Corpo de Deus


Hoje é dia do Corpo de Deus, mas não é feriado. Portugal celebra a Festa do Corpo de de Deus desde o o ano de 1282. Muitos, hoje, porém, não celebrarão o feriado que decorria da celebração cristã da Festa. E muitos cristãos não celebrarão o dia.
No dia do Corpo de Deus:

Veneremos, adoremos
A presença do Senhor,
Nossa luz e pão da Vida,
Cante a alma o seu louvor.
Adoremos no sacrário
Deus oculto por amor.

Dêmos glória ao Pai do Céu,
Infinita majestade
Glória ao Filho e ao Santo Espírito,
Em espírito e verdade
Veneremos, adoremos
A Santíssima Trindade.
Amén.


Encontro da Associação do Antigos Alunos Carmelitas Descalços


Realizou-se nos passados dias 18 e 19 de Maio, mais um encontro-convívio da Associação do Antigos Alunos Carmelitas Descalços, que teve lugar, desta vez, na Casa Mãe da Ordem, o Convento Carmelita de Viana do Castelo.
Como vem sendo habitual, a recepção aos participantes foi efectuada pelos elementos do Secretariado, por volta das 15 horas, conforme o que estava estabelecido no programa. Seguiu-se depois o passeio/convívio “Minho Litoral”, muito bem organizado e acompanhado pelas excelentes informações históricas, culturais, gastronómicas e etnográficas por parte do colega José Manuel Lages e de vez em quando com a prestimosa colaboração de outro colega, o Manuel Paraíso, também um excelente comunicador e conhecedor da cultura alto minhota. Foi interessante visitar a parte histórica de Vila Nova de Cerveira, subir ao Monte do Cervo e observar lá do alto o estuário do Rio Minho, que abraça as pátrias galega e lusitana, como que a fazer jus ao nome daquela belíssima ilha, bem perto de Cerveira e que dá pelo nome de “Ilha dos amores”. A comitiva seguiu depois de uma visita pela feira galaico -portuguesa, para Caminha onde visitou o centro histórico, passando por Moledo e Vila Praia de Âncora aonde não faltou a visita ao velhinho campo de futebol, agora com relvado sintético, palco de grandes jogos realizados por nós aquando do habitual passeio anual até aquela pitoresca Vila piscatória.
Foi interessante aquela escapadela, extra programa, à Senhora do Cabeço, em dia de Romaria onde o pessoal depois de uma visita à Capela da Virgem teve oportunidade de, “in loco”, desfrutar de belas desgarradas minhotas que tão brilho dão às festas e romarias da região.
O regresso ao Convento do Carmo deu-se já com o dia a findar e o Sol a esconder-se no horizonte do Oceano Atlântico, seguindo-se o jantar/convívio  com a tradicional partilha dos farnéis onde não faltaram, também, o bom verde do Cortinhas e a famosa sopa de grão-de-bico muito bem confeccionada pelas cozinheiras do Convento a fazer-nos lembrar os velhos tempos do Seminário. Em vez do sarau habitual, desta vez, o José Lages brindou os colegas com uma visita guiada ao centro histórico de Viana do Castelo, em que mais uma vez este nosso colega, um vianense de gema, nos deu a conhecer muita da história e das vicissitudes ancestrais da capital do Alto Minho! O pessoal ficou manifestamente surpreendido e encantado com tanta e tão notável informação! E foi com as imagens do passeio vespertino na retina, o pensamento na Viana medieval e abençoado pela padroeira Nossa Sra do Carmo que o pessoal recolheu aos quartos para uma noite de descanso.
O dia seguinte, no domingo, após o pequeno-almoço, realizou-se o plenário presidido pelo Padre Fernando Reis, que começou por informar os presentes da impossibilidade da presença do Provincial Padre Joaquim Teixeira por se encontrar em Espanha em representação da Província portuguesa da Ordem Carmelita Descalça, tendo em vista uma futura reestruturação da mesma ao nível da Península Ibérica, estando em equação a fusão das diversas Províncias numa só, mas salvaguardando-se a especificidade da Província lusitana bem como da Catalã, por razões históricas, geográficas e culturais.
O Amândio Teixeira, do Secretariado, leu a correspondência trocada com diversas entidades, nomeadamente com o Padre Provincial, Padre Manuel Reis da Comunidade do Porto e com o gabinete do Presidente do Município de Penafiel, a agradecer o convite formulado e a justificarem as respectivas ausências. Aproveitou o ensejo para informar os antigos alunos que a 1ª acta respeitante ao 1º encontro formal data de 29 de Abril de 1979, na altura redigida pelo saudoso Padre Pereira, o grande impulsionador destes encontros e da criação da nossa Associação.
No espaço de intervenção concedida aos participantes, o Manuel Paraíso tomou a palavra e sugeriu que se transmitisse ao Superior do Convento os agradecimentos da Associação pela disponibilização das instalações da casa mãe e pela simpatia e esmero no acolhimento aos oitenta participantes neste encontro anual. Endereçou, também, um agradecimento ao colega Leonardo Queirós pela excelente organização do encontro ocorrido no ano passado e ao José Lages que organizou o do corrente ano. Exaltou o papel das senhoras, esposas de vários colegas que, como de costume, tão bem organizaram o repasto do dia 18. Frisou o passeio turístico ao Minho Litoral e à noite cultural a Viana histórica citando, o escritor Ernest Hemingway dizendo que “o homem envelhece recordando o passado”. Foi também abordada a questão do cumprimento dos estatutos da Associação sendo reiterados os poderes à Comissão Instaladora com vista à implementação dos Corpos Sociais e oficialização da colectividade. Foi agendada para o dia 26 de Outubro, na Régua, a reunião de delegados, ficando incumbido da respectiva organização o colega Mesquita Montes.
O Padre João Costa, Superior do Convento de Viana do Castelo, deu as boas vindas a todos e agradeceu o trabalho executado pelas senhoras na organização deste evento, pedindo desculpa por alguma eventual falha. Exortou todos os antigos alunos a visitar, sempre que queiram e possam, a casa mãe em Viana do Castelo, uma forma de revisitar a infância e juventude, mas que seja para seguir em frente construindo o futuro, que ninguém tenha receio de vestir a camisola castanha e branca de N. Sra do Carmo.
Seguiu-se a Eucaristia presidida pelo Padre Fernando Reis e concelebrada pelo Padre João Costa. Na homilia alusiva ao dia do Espírito Santo começou por fazer um paralelismo da palavra do Senhor com a história das nossas vidas, que são recordadas e recriadas nestes encontros dos antigos alunos. Na solenidade do Espírito Santo é querer receber os dons que nos dão a vontade de viver e projectarmo-nos para o futuro em que cada um segue a sua vocação, uns para o sacerdócio outros para outras opções de vida, pois todos fomos criados à imagem e semelhança de Deus enriquecidos pelos dons do Divino Espírito Santo, e temos todos o nosso papel a desempenhar no Mundo como arautos de Deus em que a nossa vida é uma peregrinação na direcção do Criador. Como vem sendo costume, a Eucaristia foi acompanhada por cânticos litúrgicos orientados pelo Custódio Fernandes e pelo organista/músico Alberto Ribeiro. A solenidade religiosa terminou com todo o pessoal a entoar o Hino do Seminário!
Seguiu-se o habitual almoço, muito bem confeccionado pelas cozinheiras do Convento do Carmo, findo o qual, o pessoal começou a preparar o regresso a sua casas formulando votos mútuos de uma boa viagem e já com vontade da presença no próximo encontro, agendado para 17 de Maio de 2014 novamente na Casa Mãe de Viana do Castelo.

