domingo, 29 de janeiro de 2012

Oração pelos Consagrados


Senhor, confiaste-me uma missão.
Mas qualquer missão provém do teu amor infinito.
Pois que Tu confias em mim, convidas-me a partilhar a tua missão.
Por outro lado, cada missão depende da resposta que darei.
Devo tomar consciência da grandeza de quanto me foi confiado,
nada menos do que a própria missão de Jesus.
«Assim como o Pai me enviou,
também Eu vos envio a vós» (Jo 20,21).
Senhor, para mim, o teu nome é «Salvador».
Toda a tua vida foi consagrada a esta missão: a salvação…
Seguindo-te, eu sou um «salvador» para os nossos dias.
Concede-me que a grandeza da minha missão me penetre
Para a realizar, deverei rezar,
preparar-me, agir, colaborar, observar
O teu exemplo, Jesus, está na minha frente
Tu cumpriste a tua missão no calvário
Isto significa que sacrificaste a tua vida por ela.
Sim, esta missão merece que lhe consagre as minhas forças,
toda a minha vida,
porque ela é amor de Deus, amor dos meus irmãos.
«Devo amar com todo o meu espírito,
com todas as minhas forças,
com toda a minha alma,
com todo o meu ser».
Porque tudo o que não faço com paixão
(Cardela Van Thuan)

Oração dos Consagrados

Senhor Jesus, que nos chamaste
para Te seguirmos de mais perto,
vivendo para o Pai e os irmãos,
dá-nos a graça de trabalharmos no Teu Reino
com a audácia dos Apóstolos,
o fogo dos Profetas,
a têmpera dos Mártires,
o zelo ardente dos Fundadores
e a alegria dos verdadeiros amigos de Deus.

Que o Teu Espírito nos faça
dóceis à Palavra inspiradora,
atentos  aos sinais dos tempos,
servidores da vida
que o Pai deseja para toda a criatura.                
Pela intercessão puríssima de Maria,
Estrela da Evangelização.

Amen.

Dia cultural



As plantas são como os livros: as suas folhas ensinam-nos! Basta querer aprender e ter por perto um bom professor. Assim foi na Quarta, 25, dia do Menino Jesus. Foi um dia em cheio, um dia cultural. De Santa Maria da Feira vieram os professores, sr. António Brito e Engº João Ruas. Cuidaram e podaram a oliveira dos claustros, e outras fruteiras que temos no jardim. Se a viola se quer nas mãos do tocador, o cuidado das árvores na mão de quem saiba falar com elas.
Depois do cuidado posto nas árvores até eu me sinto melhor. Porque elas se sentem melhores. E que aprendi eu? Muitas coisas. Aprendi, por exemplo, que uma oliveira é o brasão duma casa. Em minha casa era. Em meu convento também. Sabia-o, mas sem o ter expressado.
Foi um dia cultural, em cheio. Valeu a pena. Muito obrigado.

sábado, 28 de janeiro de 2012

comunidades carmelitas ao modo de Teresa e João, hoje


Realiza-se de 29 de Janeiro a 5 de Fevereiro de 2012 a Semana do Consagrado. Trata-se de uma iniciativa a concretizar nas Dioceses e Paróquias, Comunidades cristãs e religiosas, em todos os espaços eclesiais. Nós, Igreja, e especialmente, nós, Consagrados, não podemos esquecer este especialíssimo dom de Deus à sua Igreja.
Tem a Vida Consagrada muitas e variadas manifestações que são futo dum longo caminho de tensão e discernimento. Cada tempo tem necessidade de manter viva a imagem de Cristo, a vida que Ele nos manifesta, e o testemunho da alegria de vivermos como irmãos, amando-nos como Ele nos amou. Muitas são, pois, as formas de Vida Consagrada na Igreja. A dos Carmelitas filhos de Santa Teresa e de São João da Cruz é uma mais.
S. Teresa e S. João da Cruz são fundadores e pais, ambos fecundos pelo Espírito para oferecer à Igreja um caminho e um lar, isto é um impulso missionário e um proposta de vida comunitária. É para mim impensável olhar um sem olhar o outro, ler um ser ler o outro, tanto foi o que juntos rezaram e sonharam, se ajudaram e animaram. Há poucos dias chegou-nos do Governo Geral da Ordem um texto sobre como devem ser as comunidades carmelitas. Vale a pena pensá-lo aqui, nestes dias que são dos Consagrados. Diz Teresa, a mãe, no livro Caminho de Perfeição (13:7): «Esta casa é um céu, se pode haver um na terra. Para quem só se contenta em agradar a Deus, não dando importância ao próprio prazer, leva-se uma vida muito boa. Quem quiser mais alguma coisa tudo vai perder, porque não a pode ter. Uma alma descontente é igual a uma pessoa com grande fastio, a quem repugna qualquer alimento, por melhor que seja; aquilo que as pessoas sãs comem com grande gosto, provoca-lhe náuseas.» Segue um pequeno excerto do documento do Definitório Geral Extraordinário de Ariccia, de 5 a 12 de Setembro de 2011. E uma apostila sobre o olhar fraterno de São João da Cruz.

