sábado, 25 de julho de 2009

Quiseram fazê-lo rei!

Domingo XVII do Tempo Comum

Promessas na Ordem Secular

O dia 18 de Julho foi um dia de grande alegria na nossa Comunidade do Carmo de Viana do Castelo. Vários Irmãos da Fraternidade Secular pediram a adesão à Ordem pelo vínculo das Promessas Temporárias e das Promessas Definitivas, enquanto outros pediram para entrar no período de formação.


No Domingo, dia 19, a festa continuou com a celebração do Dia do Irmão no Santuário do Menino Jesus de Praga em Avessadas.

56 anos de casamento!

Cidalina e Virginio, casal sereno e maduro em alegre cavaqueira com o Frei João no dia em que celebraram 56 anos de matrimónio (18 de Julho). Que o Senhor os abençoe e a Senhora do Carmo ersteja sempre presidindo ao seu lar.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Ontem, em Caíde de Rei

A acolhedora Caíde de Rei viveu mais uma noite bem carmelitana. O motivo foi a apresentação da biografia do B. Isidoro Bakanja. Acorreram muitos, a maioria jovens identificados com o Movimento do Carmo Jovem. E vieram ainda o Pároco, alguns pais, gente de Braga e de Avessadas. E o António Meireles, Presidente da Junta. Carmelita também ele.
Na mesa sentaram-se o Professor Luis Ângelo, Assessor de Imprensa da Câmara Municipal de Lousada; o Frei João Costa; o Pe Fernando Carvalho, Pároco de S. Pedro de Caíde; o Hugo Soares, ilustrador da obra e o Jorge Fernando, poeta, que dispensa apresentações.
A noite foi chuvosa e fria por fora (Era Verão? Se era, não parecia!), cálida e carinhosa por dentro. A Assembleia revelou-se muito atenta e participativa. O Xico e a Maria brindaram-nos com um belo momento musical, e a Ana Lúcia mostrou a sua bela e modulada voz, quer como diseur de poesia quer a cantar a Ave Maria.
Aquela bela noite terminou em viagem, mas primeiro partiu-se um bolo bem carmelitano de chocolate. Quem não gosta de letras, santos, sumos e bolos?

Para que conste!

Há cem anos os rios cresceram demasiado no Congo. Há cem anos o pó esparso da terra humedeceu-se de vermelho. Generosamente. Há cem anos – não tão longe assim – morria um menino envolto no anonimato da sua pele escura, na comunhão de infortúnio da sua raça e na esperança dum povo que ia renascendo das águas.
Na repetição dum movimento da história nada original nem engrandecedor, um poderoso punhado de europeus ricos, superiores, brancos, ilustrados, esmagava em lagar alheio uma nação africana, pobre, inferior, negra, humilde, que, abrindo pouco a pouco, os olhos para a luz da fé em Cristo se foi entregando mansamente às mãos sanguinárias
de exploradores habitados por ideias enviesadas de progresso.
E o que parecia poder ser soterrado sob a capa do medo num tugúrio fétido foi constituído em luzeiro mais brilhante que o Sol, que ao não poder ser escondido denunciou a fonte do ódio e da injustiça e foi devolvido ao seu povo como gérmen de vida fecunda.
A vida de Isidoro Bakanja, menino mártir da fé em Cristo e do amor a Nossa Senhora do Carmo pela adesão ao seu Escapulário, poderia ter ficado diluída no rio do tempo.
Volvidos cem anos do seu martírio recordámo-lo no Carmo de Viana do Castelo,
porque a luz do seu testemunho se universalizou e inundou este sereno – talvez demasiado sereno! – cantinho da Europa.

(A história tem as suas ironias!)

A Exposição Isidoro Bakanja, negro puro e mártir
é uma maneira outra de escrever o seu testamento jamais escrito. Já não a sangue e bem longe ainda dos raios de glória com que mereceu ser coroado. Felizmente um jovem artista vianense emprestou a sua sensibilidade europeia (ou global?) para recerzir a pureza do testemunho do jovem negro. E por fim, remirando também eu, desde o meu cantinho, concluo que nenhum outro que não o Hugo Soares nos poderia propor a mesma justeza do olhar sobre o mártir. É concerteza para nós uma dádiva poder saborear tanta graça e maravilha.
Associa-se o sr. António Branco, da OPART, Gafanha da Nazaré. A sua presença engrandece-nos por que o sei conhecedor de martírios (e milagres) em África e Portugal. Fico-lhe igualmente grato pela sua sensibilidade generosamente semeada e partilhada, ele que, como o Hugo, nada me deve. E tanto lhes devo!
(Para que conste!)
Frei João Costa