Francisco Martins Morais - AAACD

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Carta a Jesus sacramentado (III)


Carta de um pobre amigo de Jesus

Ó Jesus, meu bom Deus, presente no Santíssimo Sacramento da Eucaristia! É por amizade e obediência a Vós, e a quem me pediu, que escrevo uma carta para ser lida em voz alta. Que esta humilhação, ó meu Jesus, sirva para que me escondas mais «na prisão do vosso amor».
Espero que não tenhas em conta as minhas parvoíces, pois só as digo quando estou entre amigos como Tu. Nesta carta queria dizer-te três coisas que me aconteceram recentemente e fazer-te um pedido.

A primeira.
Ainda há poucos dias estive a dar voltas ao discurso que fizestes sobre o Pão do Céu (cf. Jo 6, 22-59).
Como sabes, gosto sempre de Te ouvir, mesmo quando não entendo lá muito bem o que dizes. Tens autoridade como ninguém para falar das coisas divinas e sobrenaturais. Ninguém como Tu sabe falar de Deus! Achei o discurso um pouco grande – como a homilia de alguns padres! – mas gostei. O que veio a seguir é que me perturbou um bocado: Lá que os judeus começassem a discutir e a murmurar contra Ti, não me admira nada. O que não apreciei foi a má educação de alguns ao Te virarem as costas. Mas a pedrada recebia-a eu quando dissestes aos discípulos: «As palavras que vos disse são espírito e vida. Mas há alguns de vós que não creem» (Jo 6, 64).
Eu sou teu discípulo, Senhor, e, como Pedro, quero repetir-Te neste momento com toda a minha alma: «Senhor, Tu sabes que Te amo»; mas preciso de dizer com o centurião: «Senhor, aumenta a minha fé»! E quero rezar como me ensinaram: «Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos».

A segunda.
Acabei de orientar um retiro na semana passada. E como também sabes, sou padre há 35 anos. Quantas missas eu já não rezei! E vê lá Tu, que só agora, numa das missas desse retiro, o Paráclito que nos acabaste de enviar me iluminou no mistério da Eucaristia. Acabava de repetir as Tuas palavras: «Tomai e comei. Isto é o meu Corpo entregue por vós»; «Tomai e bebei. Este é o cálice do meu sangue… derramado por vós e por todos. Fazei isto em memória de Mim».
Até agora nunca me tinha identificado contigo, neste ponto. Eu pensava que o «Fazei isto em memória de mim» consistia em ir à missa, celebrar a missa, repetir as palavras da consagração, comungar… Mas agora compreendi que este «Isto» és Tu e eu! Fazer isto em Tua memória é entregar o meu corpo e o meu sangue contigo para a remissão dos pecados. «Isto» também é o meu corpo e o meu sangue derramado, porque o amor eucarístico só pode ser o da entrega total.
Isto arrepia-me!
Jesus, faz com que, depois da Última Ceia, eu consiga chegar ao Monte das Oliveiras e ao Calvário.
A nossa amiga Teresa de Jesus tinha razão quando disse: «Andemos juntos, Senhor; por onde fordes, tenho de ir; por onde passardes, tenho de passar» (CV 26, 6).