«Devemos constituir comunidades teresianas, que sejam lugares de autêntico crescimento humano e espiritual e de irradiação da verdade e beleza nelas experimentadas. Se isso não acontece e as comunidades são somente lugares de trânsito no percurso pessoal de cada um, que tem alhures o próprio centro de gravidade, não é possível considerar isso um mal inevitável, nem é possível aceitá-lo como uma carência que é compensada por outras riquezas no plano pastoral, social, intelectual. É a razão de subsistir ou desaparecer do Carmelo, ou seja disso depende se o Carmelo permanece o que Teresa pensou e realizou ou torna-se outra coisa.
Naturalmente, a comunidade em sentido teresiano significa algo bem específico. É um modo de ser, que requer profunda re-orientação da pessoa no triplo sentido indicado por Teresa, a saber, no amor fraterno, no desapego do mundo e na humildade. Sem isso não existe comunidade em sentido teresiano. Poderão existir comunidades em que se colabora, comunidades em que se convive amavelmente, comunidades em que se está empenhado num estilo de vida monástica, mas não a comunidade de pessoas ligadas entre si pela amizade de Jesus Cristo, à qual pensava Teresa. É algo muito simples e pobre, mas ao mesmo tempo muito profundo e envolvente. Na história do Carmelo, em especial masculino, não tem sido fácil manter o modelo original e como por vezes tem sido substituído por algo de aparentemente mais útil e mais caracterizante.
Não nos podemos subtrair a este desafio: realizar o Carmelo como Teresa o quis, traduzindo em prática as suas intuições fundamentais. Isso significa mais concretamente decidir-se pela comunidade, por uma vida comunitária que seja a síntese e o sinal visível de um novo modo de ser: o de pessoas centradas na relação com Jesus Cristo.»
A São João da Cruz chamaram o Santo do sorriso sério. Desde a sua simplicidade de homem consagrado a Deus procurou corresponder à graça divina com uma generosidade tamanha, intensa e sem condições. Era assim que ele fundava as suas comunidades e nelas vivia como pai e irmão entre irmãos em oração, trabalho, estudo. Desde o início fazia-se amar para ser por todos obedecido e para todos ser exemplo. Era o primeiro em tudo: no trabalho e na oração, nas virtudes e no trato fraterno. Contrariando os modelos imperiais e ditatoriais da época ele preferiu ser irmão alegre e ungir de alegria os que dele se aproximavam, ser encantador na maneira de ensinar a Palavra de Deus, que amava e sabia de cor. Gostava da fraternidade e da solidão, atendia com caridade os enfermos e corrigia os erros em privado. E para não surpreender algum desleixado fazia anunciar a sua presença de qualquer maneira. Recomendava que em tudo o que fizéssemos fosse com o firme desejo de estar com Deus. Confiava nos irmãos e estimulava ao desapego das criaturas, dos afectos e apetites para que o coração esteja disponível para corresponder ao amor de Deus. Porque amava a Deus queria que todos O amassem, pois não se pode ansiar meta mais bela que união com Deus.
Assim hoje.
Chama do Carmo I NS 134 | Janeiro 29 2012

domingo, 22 de janeiro de 2012

Igreja, uma maravilhosa aventura em grupo!