Exposição Negro, puro e mártir

O Hugo Soares revelou-se um excelente colaborador. Em consequência, agradecida, a Comunidade do Carmo, disponibilizou o Espaço E e ofereceu-lhe uma exposição que leva o nome do livro: Isidoro Bakanja: Negro, puro e mártir.
A Exposição mostra os originais das ilustrações do Livro e outros que, por razões editoriais, não se publicaram.
Desejamos ao Hugo muito sucesso e pedimos à Senhora do Carmo que abençoe o seu futuro. Bem o merece e ele bem a sirva.

Algumas fotos do lançamento da biografia do B. Isidoro Baakanja

No Sábado, dia 18, nos claustros do nosso Convento, estando a noite amena e uma assembleia bem composta fez-se o lançamento da biografia do Mártir do Escapulário, Bem-aventurado Isidoro Bakanja, jovem zairense martirizado há cem anos.
Na mesa sentaram-se o Jorge Teixeira, poeta e Coordenador do Carmo Jovem; João Ramos, coordenou as operações; Hugo Soares, ilustrador e jovem artista vianense; e o Frei João, autor do livro.
O momento inédito foi sereno e calmo e bem secundado pelos Carmelitas Seculares. O nosso agradecimento.

domingo, 19 de julho de 2009

XVI Domingo do Tempo Comum

Brevemente, perto de si

Nem o Papa escapa!

O Papa resvalou no seu quarto de férias no Vale de Aosta, Alpes italianos. E partiu o pulso direito. Agora não pode escrever como tanto gosta, mas de resto faz uma vida normal (com um pulso partido). Rezemos (um pouco) mais pelo Papa.

sábado, 18 de julho de 2009

Apresentação da biografia do B. Isidoro Bakanja

Hoje, pelas 21:30h, nos claustros do nosso Convento do Carmo será apresentada uma pequena biografia do mártir do Escapulário, Bem-aventurado Isidoro Bakanja, da autoria do Frei João Costa, com ilustrações de Hugo Soares, um jovem artista vianense.

Homilia do encerramento do Ano Pastoral do Carmo

«O amor de Deus nos impele»


Caríssimos irmãos e irmãs,

1. Se nesta tarde eu pudesse imprimir no vosso coração uma palavra, seria gratidão. Se eu pudesse ir carimbando coração a coração, marcaria essa palavra: gratidão. Convido-vos a fazer este exercício de eucaristia, isto é, de gratidão; a eucaristia antes de ser para aprender é para adorar o Senhor que está no meio de nós, que está connosco nesta barca que é esta Igreja do Carmo; e depois para agradecermos. Fazei um exercício de memória: ide ao baú do vosso coração e encontrareis lá muitas coisas para agradecer ao Senhor. Certamente Ele nos fez passar - talvez até sofrer - muitas maravilhas ao longo desta semana, recolhei-as, juntai-as, lembrai-vos delas, não tenhais medo de vos dispersardes, não vos preocupeis se não ouvirdes a homilia, ide à procura do que quiserdes agradecer ao Senhor, melhor, do que tiverdes que agradecer ao Senhor, pois eu gostaria muito que esta eucaristia fosse gratidão, agradecimento. Gratidão por aquilo que o Senhor concedeu a cada um de nós de forma privada, de forma que até nem sabemos agradecer, nem sabemos reconhecer; gratidão por aquilo que o Senhor concedeu à nossa comunidade, à nossa família. Agradeçamos ao Senhor com palavras simples, dizendo: Senhor, pelo Espírito Santo Tu me trouxeste tanta coisa, que eu nem sei agradecer. Aceita na pobreza das minhas palavras e do meu silêncio, aceita esta vontade de Te dar graças, por aquilo que do Pai me foi trazido por Ti a mim e à minha família do Carmo.