A terceira.
Ao dar a comunhão tenho reparado que não são muitas as pessoas que, ao comungar, têm um rosto alegre. Faço excepção às crianças. Não percebo isto. Se a comunhão é receber «o beijo do melhor Amigo» (Santa Teresinha); se comungar é o momento do encontro…, porquê a tristeza no rosto? Não é uma alegria abrir-Te a porta do coração, a nossa alma, para que entres e fiques connosco?

O pedido.
Faz com que o meu coração seja um pequeno sacrário onde Te possas refugiar sempre que quiseres (cf. Santa Teresinha, carta 108).
Obrigado, meu bom Amigo Jesus, presente sacramentalmente em todos os sacrários da terra e em todos os corações abrasados pelo Teu amor! Bendito e louvado seja o Santíssimo Sacramento da Eucaristia.

(Isto não se lê: Que Deus perdoe a quem mo pediu, e faça bem a quem mo ouviu).

P. Agostinho Leal

terça-feira, 28 de maio de 2013

Carta de marear


Um capitão de navio parte com um envelope selado no bolso, que só poderá abrir em mar alto. Espera ansiosamente o momento em que terminarão todas as incertezas. Quando, porém, abre o envelope depara-se com um texto invisível que desfia todo o tratametno químico. De vez em quando aparece uma palavra ou uma figura que assinala um meridiano, mas que logo desaparece. O capitão nunca conhecerá o conteúdo exacto da ordem, nem tãopouco saberá se a cumpriu ou não. Mas por saber que tem uma ordem no bolso, mesmo que a não possa decifrar, fica a pensar e fá-lo actuar de maneira diferente a um capitão de um cruzeiro de viagens ou de um barco pirata.

A. Koster

domingo, 26 de maio de 2013

Acesa a Chama do Encontro 2013

Está de novo acesa a “chama” que conduzirá ao Encontro 2013.
Dando continuidade à iniciativa começada há dezoito anos, continuamos empenhados em fazer chegar a chama do encontro/ convívio a um número maior de colegas.
Gostaríamos de contar com a tua presença nesta 18.ª edição e aumentar o número de participantes, alargando este espaço/tempo de convívio a um número cada vez maior dos nossos amigos de infância e juventude. Para isso é imprescindível que cada um dê a sua colaboração, contactando os colegas e animando as suas “redes sociais”, para que ao receber a convocatória ninguém se sinta um “estranho” ao evento por não saber se encontra algum colega/amigo de ano. Contámos, pois, com a tua ajuda na divulgação do evento, passando a palavra aos teus conhecidos, pois a tarefa é de todos. Essa é a melhor forma de divulgação!
O encontro deste ano realizar-se-á no dia 6 de julho.
De acordo com as sugestões formuladas no encontro anterior, teremos o seguinte programa:
- A partir das 10.30h: concentração (Casa do Menino Jesus, em Deão);
- 13h: Almoço partilhado;
- Tarde: convívio, jogos, piscina, etc.;
- Lanche;
- Final da tarde: Eucaristia de encerramento;
Mesmo que não possas estar presente, envia uma mensagem de união, fazendo-te presente. Ao mesmo tempo, os teus dados serão atualizados, para que possas ser contactado.
Para qualquer esclarecimento e confirmação da presença, aqui ficam os contactos: José Manuel Gemelgo Reis (jmanuelreis@sapo.pt; 919157437); Eugénio Afonso (carpintaria@mail.telepac.pt; 932345691); P. Carlos (carlos@carmelitas.pt.).
Saudações amigas,

Pela Comissão Organizadora
José Manuel Gemelgo Reis

Glória


Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo!

Compreender a Trindade


«Penso que se Deus não fosse Trindade, provavelmente eu seria ateu. Em qualquer caso, se Deus não fôr Trindade eu não compreendo mesmo nada.»
P. VARILLON

Como colocas os sapatos?

 
Um homem andava cansado e até aborrecido com a vida. Farto de tudo, nos últimos tempos só aspirava a mudar. Decidiu por isso deixar a sua terra natal e pôr-se a caminho da cidade perfeita, a cidade mágica. Lá, pensava ele, tudo seria diferente, não seria conhecido, tudo seria novo, novos amigos, casas belas, e só recompensa.
Na sua viagem chegou a um bosque. Era tarde e preparou-se para dormir. Comeu um bocado de pão e adormeceu. Antes, porém de dormir, tirou os sapatos, juntou-os e com muito cuidado colocou-os no chão indicando a direcção que ao acordar deveria seguir.
Enquanto dormia veio um brincalhão e mudou-lhe os sapatos de direcção. Quando o homem acordou calçou-se e pôs-se a caminho da cidade mágica. Depois de muitos dias finalmente chegou. E reparou que a cidade não era tão grande como tinha sonhado. Encontrou uma rua conhecida, bateu a uma porta conhecida, saudou uma família conhecida e ali ficou e viveu feliz.
 
O brincalhão já chegou à tua vida?

sábado, 25 de maio de 2013

Trindade



«A Santíssima Trindade é um mistério de amor. Não nos envergonhemos por não entender o amor quando o amor é infinio!»
J. M. MARURI

Bem eu sei a fonte que mana e corre mesmo de noite

[São João da Cruz. Carmo. Aveiro. Ampliando a foto talvez se perceba que do peito nasce fogo e um fiozinho de água.]