Tudo começou nas margens dum lago.
Tudo começou numa escolha: não fomos os discípulos que buscámos o Mestre, o Mestre é que elegeu os discípulos. Ontem e hoje. Diga-me: Se você escolhesse discípulos como os escolheria? Calados e submissos? Capazes e com provas dadas? Esbeltos e comunicadores? Apresentáveis e recomendáveis?
Fomos escolhidos. Eu e tu e nós fomos escolhidos. Cabe-nos dizer sim e ser agradecidos pela escolha e por tudo quanto Jesus nos inspira a fazer e a amar. Vamos para a aventura!
O Evangelho deste Domingo é muito parecido ao da semana passada: é vocacional. Trata do enamoramento por Jesus e da alvorada do seguimento dos primeiros discípulos. A Primeira Igreja começa a andar.
A narração é de São Marcos, tido como o primeiro Evangelista, o mais próximo das fontes e de Jesus.
Consideremos algumas reflexões.
Deus comunica-se connosco. Deus é diálogo, é comunhão, é comunicação. Deus convoca-nos para o diálogo e fala-nos. E dá-nos tarefas para realizarmos que visam torná-Lo presente no meio da história.
Gosto de pensar que Deus desponta no comum dos dias, no quotidiano. Isto é, a comunicação de Deus é sem salamaleques ou peneiras e cheia de espontaneidade, longe de toda a programação. É óptimo que façamos retiros e poderosos momentos de caminhada e oração. Mas Deus é improgramável e não se deixa condicionar. Ele faz-se presente no dia a dia, nos mais singelos contextos de trabalho e de amizade. Porque não haveria Ele de falar--nos quando trabalhamos? Foi, aliás, quando os primeiros discípulos lançavam as redes ao mar — o seu trabalho de todos os dias — que Jesus passou por eles e os chamou.
A missão que lhes irá confiar será única, inaudita e marcará toda a história. A verdade porém, é que Jesus apenas chamou simples pescadores galileus para a cumprir!
É também interessante recordar que jamais Deus nos pede coisas estranhas ou impossíveis de realizar, ou trabalhos improváveis para os quais não estejamos preparados. Ao contrário, Deus fortalece-nos com as forças necessárias para que levemos a cabo a missão que nos confia. Porque, afinal, Ele quer contar connosco, com a nossa colaboração ainda que frágil e cheia de dúvidas, daquelas que tantas vezes nos levam a vacilar e a desconfiar das nossas poucas forças.
Sim, Deus intervém na história mas não prescinde da nossa vontade e liberdade, do nosso consentimento, dos nossos pés, do nosso coração, da nossa paixão.
Mas consideremos ainda outro pormenor: deveríamos pensar também que a vocação tem um carácter comunitário. Sim, curiosamente na narração da vocação dos primeiros discípulos — Simão e André, Tiago e João — podemos verificar que eles são chamados em grupo, aos pares, pois são irmãos. Deus não nos chama isoladamente, mas dirige-se também ao nosso contexto familiar, porque é em família, em comunidade e em Igreja que iremos depois actuar em seu nome.
Aliás, depois de iniciada a sua vida pública a primeira acção de Jesus foi a criação duma comunidade onde com eles pudesse viver o projecto do Reino de Deus!
Jesus não actuou só, não pregou só, não salvou sozinho e isoladamente. Não quer dizer que não o pudesse fazer, mas quis vincar o estilo de Deus. Deus tem estilo: um estilo comunitário, de família em diálogo. A aventura de Deus não é uma maratona solitária, mas um jogo partilhado, aberto, concertado. Assim é a nossa vocação: quando vamos a jogo vamos todos. Vamos como família, como irmãos, e actuamos de maneira comunitária e eclesial.
Nós somos o grupo de seguidores de Jesus. Ele chamou-nos e nós correspondemos. Queremos agora segui-Lo para O dar a conhecer. Não vamos sós mas com outros, que como nós escutaram o mesmo chamamento e connosco realizam a mesma tarefa de anúncio da boa notícia do Evangelho.
Foram estas as primeiras palavras de Jesus: «Cumpriu-se o tempo e está próximo o reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai no Evangelho».
E esta foi a sua primeira tarefa: «Vinde comigo e farei de vós pescadores de homens».
Hoje o Senhor passa por nós. Olha-nos olhos nos olhos, porque o seu costume não é o de olhar ninguém por cima dos ombros: Quem quer seguir a aventura maravilhosa da Igreja?
Chama do Carmo | NS 133 | Janeiro 2102