2. Quero, depois, alargar este agradecimento à Comunidade: estivemos reunidos esta tarde, desde as 16:00h até agora, em reunião de avaliação do nosso Ano Pastoral. Não éramos muitos – talvez 17 ou 18, não importa já o número. Fomos repassando o nosso Ano Pastoral, as nossas actividades, a nossa oração, o que fizemos bem, menos bem, o que foi bem conseguido e o que não foi tão bem conseguido. Estivemos a agradecer ao Senhor tantos e tantas que estiveram tanto tempo e tantos momentos, dando da sua vida, do seu tempo, do seu saber, ajudando à nossa oração…
Alguém nos dizia estes dias: Que belo é poder entrar nesta igreja e poder olhar o altar, ou o trono, ou a tribuna e ver flores! E alguém respondeu hoje: E como é duro estar lá quando os músculos apertam, como é duro estar lá a prepará-las! Quero sintetizar no trabalho das flores, que se aqui se encontram diante do nosso olhar, todo o trabalho que pusemos ao longo do ano preparando as nossas reuniões, a nossa oração, esta eucaristia e outras, as nossas reuniões de cultura, de formação que fomos tendo, que nos foram enriquecendo…
Quero agradecer ao Senhor, e peço ao Espírito Santo que esteja em mim e nas minhas palavras, para agradecer como convém a Deus o chamamento a que nos chamou, o carisma que nos concedeu para certo serviço, o convite a fazer algo no Carmo e que uns fizeram vindo para rezar e outros fizeram vindo antes para preparar…
Quero agradecer - E acabo por aqui, porque não me calo, teria muito que agradecer e ficaria todo o dia a agradecer tudo o que tantos fizeram por esta comunidade! -, por esta comunidade, por esta celebração, por toda a família carmelitana que vamos construindo.
Agradeço, muito sentidamente, tudo o que disseram esta tarde, tudo o que ajuda a construir a beleza de sermos corpo de Cristo, de sermos Igreja, na nau, no barco, enfrentando o mar e as tempestades…

3. Quero dizer-vos também esta palavra simples que estava na segunda leitura: «O amor de Deus nos impele»! Que frase bonita! Eu já a conhecia, mas hoje tropecei outra vez nela: o amor de Deus, irmãos caríssimos, irmãs caríssimas, nos impele! Impele é obriga, empurra, mas de forma mais doce, mais bela. Impelir, acho eu, é como aquelas velas preparadas nos mastros dos navios: vem o vento e empurra a vela que empurra o barco! É o amor de Deus que nos impele, que nos empurra. É assim que eu desejo - e quero agradecer ao Senhor -, a Sua presença amorosa, este Amor que vai impelindo as velas da vida de cada um de nós e da Comunidade, que vai soprando sobre cada um de nós, que vai soprando sobre todos nós, que não nos deixa caminhar sozinhos, que não nos deixa a remar sozinhos no meio do mar, que não nos deixa a puxar pelo barco sozinhos e sem orientação, que sabe aonde é que devemos ir.
É o amor de Deus que nos impele!
Meus irmãos, que nada mais nos obrigue, que nada mais nos ajude, que nada mais nos empurre senão o amor de Deus. Aquele amor que São Paulo contemplou na cruz do Senhor, o amor de Jesus crucificado e ressuscitado, o amor que é Jesus na Cruz. É o amor de Deus que nos impele, é o amor de Deus que atira com a nossa vida para a frente, atira cada um de nós, atira a vida das nossas famílias, e com certeza a vida das nossa Comunidade, não é o nosso amor, a nossa força, a nossa vontade, não é a nossa dor, não é a nossa filosofia, não é a nossa capacidade, não é a nossa vontade: é o amor de Deus, é Deus!
Tudo isto (força, inteligência, sabedoria, vontade) tem de ser posto ao serviço do Evangelho, ao serviço da Comunidade, mas só o amor de Deus impele a nossa barca!
Guardai também esta frase, pois é grande: É o amor de Deus que nos impele… e às vezes não damos mais porque somos preguiçosos, não queremos esticar a vela para que o Amor não enfune em nós…
O amor de Deus nos impele. Agradeço mais uma vez àqueles que deitaram mãos à barca, esticaram as velas para que o Amor de Deus enfunasse a vela, para que remássemos em frente. Virão vezes que será preciso mudá-la, que será preciso pôr mais vela, virão vezes em que será preciso pedir ao Senhor força, ânimo para continuar; concerteza que é preciso, mas chegaremos. Permaneçamos disponíveis para dispor e alargar as velas, porque o que o amor de Deus deseja é soprar sobre nós e empurrar-nos para a frente.