Santíssima Trindade. Por esta altura do ano de 1578 São João da Cruz estava preso, sem poder celebrar Missa ou comungar. No contexto duríssimo da prisão compôs algumas poesias, entre elas uma de sabor trinitário e eucarístico, onde afirma que na escuridão da fé conhece bem aonde se encontra a fonte da vida, o próprio Deus. Como uma fonte que brota sabemos que Deus sai dele mesmo para nos criar e nos saciar comunicando a sua vida. E enquanto caminhamos na terra caminhamos iluminados pela fé (sempre obscura!) e na certeza de que Deus caminha connosco, que para não nos deixar sós permanece escondido no pão da Eucaristia. Porque, então, tristemente, preferimos migalhas?

São João da Cruz como tantos conhece com toda a certeza a Fonte de onde brota água da vida, ainda que não a possa ver, porque é de noite; quer dizer: vive na obscuridade da fé e é desde ela que conhece a Fonte que pode saciar a sede mais profunda, o nosso desejo de felicidade.
A fonte é o próprio Deus Trindade que se comunica ao ser humano para lhe dar vida, paz, amor. E ainda que O não possamos compreender racionalmente, podemos saboreá-lo na noite da fé. Enfim, conhecemos a Fonte mas não podemos explicá-la. De facto, não é necessário ver a água para a levar à boca; e para não morrer de sede basta beber ainda que às escuras.
Uma coisa é clara: a Fonte não é realidade fechada em si, antes «mana e corre», é dinâmica e geradora de vida, sai de si para ir ao encontro.
Essa Fonte misteriosa permanece, porém, sempre escondida para o homem. Está sempre acima das suas capacidades de entender, embora, pela fé, saibamos donde brota.
Deus é mais íntimo a mim que eu mesmo. Por isso, desde a obscuridade da fé, nós sabemos que a Fonte não está fora, mas dentro de nós mesmos. E sabemos também que esta fonte maravilhosa que é Deus se desborda comunicando a sua vida às criaturas, pois tudo nasce da Fonte; é a Fonte que mantém toda a existência; ninguém se pode afastar da sua existência benevolente; ela é origem de toda a luz verdadeira, de tudo o que é bom, da formosura e da verdade; e por Ela e para Ela tudo vive!
Na verdade, Deus não tem origem, não foi criado, não tem princípio, é eterno; e por isso é o único Criador de tudo o que existiu, existe e existirá. E nada poderá igualar a sua beleza; aliás, toda a beleza natural é mera participação da beleza eterna de Deus, que é a origem de tudo e manutenção de tudo.
A Fonte não necessita de nada para existir, e ninguém pode passar-lhe por cima ou ignorá-la.
Nada nem ninguém podem viver fora dela: nem os céus, nem a terra, nem o inferno. É um mistério, é certo, mas ninguém pode viver sem Deus porque o Deus Trindade sustém até mesmo aqueles que decidiram viver de costas para Ele. Aliás, Ele respeita a nossa liberdade e não nos destrói quando O recusamos.
O Deus Trindade é Pai, é Filho, é Espírito Santo. O Pai é a fonte donde brota o Filho, e da comunhão entre o Pai e o Filho brota o Espírito Santo. Os três partilham a mesma vida, o mesmo ser, o mesmo amor e a mesma alegria.
O Filho é corrente que brota da fonte do Pai, e tal como o Pai é poderoso e ilimitado e da sua mesma natureza — divino como Ele. O Espírito Santo é a corrente da vida que procede do Pai e do Filho.
O Pai, o Filho e o Espírito Santo possuem a mesma água, o mesmo ser, a mesma identidade; possuem-na e partilham-na porque desde toda a eternidade Deus é circulação e doação de amor. Deus que tudo criou mantém a existência de tudo dando-se à humanidade, por isso fez-se pequenino e se deixou ficar, discretamente, num pedaço de pão. Fê-lo para estar próximo da humanidade, para ser seu alimento e caminhar com ela. No pão vivo da Eucaristia está presente o Ressuscitado e nele a Santíssima Trindade, e é por isso que celebramos a Eucaristia: porque Deus nos quer dar a sua própria vida e comunicar-nos o seu amor: O Deus escondido e inabarcável é também o Deus próximo, pequeno, que voluntariamente se deixou ficar connosco, no meio de nós, como alimento.
Aninhado em nosso coração todos trazemos o desejo de felicidade e de eternidade, por isso todos somos convidados a alimentar-nos deste Pão e desta Água que saciam a verdadeira fome e sede. Neste mundo não podemos ver Deus face a face, mas podemos entrar na sua intimidade e saboreá-lo por antecipação.
Deus é um abismo de Amor, diz São João da Cruz. Só um abismo poderia ser resposta a outro abismo: o desejo humano de ser feliz! Esse desejo não pode saciar-se com nada deste mundo, apenas com o próprio Deus. Enfim, poderemos ignorar o nosso abismo e a Fonte que o sacia, mas não o poderemos calar de vez entretendo-nos a mordiscar migalhas. Não! O desejo humano só se sacia com a plenitude de sentido bebendo da Fonte que mana e corre.