Visitar, ler e reflectir sobre a experiência da fé


Teresa de Jesus é o nome religioso adoptado por Teresa de Cepeda e Ahumada ao professar como Carmelita Descalça. Provável descendente de judeus conversos, pertencia a família nobre de Ávila, Espanha. Nasceu em Gotarrendura, Ávila, em 1515; e morreu em Alba de Tormes em 1582. Podemos seguir a sua vida e a sua evolução espiritual ao longo da leitura dos seus escritos mais biográficas: Vida (escrito entre 1562 e 1565), as Relaciones espirituales, o Libro de las fundaciones (iniciado en 1573 y publicado en 1610) as suas Cartas. Em 1562 fundou o Carmelo de S. José de Ávila e assim concretizou o seu ideal de reforma do Carmelo. A partir desta a sua vida será dedicada à oração e à contemplação e a uma extraordinária obra de fundações. Fundará assim, logo depois e até à sua morte: Medina del Campo, Malagón, Valladolid, Toledo, Pastrana, Salamanca, Alba de Tormes, Segovia, Beas, Sevilla, Caravaca, Villanueva de la Jara, Palencia, Soria y Burgos. Graças à intervenção de S. João daCruz, erigiu-se 1568, em Duruelo, o primeiro convento reformado masculino.
Para ajudar as suas irmãs na realização do seu ideal de vida religiosa compôs para elas o livro Camino de perfección (escrito entre 1562 e 1564 e publicado em 1583), e Castillo interior (1578).
Em 1970 foi proclamada Doutora da Igreja, tornado-se a primeira mulher a receber esta distinção.
1. Toda a nossa vida é caminhada e por mais que queiramos viver cada momento com toda a intensidade, não conseguimos parar.
Quem vive com os olhos na meta sabe que caminha para o encontro e para a plenitude.
A Igreja sabe para onde caminha guiada pela palavra infalível do Pai, pela mão estendida de Cristo que indica o caminho e pela noção interior do Espírito Santo que nos anima e conduz.
Como parte integrante da Igreja, corajoso e fiel, o Carmo caminha e alenta a caminhada dos seus membros, da Igreja e do mundo com a experiência admirável dos seus Santos e a luz da sua vida.
A caminhada para a meta constrói-se ainda através de pequenas metas que nos vão aparecendo ou que nós vamos fixando para o nosso peregrinar.
2. Uma das pequenas metas que actualmente o Carmo de Santa Teresa e de S. João da Cruz se propõe agora caminhar é a do ano 2015. Nessa meta cumprir-se-ão osquinhentos anos do nascimento de Teresa de Ahumada que, transformada em Teres de Jesus foi constituída por Deus mestra da Igreja e mãe da família do Carmo Descalço.
Nasceu no dia 28 de Março de 1515 às cinco horas da madrugada, e foi baptizada no dia 4 de Abril, Quarta-feira de Trevas, aquela que com a sua vida e a sua palavra tanta luz deu à Igreja e ao mundo.
Não é, por isso, nada de estranhar que o Carmo se prepare com todo o entusiasmo para celebrar este acontecimento e dar dele graças a Deus.
3. As pessoas ligadas ao Carmo, por qualquer vínculo, sabem que já há algum tempo as nossas atenções se vão concentrando nesse acontecimento, meta actual do nosso peregrinar na fé. Como preparação, o Carmo de Viana do Castelo oferece a todos, no próximo dia 21 de Janeiro, um dia de reflexão e de espiritualidade para melhor conhecimento de Teresa que é a Mãe dos Espirituais, segundo a frase que se encontra escrita na base da sua estátua na Basílica de S. Pedro, em Roma.
Será conferente o P. Agostinho Leal, do Santuário do Menino Jesus de Praga.
Outras iniciativas acompanham e acompanharão esta que, fazemos bem em aproveitar para nosso maior aprofundamento e conhecimento da riqueza da nossa fé.
4. Desde o passado dia 24 de Dezembro até ao pretérito dia 9 de Janeiro, o claustro do nosso convento alegrou-se com a Exposição de Presépios, que desde a sua simplicidade nos convidava à contemplação do mistério santíssimo e admirável da Incarnação e Nascimento do nosso Salvador.
Terminada a exposição de presépios o claustro revive agora com uma exposição sobre o Livro da Vida da Santa Madre Teresa. Sabemos bem como este livro nos relata a sua vida por si escrita, e como ao longo dos séculos tem sido de grande proveito para os cristãos, os tem ajudado no seu caminho e animado a sua conversão sincera.
Fazemos bem em visitar, ler e reflectir sobre a experiência de Teresa, que a tornou capaz de aprender a ser discípula perfeita do Mestre dos mestres, que fez dela mestra para o povo de Deus tal como diz a oração da liturgia da sua Solenidade: «inspirada pelo Espírito Santo, manifestais à vossa Igreja o caminho da perfeição, concedei-nos a graça de encontrar alimento na sua doutrina espiritual e de nos inflamarmos no desejo da verdadeira Santidade.» 