4. Depois, dizer-vos: Gosto tanto desta página do Evangelho! Porque é curioso: Jesus falou, e olhai que não falou só para aquele tempo; falou para este em que estamos, para o aqui e agora, falou para este que estamos a celebrar. Jesus falou aos do seu tempo, e falou para hoje, para mim e para ti, para nós. O que Jesus falou cumpriu-se, ainda que depois dormisse.
A narrativa de hoje segue-se a um dia de pregação. No fim disse aos discípulos: vamos para outro lugar, vamos para a outra margem, para o outro lado. E entraram na barca e começaram a remar, porque se é para ir para outro lado é preciso trabalhar. Veio então uma tempestade que quase afunda a barca, e Jesus a dormir. E a água a entrar e eles a remar e o vento a soprar e Jesus a dormir, e a agua a entrar e o vento a soprar e eles a tirar a água e Jesus a dormir, e barca a afundar e eles a remar e Jesus a dormir. E quase se afundou…
Acordaram Jesus e disseram-lhe: Desperta, Senhor, e salva-nos! Estamos a morrer! E Jesus falou ao mar e ao vento e tudo abrandou… e chegaram a outra margem.
Não é assim que nos sentimos muitas vezes? Não é assim que a Igreja navega no meio do mar? Não parece tantas vezes que o abismo parece que nos come? Não parece que nos afundamos? Não é assim que as nossas vidas navegam, parecendo que nos afundamos? Não parece que Deus não se preocupa de nós, que não pensa em nós, que vai a dormir? Então não é isso que dizemos muitas vezes a Deus: que a vida nos corre mal e que Ele não se importa de nós?
Sim, é. Mas não damos conta que Ele está? Ele está! Está no meio do barco, está no meio da tempestade, comprometido connosco! Ai se tivéssemos fé.
5. Gosto muito deste Evangelho porque é de hoje, para cada um de nós que possa estar sobressaltado a viver a sua fé! Confia, confiemos. Jesus está. Mesmo que a dormir, está. Está. E a tua fé se não é confiada em Jesus – ainda que a dormir – adormeceu, morreu. O Evangelho diz-nos: Confia! Confia, porque Ele está.
Eu sei no que estais a pensar: nas tempestades da vida e da fé! (Mas não vos tinha pedido no princípio para pensar em agradecer e no que tanto devemos agradecer?) Sim, calma. A vida às vezes corre-nos mal. Mas, calma. Jesus está. O Senhor vai connosco. O Senhor navega connosco. Homens de pouca fé! Ele está no meio de nós! Sim, Ele está na nossa barca. Está de coração aberto para nós: confia no Seu coração, que Ele está no meio de nós.
Disse o Senhor aos discípulos: Vamos para a outra margem. Aqui é que já é mais difícil, porque também isso é ordem de Jesus à Igreja, e ao Carmo hoje! Disse-nos Jesus nesta tarde, neste Evangelho que eu considero que é todo para os tempos de hoje; disse-nos não para nos assustar, nem para nos pôr à prova, disse-nos: vamos para a outra margem!
Caríssimos irmãos e irmãs, é difícil ir para a outra margem, isso é mais difícil. Eu sei de pessoas que não se atrevem a passar pontes, quanto mais meterem-se num barco, sair da margem confortável e do porto seguro, enfrentar correntes, ir para a outra margem! Mas, cuidado: olhai que é ordem do Senhor! Olhai que o Amor nos impele! Olhai que as ordens de Senhor, são obras do Senhor… são obras de Amor! Olhai que há uma margem onde nós não estamos, que não pisamos, onde nós não queremos entrar, onde nós temos que ir! Olhai que há uma margem com muitas tempestades pelo meio que parecem que nos estragam e nos comem! Olhai que nós temos obedecer ao Senhor!
6. Estás aqui para ouvir a voz do Senhor: mas não estejas consolado na tua margem! Não basta ficares onde estás! No outro lado é preciso que Jesus esteja: levai-O para lá! (E olhai que também aponto para mim, que tanto me custa ir para lá.)
Este Evangelho é para hoje. Ele diz-nos que estamos consolados na nossa margem, no nosso trabalho, na nossa vida, na nossa forma de ser, no nosso descanso e que estamos de tantos homens e mulheres afastados de Deus, longe de Cristo, morrendo, destruindo-se sem uma palavra do Evangelho. E nós não queremos ir para a outra margem…
Espero que isto não seja uma homilia amarga, porque é a verdade.