Chama do Carmo I NS 190 I Maio 26 2013

Carta a Jesus Sacramentado (II)

Caro Amigo Jesus,
Venho por este meio tentar pôr-Te ao corrente da situação do nosso mundo, embora eu saiba que estás sempre bem atento a tudo.
Quero dizer-Te que sei que serão muitos os que não percebem qual o Teu objectivo quando andavas pela Terra. Apenas se lembram que por causa da Tua morte, ganhámos um feriado, a Sexta-Feira Santa, e um domingo diferente, a Páscoa. Pensam que foi a única coisa boa de toda essa tua grande passagem pela Terra…
Tu, Filho de Deus, pregaste o amor ao próximo; curaste doentes; anunciaste a Boa Nova, mas acima de tudo, morreste crucificado por todos nós. Tudo isso há mais de 2000 anos atrás, quando não existia um mundo com tantas diferenças como hoje, mas, no entanto, ao te ofereceres por nós, já sabias o que estava para vir.
Tens visto como está o nosso mundo: Continuam a existir guerras, a existir homens e mulheres desonestos, a haver milhares de pessoas a morrer à fome enquanto há outras tantas milhares a desperdiçar comida. Há muitas mortes injustas, pessoas infelizes, um mundo cheio de desigualdades, e uma grande ambição por dinheiro e poder. E são tantos inocentes que padecem tudo isto… Até a criação, a natureza, que com tanto cuidado criaste está a ser cada vez mais destruída, em função do bom proveito de alguns.
Sabes, Jesus, tudo isto leva-me a entender que o motivo da Tua morte apenas foi entendido por alguns. Mas porque é que o povo deste mundo não percebe que o amor ao próximo deve ser a frase máxima do ser humano?
Como sabes, até as Tuas acções e palavras foram motivo para guerras santas, para mortes e para muita gente usar o Teu nome em vão! Como vês, este mundo tem vindo a piorar e eu bem sei que não é essa a Tua vontade.
Da maneira que o mundo está, nem sei se Tu e o nosso pai, o Bom Deus, conseguiriam resolver o problema. O mundo que Tu criaste tornou-se um lugar perigoso para se viver, ou melhor, para se sobreviver. Será que ninguém percebe que não é nada disto que Tu queres? Será que este mundo não é capaz de perceber que Tu nos criaste para o bem de todos e não para o mal de alguém?
Será que não dava para Tu fazeres um milagre? Sim, eu sei bem que para haver milagre nós temos de contribuir para isso; que só através de todos nós o mundo se pode tornar num lugar melhor.
Desculpa, Jesus, se Te pedi de mais! Mas como deste a Tua vida para salvar a humanidade, poderias dar, não a Tua vida, porque agora talvez não sejamos merecedores disso,  mas o que tens de melhor para salvar o mundo?
Sinceramente, eu acho que esta carta não é apenas uma preocupação minha, mas acredito que seja o desabafo de muita gente.
Ah, como estamos no mês de Maria, aproveitemos para a louvar dignamente, pois, graças a Deus, Ela nos deu um Filho como Tu. Bem-haja!
Um eterno abraço de um amigo que te admira,

Luís Peixoto – Caíde de Rei, 22 anos

Eu creio


Creio em Deus Pai,
rico em misericórdia e cheio de bondade,
Ele é o Criador do mundo, do céu e da terra,
e de todo o ser humano.
Creio, portanto, que o mundo e a minha vida,
não provêm do acaso,
mas do amor eterno, com que este Deus maravilhoso
a todos abraça.
Creio que este Deus, Pai e Criador,
nos chama a construir, com Ele, um mundo melhor!

Creio em Jesus Cristo,
o Filho de Deus,
o Deus eterno, que se fez Homem, como nós!
Creio, que na sua vida, na sua cruz,
na sua morte e ressurreição,
Ele nos veio mostrar o rosto do verdadeiro Deus da vida,
do perdão e do amor.
Creio que em Jesus se manifesta também
o rosto do homem verdadeiro.
Ele é o Senhor do Universo
e o Único Salvador do mundo,
mas é também o irmão, o confidente,
o amigo sempre fiel e fiável,
Ele é o Filho do Deus vivo,
sempre connosco e até ao fim dos tempos.

Creio no Espírito Santo,
que faz de nós a sua morada;
Ele é a nossa luz e guia, o nosso Defensor e protector!
É Ele que nos dá a Palavra da Verdade,
com a qual ilumina e esclarece a nossa inteligência.
Com o seu sopro criador, renova todas as coisas,
com o seu fogo de amor,
aquece e transforma os corações,
e, como um rio de água,
brota do mais fundo de nós mesmos,
para nos fazer rezar
e entrar na felicidade da comunhão com Deus.

Creio na Igreja,
que somos todos e cada um de nós,
como membros de um só Corpo, em Cristo Jesus.
Creio numa Igreja, que seja casa de família e de conforto,
e, ao jeito de Maria, mãe sempre acolhedora,
com as portas da fé, sempre abertas,
companheira fiel e segura da humanidade.

Creio na vida eterna,
na vida presente e com futuro,
Creio na vida, que conhecerá a plenitude do amor de Deus,
e que nos será oferecida,
no encontro definitivo com Cristo,
plenamente alcançada,
na comunhão com o Espírito Santo.
Espero uma vida eterna, inteiramente nova e bela,
onde caibam todos os que amo e todos os que Deus ama,
numa felicidade infinita, que jamais acabará
quando Deus for tudo em todos.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Sessão de autógrafos