Frei Silvino Teixeira Filipe Chama do Carmo I NS 132 I Janeiro 21 2012

Quem falta aqui?

Para memória futura. Mas quem falta aqui?

Esposição sobre o Livro da Vida





O Centro de Espiritualidade S. Teresa de Jesus, em Avessadas, Marco de Canaveses, promoveu um interessantíssima Exposição sobre o Livro da Vida de S. Teresa. Livro da Vida foi o título que a Santa Teresa deu à sua autobiografia. Ora essa exposição torna-se muito interessante porque ajuda a compreender o livro e a razão da sua escrita. Isto é, dá-lhe um contexto; introduz na sua inteligência; fala-nos da sua personagem principal — o Senhor! —; apresenta-nos a secundária: Teresa. E por aí adiante.
A vida não pode ser só a correr. Pode ser e deve ser um tempo de calma. Venha por aí com calma até aos nossos claustros. venha e veja! A não perder. Muito obrigado a quem no-la proporcionou!

Dia de picó boi







Ontem foi dia intenso. Dia de Santa Inês, cuja memória fizemos juntos todos na Eucaristia comunitária das 9:00h. Dia do IV Encontro de Espiritualidade. Dia de Encontro de crismandos. Dia em que o Grupo de casais começou a caminhar. Dia de muitas graças para muitos, quer de longe quer de perto.
O Encontro de Espiritualidade foi magistralmente orientado pelo P. Agostinho Leal, Carmelita Descalço. Uma maravilha , dizem os espanhóis — de Vigo, Galiza. Uma beleza, disseram os portugueses. Mais uma misericórdia de Deus, disse Santa Teresa. Vieram amigos de longe e de perto, daqui e dali, provando que vale a pena falar e convidar. Foi uma enchente. Graças a Deus.
Um dia em cheio, em que não paramos. Um dia de picóboi que já é tarde.
mas valeu a pena, ai isso valeu!



Para fechar o Natal

 
Avisaram-me que o Natal do Carmo não estava bem fechado. Sobretudo a exposição dos presépios. Creio que adivinhei a razão faltavam duas fotografias de amigos que visitaram os frades e a exposição dos presépios. Bem-haja quem nos alertou. Obrigado pelas visitas. (De longe!)

domingo, 15 de janeiro de 2012

CR12_A foto da noite!

E houve festa. A Festa dos Reis. No Carmo. Um pastorinho quando lhe deram o tambor não parou de tocar. Assim seja. Até ao ano. Façamos por merecer a festa, digo, as prendas. Ou melhor, ambas!

CR12_Chegada dos Reis

 
Depois, depois chegaram os Reis  e duas princesas. Traziam presentes para todos os presentes e dois ausentes. Foi uma noite bem passada. O Padre Carlos recebeu o presente que todos queriam que recebesse: um telémovel! Nós sabemos que ele gostou do telélé mas não podemos dizer aqui ou em outro lugar qualquer qual é o número.
A equipa organizadora ficou de lhe telefonar para combinar a CR13. Ele aceitou.

CR12_À procura do Bezeguini

O toque da sineta foi o aviso para a Busca do Menino Jesus. O Menino Jesus é o Bezeguini em linguagem da tribo. Procuraram-nO e encontraram-no. Estava na capela?, não. Estava na casa do pão?, não. Estava na casa do tempo, também não. Estava onde muitos reis O adoravam. Encontrou-O a Ana. Pudera!

CR12_Intervalo

No intervalo intervala-se. Espera-se. Monta-se o cenário da nova cena. Quem não está nas fotas também esperou. Ou esteve a montar a cena. Deu para tudo: brincar com a Matilde, preparar e dobrar as Vésperas do dia seguinte, patati e patatá, e até contemplar as estrelas. A seguir...

CR12_Lavar panelas

 
Depois da Ceia a barrela. Nao ficou prato ou colher por lavar. E quem mais lavou foram os Reis. Vivam os reis!

CR12_Claro que tudo passa pela mesa

 
 
 
 
 
Claro que tudo passa pela mesa. Até a gripe veio à mesa. Ninguém faltou. E não faltaram desafios, aqui bem resolvidos pela Matilde. É de valor!