7. Caríssimos irmãos e irmãs: temos que escutar o Espírito, que hoje nos diz: vai sem medo, vai com confiança, vai com fé… mesmo que Jesus durma na tua vida. Desculpai, mas a missa é isto. Desculpai, mas é isto mesmo.
Terminamos o Ano Pastoral do Carmo. Vamos continuar por aqui, vamos rezar. Quando rezardes, e havemos de rezar muitas vezes juntos e outras vezes sozinhos, pedi isto ao Senhor: faz-nos, Senhor, faz-me chegar à outra margem, faz-me ser bom discípulo, porque ainda sou um discípulo medroso, como aqueles que iam no teu barco, faz-me chegar ao outro lado. Faz-te ir sem medo, dá-me a mão, dá-me confiança, dá-me coragem, vem comigo.
Sim, havemos de chegar lá porque Ele está connosco até ao fim dos tempos.
Que assim seja.

Frei João Costa
Igreja do Carmo de Viana do Castelo
20 de Junho de 2009

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Solenidade de Nossa Senhora do Carmo

Celebramos mais uma vez e com muita alegria a Solenidade da nossa Padroeira, a Senhora do Carmo, Rainha e Formosura do Carmelo.
A Novena, muito serena e proveitosa, foi pregada pelo nosso irmão Carmelita Descalço Frei Victor Hidalgo López, mexicano, conventual da Domus Carmeli, Fátima.
Depois da Novena, muito concorrida, celebramos a Procissão de Nossa Senhora do Carmo, pelo nosso Bairro, a que se associou o Superior do Carmo de Aveiro, Frei Silvino Teixeira.
A Missa da Solenidade foi presidida pelo nosso Bispo, Sr. D. José Augusto Pedreira, a que se associou o Pároco de Nossa Senhora de Fátima, Pe Artur Coutinho, o Capelão do Santuário do Coração de Jesus, Pe Manuel Quintas e o secretário do prelado diocesano, Pe Jorge Esteves.
Rainha e Formosura do Carmelo, rogai por nós.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

domingo, 5 de julho de 2009

Consagração a Nossa Senhora do Carmo

Ó Maria, Rainha do Carmelo,
hoje consagro-me a ti, pois a minha vida
é como um pequeno tributo em troca
de tantas graças e benefícios recebidos
de Deus pelas tuas mãos.

E, porque olhas com particular benevolência
para os que levam o teu Escapulário,
peço-te que com a tua fortaleza sustenhas a minha fragilidade,
com a tua sabedoria ilumines as trevas da minha mente
e me aumentes a fé, a esperança e a caridade,
para que cada dia possa, humildemente,
prestar-te a minha homenagem.

Que o santo Escapulário atraia sobre mim
o teu olhar misericordioso,
seja para mim sinal da tua particular protecção
nas lutas de cada dia e me recorde constantemente
o dever de pensar em ti e revestir-me
com as tuas virtudes.

De hoje em diante,
esforçar-me-ei por viver em íntima união contigo,
oferecer tudo a Jesus por teu intermédio e converter
a minha vida em imagem da tua humildade,
paciência, mansidão e espírito de oração.

Ó Mãe amável do Carmo,
sustém-me com o teu amor,
a fim de que um dia me seja permitido
mudar o teu Escapulário pelo eterno vestido nupcial
e habitar contigo e com todos os santos
no reino de Cristo, teu Filho.
Amen

Programa da Novena e Festa de Nossa Senhora do Carmo

Mais uma vez nos dispomos a celebrar a festa dAquela que é a referência maior da nossa comunidade de irmãos Carmelitas: Nossa Senhora do Carmo. Celebrar a sua festa é recordar e celebrar as suas virtudes, e propôr-se a imitá-las. Nós, Carmelitas, que nos regozijamos por nos sabermos atraídos ao Carmo para saborear os seus frutos, celebramos com a Novena a alegria da protecção materna da Senhora do Carmo, contemplamos e imitamos a sua disponibilidade para com Jesus e com a Igreja, e, também, como Ela, nos inclinamos a meditar no coração a Jesus, nosso Salvador.
Sacerdotes, irmãos, seculares, devotos do Escapulário e de Nossa Senhora somos todos convidados a celebrar esta Novena que será pregada pelo nosso irmão carmelita, P. Vítor Hidalgo López, que nos guiará pela senda dos amores a Maria e a Jesus.