 
Sessão de autógrafos
Feira do Livro de Lisboa
Domingo | 26 de Maio | 18h
 
“Compreendes o que vais a ler?” – perguntou Felipe ao alto funcionário da rainha dos etíopes quando fazia caminho a ler Isaías. – “Como posso compreender se ninguém me orienta?” (Act 8,26-39). Realmente, a Bíblia, escrita ao longo de onze séculos, é a memória e a fina flor da história de um povo, qual lição a ser aprendida por outros povos e pessoas. Mostra Deus a fazer história com os humanos, a entrar nos seus caminhos e a dar-lhes sentido transcendente. Enquanto os deuses das grandes civilizações foram representados em estátuas materiais e agora enchem os museus do mundo, o Deus da Bíblia só quis ser representado em imagens da linguagem figurativa e hoje enche as vidas e as consciências dos seus fiéis, fazendo-lhes sentir que os ama e que quer que se amem mutuamente. A da Bíblia é a linguagem do amor, da bondade e da fraternidade universal. Mas as suas formas de expressão oriental e antiga, estando tão longe quanto o Oriente do Ocidente, põem problemas ao leitor ocidental e de hoje, desarmado de ferramentas de interpretação. Este livro oferece-lhas, para penetrar nas suas linguagens, resolver dúvidas e questões, superar eventuais escândalos, descobrir os tesouros da sua mensagem humana e até saborear a revelação divina. Estende pontes de compreensão entre o hoje do leitor e o ontem do autor, para que a Escritura volte a ser o Livro da vida das pessoas que nela encontram, não uma moral, mas o suplemento de alma e o reino da bem-aventurança. 

Lei natural

«O que hoje é muito moderno, amanhã será velho!»
BENTO XVI

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Carta a Jesus Sacramentado (I)




Jesus, querido Jesus!
Nós, o casal que somos, Alice e Nuno, queremos escrever-Te uma carta que não será entregue em mão, mas lá bem dentro do Teu coração. É que também ela sai dos nossos corações. E como temos um correio directo, sabemos que este bocadinho do nosso coração chega ao Teu.
Olhando a nossa vida, pasmamos diante do Teu amor por nós! Aliás, isso diz muito da Tua ilimitada paciência.
Ao longo do nosso percurso a dois, direi melhor, a três – nós dois e Tu! – verificamos que nunca nos largaste da mão e, por aqui ou por ali, nos tens conduzido pelas sendas da fé. Louvor a Ti, Senhor nosso e nosso Deus!
Tu, Jesus, estás sempre presente quando somos chamados a fazer opções; quando nos vemos diante daquilo que, à primeira vista, nos parece impossível; quando nada nos sai direito; quando temos medo, sabendo ou julgando saber de cor a certeza e a esperança imbuídas no Teu «não tenhais medo!».
Jesus, com os anos de vida que já nos concedeste – 83 e 77! – parece-nos começar a descobrir, em cada dia, a novidade do Teu amor. Somos, enfim, umas crianças que às vezes até querem fazer boa figura. E a condição de crianças é afinal um tesouro, pois prometes o Céu a quem se parecer com elas!
Ao longo da nossa vida tens-nos posto no nosso caminhar referências no saber, na proximidade e na santidade! Ao longo do nosso andamento vamos sempre ter conTigo e quantas vezes é a Tua Mãe que nos sai ao caminho. A Mãe que lá do alto da cruz Tu nos deste. Dar a Mãe na hora da morte é o máximo! É uma imagem que nos ficou gravada no coração, para sempre. E bem sabemos que Ela não desiste de Te segredar a nossa favor: «Olha que eles não têm…»; «Olha que eles precisam de Ti…»; «Vê como andam perdidos no caminho…».
Jesus, querido Irmão, querido Mestre e querido Companheiro fiel, desculpa as nossas cegueiras, tira as escamas dos nossos olhos, cega-nos, sim, com a Tua LUZ para que, sem vermos, mesmo que não entendamos bem, confiarmos ainda mais no Teu amor por nós!
Senhor, como Tu és imponente quando amarrado à coluna, troçado e feito refém, nos transmites a força dos fracos, a dignidade própria dos maltratados, a nobreza do Filho do Rei. Mas mais – a eloquência do silêncio!
Senhor, aí feito Pão de Amor para que Dele nos alimentemos: rebenta os nossos corações, para que de nós extravase a ousadia de Te darmos a conhecer!

Alice Montargil - Lisboa, 77 anos.

terça-feira, 21 de maio de 2013

A caminho


«Se o Senhor te tivesse dito unicamente "Eu sou a Verdade e a Vida", poderias replicar-lhe: Grandes coisas me ofereces, mas como se chega lá?»
AGOSTINHO DE HIPONA

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Pentecostes


Depois do Pentecostes não podemos ficar de portas fechadas!

E o Espírito Santo pelo meio


Antigo Testamento e Novo Testamento, e o Espírito Santo pelo meio.

Chama do Carmo_189

Encontro de religiosas e religiosos


 
No restante da tarde a Casa recebeu ainda as religiosas e religiosos que vivem e trabalham na Diocese. Foi uma reunião amena, de amena formação conduzida pelo mais novo dos religiosos: o Pe Nuno Ventura, passionista. Com agilidade e com graça apresentou-nos a Perfectae Charitatis, documetnod o Vaticano II sobre a Vida Religiosa, ou melhor sobre «conveniente» renovação da Vida religiosa.

Encontro ex-Alunos do Seminário (IV)

O Seminário tem muitos anos e teve muitos alunos. E cada aluno tem muitas histórias para contar. Na foto estão o José Oliveira de Fátima e, para mim, o Moisés. Não é este o seu nome, mas para mim é. Num dos infaustos acontecimentos, durante uma ida ao rio, esteve quase a afogar-se. Esteve mesmo no leito do rio envolvido em lodo, mas como era muito branquinho os socorristas caçaram-no a tempo e puderam resgatá-lo e reanimá-lo. E ainda anda por cá para louvar a Deus e dizer tanto do muito bem que tem a dizer do Seminário.
(Entretanto, pedem-me que acrescente: O seu nome verdadeiro é António Higino. A meu ver, Moisés é o nome que merece por também ele ter sido «salvo das águas».)

domingo, 19 de maio de 2013

Encontro ex-Alunos do Seminário (III)



 
Da Missa para a mesa. E seguiu-se a confraternização no alpendre do Seminário: foi tempo de conversa animada, de revisitar memórias, de abraços, de risos e lágrimas, de estórias e mais estórias. E promessas de voltar à fonte.

Encontro ex-Alunos do Seminário (II)




Depois da Assembleia Geral seguiu-se a Eucaristia da Solenidade do Espírito Santo presidida pelo P. Fernando Reis, assistente espiritual. O Salão de Actos estava completamente cheio, de amigos e companheiros de caminho, cheio de almas alegres, em alegre harmonia espiritual com ânsias de galgar horizontes infinitos.

Encontro de Ex-Alunos do Seminário (I)




Decorreu mais um encontro de ex-alunos do nosso Seminário. A geração pioneira esteve de regresso às origens para rever o passado feliz, fincar os pés no presente e relançar-se com garra para o futuro onde ainda muito falta construir.
As fotos documentam a Assembleia Geral da Associação recentemente constituída.

Nem Francisco


Nem Francisco é dono do Espírito Santo. Vinde, Espírito Santo e ensinai-nos o caminho da liberdade!

sábado, 18 de maio de 2013

GAF... Dezanove anos de crescimento

> Gabinete de Atendimento no Convento do Carmo – Famílias vão ter mais apoio (Comércio do Porto, 1994).
> Gabinete de Atendimento à Família realiza a I Semana do GAF (Notícias de Viana, 1995).
> Centro de acolhimento para excluídos sociais: Carmelitas Descalços abrigam ex-toxicodependentes e desempregados de longa duração (Jornal de Notícias, 1997).
> Viana do Castelo – Apoio a crianças de famílias problemáticas (Comércio do Porto, 2000).
> Viana do Castelo – Mulheres ameaçadas têm casa para as proteger (Jornal de Notícias, 2000).
> O GAF alarga o âmbito da sua intervenção através de duas novas valências: Casa Abrigo ‘Dar voz às mulheres’ e o Projeto ‘Casinha’ (Notícias de Viana, 2000).
> GAF, atento a novas problemáticas, lança dois novos projetos (Aurora do Lima, 2000).
> GAF: Campanha de solidariedade foi um sucesso (Aurora do Lima, 2001).
> Combate à droga: GAF apresenta resultados (Correio do Minho, 2003).
> X Jornadas de reflexão do GAF – Índices de violência conjugal aumentam (Notícias de Viana, 2004).
> Viana do Castelo – Inaugurada valência de apoio aos sem-abrigo (Jornal de Notícias, 2006).
> GAF integra rede de apoio às vítimas de violência doméstica (Diário do Minho, 2007).
> Núcleo vai dar voz a vítimas de violência doméstica (Correio do Minho, 2007).
> Jornadas e Worshops assinalam aniversário de fundação. GAF de Viana debate inclusão social(Diário do Minho, 2010).


Com projeção local ou nacional, também a comunicação social foi assinalando e acompanhando estes dezanove anos de crescimento e maturação do Gabinete de Atendimento à Família. O GAF ‘nasceu’ a 24 de Maio de 1994 pela iniciativa dos Padres Carmelitas Descalços de Viana do Castelo que, preocupados com situações de emergência social, procuraram a promoção da inclusão e o desenvolvimento e cidadania das famílias mais desfavorecidas. Novas problemáticas foram emergindo...diferentes conjunturas sócio-económicas foram criando novas fragilidades...cada vez mais respostas de intervenção social se tornavam necessárias...o GAF não poderia ficar indiferente!
Atualmente, o GAF dispõe de uma estrutura organizada que atua em cinco áreas complementares: o Apoio à Comunidade, a Prevenção e Intervenção na Violência Doméstica, a Proteção da Família e da Criança, a Saúde e o Comportamento Desviante e os Serviços Socialmente Solidários. Procura-se, desta forma, uma intervenção comunitária concertada que oscila desde a prevenção primária com crianças, jovens e adultos (seja atuando nas escolas, seja  junto das comunidades) até à última linha de reinserção e minimização de danos.
Numa ótica de fortalecimento quer dos indivíduos quer das famílias, o GAF tem como missão o “desenvolvimento de resposta sociais de qualidade, com espírito humanista e solidário, que promovam os direitos, a qualidade de vida, a inclusão e a cidadania de indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade social e/ou económica”, adotando como princípios da sua atuação a família, a equidade, a individualidade, a autodeterminação, a autonomia, a confidencialidade a inovação e a qualidade!
«O que eu faço, é uma gota no meio de um oceano. Mas sem ela, o oceano será menor.»
(Madre Teresa de Calcutá)
No GAF contamos atualmente com cerca de 50 pequenas gotas (colaboradores) que asseguram serviços integrados 24 horas por dia, 7 dias por semana e mais 20 (voluntários) que dedicam parte do seu tempo a esta complexa missão. Sem elas, o oceano da prevenção e da intervenção social seria com certeza menor!
E só assim se tornou possível em 2012 apoiar cerca de 1100 famílias e cerca de 7500 pessoas, servindo cerca de 30.000 refeições principais e efetuando mais de 800 atribuições de cabazes de géneros alimentares.
O financiamento para todo este trabalho deriva de contratualizações públicas com o Estado Português para apenas alguns dos serviços prestados, financiamentos para projetos temporários e ainda donativos e prestação de serviços (ex. empresa de lavagem manual de automóveis, Washgaf), os quais se tornam essenciais para a sustentabilidade do GAF!