PROGRAMA

Dia 7 a 10 Terça a Sexta-feira
08:00h Missa de Nossa Senhora
09:00h Missa de Nossa Senhora
21:00h Missa de Nossa Senhora com Pregação

Dia 11 Sábado
09:00h Missa com Oração de Laudes
18:00h Missa do XV Domingo com Pregação

Dia 12 Domingo
08:00h Missa do XV Domingo Comum
10:00h Missa do XV Domingo Comum
11:30h Missa do XV Domingo Comum
18:00h Missa do XV Domingo com Pregação

Dia 13 e 14 Segunda e Terça-feira
08:00h Missa
09:00h Missa
21:00h Missa com Pregação

Dia 15 Quarta-feira
08:00h Missa de Nossa Senhora
09:00h Missa de Nossa Senhora
21:30h Procissão de Nossa Senhora do Carmo

Dia 16 Quinta-feira
08:00h Eucaristia da Solenidade de Nossa Senhora do Carmo
08:00h Eucaristia da Solenidade de Nossa Senhora do Carmo
21:00h Eucaristia Solene de Nossa Senhora do Carmo, presidida por Sua Ex.cia Rev.ma Dom José Augusto Pedreira.
Chama do Carmo I NS38 5 de Julho de 2009

Jesus (não) foi a Nazaré

XIV Domingo do Tempo Comum

quarta-feira, 1 de julho de 2009

XIV ENCONTRO DOS EX-SEMINARISTAS GERAÇÃO 80/90

Há já alguns anos, mais precisamente deste 1995, que vem sendo realizado o Encontro Anual dos ex-seminaristas que frequentaram o Seminário do Carmo nos anos 80 e 90 (alguns tendo entrado ainda na década de 70).
A ideia do evento surgiu naturalmente, como surgem todas as coisas verdadeiramente genuínas e importantes. Em encontros esporádicos entre colegas, relembrávamos frequentemente os momentos vividos no seminário, questionando-nos sobre a possibilidade e interesse em organizar um encontro para o qual fossem convidados "os amigos de longa data que a vida dispersou", onde pudéssemos recordar os "velhos tempos" e retomar a amizade interrompida pelo tempo.
No ano de 1987 surgiu uma primeira tentativa de dar realização ao sonho, tendo-nos reunido vários colegas de ano para um almoço no Seminário de Viana. O almoço foi bom, mas a iniciativa ficou por aí, embora em alguns tenha continuado a fervilhar a ideia de lhe dar continuidade.
Mais tarde, alunos de outros anos, todos residentes perto de Viana, tiveram uma iniciativa do género, organizando um dia de convívio.
Quando mais tarde, em encontros fortuitos, soubemos destas iniciativas dispersas fez-se "clik", pensando que talvez estivesse na altura de levar por diante uma iniciativa mais consistente, mais estruturada, alargada a todos aqueles que nos últimos anos tinham frequentado o seminário, até porque, sempre que nos encontrávamos, o tema de conversa derivava inevitavelmente para o mesmo ponto - o encontro.
Sabíamos que já existia a Associação dos Antigos Alunos, até porque tínhamos recebido convites e participado nos seus encontros. Mas verificáramos que "a nossa geração" não estava presente. Quisemos, por isso, fazer o “nosso” encontro, com o objectivo de reencontrarmos os nossos amigos.
A ideia ganhou corpo e o sonho tornou-se realidade no ano de 1995. Nascia o "I Encontro dos Ex-seminaristas - geração 80", que também ficou conhecida como "geração outside", pelo facto de ter organizado um encontro à margem dos existentes.
A partir desse ano, temos vindo a realizar anualmente o "nosso encontro". No dia 27 de Julho de 2009 teve lugar o décimo quarto, realizado repartidamente entre a beleza e encanto da Quinta do Menino Jesus, em Deão, e o Seminário de Viana, onde pudemos reencontrar espaços e pessoas.
Estes encontros são um espaço de convívio e partilha entre amigos de infância e juventude, um acontecimento de referência anual para os que têm vindo a participar. Para o próximo ano continuaremos com a iniciativa, esperando uma cada vez maior adesão, pois a experiência tem sido muito positiva e motivadora.
Até 2010.
José Manuel Gemelgo Reis