Se pretender apoiar o GAF pode...
1. Contribuir com donativos em espécie e/ou em numerário, cheque (à ordem do GAF), vale postal ou transferência bancária para o NIB: 0007 0000 00629490716 23, dedutíveis.
2. Adquirir serviços/produtos socialmente solidários do GAF.
3. Tornar-se “Amigo GAF” (quota mínima de 20€/ano dedutível no IRS).
4. Consignar parte do seu IRS indicando o NIF 503 748 935 no campo 901 do anexo H (benefícios fiscais e deduções) do Modelo 3 do seu IRS.
5. Tornar-se voluntário.
6. Divulgar o GAF e as suas iniciativas.

Gabinete de Atendimento à Família
Rua da Bandeira, 342
4900-561 Viana do Castelo Portugal
258829138  geral@gaf.pt  www.gaf.pt   
NIF 503 748 935

Dra Leandra Rodrigues
Chama do Carmo I NS 189 I Maio 19 2013


Despertar


Perguntaram a um padre: O que posso fazer para chegar a Deus?
Em resposta o padre perguntou: Pode fazer alguma coisa para que o sol nasça cada manhã?
Aborrecido o homem contestou: por que razão devo então ir tantas vezes à Missa? Para quê ouvir tantas homilias e tanta insistência na oração, nos retiros e no compromisso cristão?
E obteve como resposta: Para que esteja acordado quando o sol nascer!

sexta-feira, 17 de maio de 2013

As etapas do itinerário da fé


A primeira etapa é a infantil. É a fé que vivem as crianças que acreditam em tudo o que dizem os pais ou as pessoas maiores e lhes dão sentido e segurança. Sem elas, não morreriam de tédio e pavor! Mas, isso é fé ou apenas necessidade de sobrevivência?
A segunda etapa no caminho de fé é a dos jovens que creem no que vêm 'fazer' e não tanto no 'dizer'. Eles pedem dos adultos coerência e resultados. As palavras, o vento leva! Como são Tomé, eles precisam ver para crer!
A terceira etapa é a fé dos adultos que creem apenas no que eles mesmos fazem e não o que os outros dizem ou fazem. Os adultos, em geral, somos mais autónomos e nos regemos mais pelos próprios valores e princípios. Confessemos o nosso pecado: ficamos mais individualistas!
A quarta etapa neste caminho de fé é a do idoso, que acredita apenas em Deus, pois estão de volta de muitos desapontamentos, sentidos e experimentados. O idoso viveu muitos desenganos, pois os amores e as seguranças ficaram perdidas pelo caminho...
Tudo o que tivemos (estudos, trabalho, amizades, coisas…) foi se relativizando com o passar dos anos e o que parecia imprescindível, percebemos que não era tanto assim. O que fica? A simples fé na misericórdia do Senhor e a esperança por um mundo melhor!

Vinde, Espírito Santo

Lavai o que é sujo, regai o que é árido. Curai o que está doente, dobrai o que é duro. Aquecei o que é frio, abri caminho nas trevas.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Falecimento do Dinis

Faleceu na Terça-feira, 14 de Maio, em São Pedro de Arcos, Ponte de Lima, o Dinis Marcelo Ferreira, que foi seminarista do Seminário Carmelitano Missionário nos idos dos anos Oitenta. Tinha 44 anos. Paz à sua alma; por ele e pela sua família a nossa oração.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Não ficamos por aqui

O próximo encontro ficou marcado para Outubro, emViana, em data próxima de Santa Teresa. A ver vamos e Deus o queira.

Relíquias

E visitam-se as relíquias: torre sineira original, isto é, da antiga Igreja do Carmo de Vigo, sobre a qual nasceu e cresceu a actual, com pouco mais de 50 anos.

Obras


E, claro!, visitam-se as obras, especialmente aqueles que não se vêem e nos levam os cobres. E a verdade é que estas coisas nos ensinam muito!

Uma profunda parleta




Depois do almoço aonde se pode ir para conversar em profundidade? - Ora bem! Sobe-se à torre sineira ou campanário sem campanas. E ali se passa um bom rato se o tempo for bom e miram-se (que só daí se podem ver!) as Rias Bajas. Ficam as fotos para memória futura.

Feliz aniversário

 

O Encontro ocorreu no dia do aniversário do sempre alegre e bem disposto P. Custódio. Cumpriu 79 anos. Que Deus o continue a abençoar com o dom da vida.

Encontro das Comunidades do Vértice do Atlântico Norte

Na terça-feira, dia 14 de Maio, a nossa comunidade do Carmo deslocou-se a Vigo onde se encontrou com a Comunidade local - Muito acolhedora! - e a comundiade de A Coruña. Foi um encontro inolvidável!
O Prior de Vigo, P. Angel F. Mellado impôs o nome ao encontro: Encontro das Comunidades do Vértice do Atlântico Norte. E somos: somos três comunidades de dois países e três províncias carmelitas: a de Portugal, a de Castela e a de Burgos.
Foi um encontro apra saborear e reforçar o que somos: irmãos, filhos de Santa Teresa e de São João da Cruz.