quinta-feira, 30 de junho de 2011

Vote GAF

Por isso, recorro aos irmãos OCD para se solidarizarem comigo neste percurso de empoderamento dos desempoderados, apesar da publicidade. Vote já em: http://www.axishoteis.com/
Um abraço solidário e fraterno a todos do vosso
Carlos Gonçalves

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Dedicatória ao Convento do Carmo

O Frei João celebrou a missa.
E até nos deu sermão
Ele foi engraçado
E muito brincalhão!

Gostamos de estar com ele
E as Janeiras viemos cantar
Deram-nos chocolates
E nós ficamos contentes a saltitar

Um torneio de futebol
Em Janeiro foi lançado o desafio
O Frei João cumpriu a promessa
E o acordo foi assumido.

Aqui estamos nós,
Alunos do Carmo, ansioso a pular,
Para jogar futebol
E o Hino Nacional cantar.

Somos alunos brincalhões
À bola adoramos jogar
Para lá da rede passamos
E ao Convento vamos parar!

Pedimos perdão,
Certamente as nossas desculpas aceitarão,
Somos apenas crianças
Como um dia, já foi o Frei João!

Queremos agradecer
ao Convento do Carmo
em particular ao Frei João
Representante da prestigiada Instituição

Para o ano vamos para a Frei
Da escola vamos mudar
Para trás deixaremos o Carmo
Quem sabe um dia venhamos visitar!

Gostamos imenso de vos visitar
E nada temos para vos dar
Dedicamo-vos estas quadras
Para o vosso coração alegrar.

Ao Padre Maciel viemos saudar
Ele gosta de vir à janela
Para nos ver a brincar
E a bola, do seu jardim, nos atirar.

O Frei João gosta de crianças
Tem o nosso carinho e consideração
Gostamos muito de o conhecer
Ficará a lembrança no nosso coração.

As turmas do 4º ano da Escola do Carmo

Para mais memória futura

Na Sexta houve encontro catequético com o Sr. D. Anacleto.
No Sábado, Vigília do Pentecostes, foi o Crisma na Sé.
No Domingo, na Missa das 11:30h, demos graças a Deus pelo dom do Espírito Santo. E houve Ofertório Solene com orações simples quenos ajudaram a rezar:

Vela
Recebe, Senhor,
esta vela símbolo do teu, do nosso amor que arde em nós.
Sentimos que esta chama hoje nos ilumina mais do que nunca até agora.
(Manu)

Toalha do Baptismo
Ofereço esta toalha de Baptismo
em lembrança da nossa entrada na comunidade
e como símbolo do manto protector de Deus sobre nós.
(Carla)

Essência
Senhor,
eu te ofereço esta essência
símbolo do dom que recebi e me embebi.
Irei levar e exalar este perfume como sinal de Jesus.
A partir de agora os nossos gestos e sentimentos
serão ainda mais do nosso Amigo.
(Joana)

Pólo
Senhor,
ofereçamos-te esta camisola (pólo dos crismandos do Carmo)
símbolo de conjunto, símbolo de grupo, símbolo de união.
Prova viva de um verdadeiro caminho,
repleto de altos e baixos,
mas ultrapassado, lado a lado, com pessoas que deram,
partilharam e receberam de igual modo amor, carinho e amizade.
Obrigado, Senhor, meu Deus,
pela dádiva do Espírito Santo, pela dádiva da vida que nos deste.
(Maria)

Pão
Senhor,
oferecemos este pão, fruto do nosso trabalho.
Ele representa o alimento essencial para a vida.
Que hoje e sempre seja alimento de vida eterna.
(Ana)

Água
Senhor,
recebe esta água símbolo do nosso Baptismo.
Hoje do Espírito Santo entrou em nós hoje e abençou-nos.
Que esta água seja fonte de alimento para superar as adversidades.
(Conceição)

Vinho
Senhor,
apresento este jarro que nos recorda o teu sacrifício de amor
pela Igreja e pela Humanidade.
Pela oração do Sacerdote e pela acção do Espírito Santo
o vinho converte-se em Sangue redentor da vida do mundo.
Obrigado, Senhor, pelo teu sacrifício de amor entregue por nos.
Ámen.
(Hugo)

Final Carmo Cup

 
 
 
 
 
 
 
 
 
A final da Carmo Cup foi inteiramente falada em português! (Pudera!) Havia, porém, numa e noutra Equipa reforços estrangeiros! Hoje, pelas 09:30h, num jogo madrugador, defrontaram-se no saudoso Estádio Rompe Sapatilhas, do Seminário do Carmo, as turmas finalistas da Escola do Carmo, Quarto A contra o Quarto B.
O jogo foi brilhante, cheio de garra e empenho, que nisto de perder nem a feijões. As equipas eram mistas como convém, só as claques eram inteiramente femininas. E muito aguerridas. Ambas as equipas jogaram bem, mas empataram no tempo regulamentar. O resultado 1-1 espelha o empenho das equipas e as oportunidades desperdiçadas, apesar de os guarda-redes serem apenas de meia altura.
Marcou primeiro o Quarto A, empatou o Quarto B. Na decisão das Grandes Penalidades - e foi à morte súbita! - venceu o A ao B por 6-5!
Resta dizer que o jogo teve duas árbitros do nível de Colina, que se impuseram sem mostrar cartões. O campo tinha as marcações recentemente feitas e nas balizas brilhavam alvas redes. No final houve discurso dos alunos para o Frei João (grande surpresa!) e taças do Frei João para os alunos, devidamente entregues pelas autoridades académicas presentes.
Apesar do jogo perdido ninguém no Quarto B quer repetir a final, porque a verdadeira meta é chegar ao Quinto. Por isso, parabéns a todos!
Ah! E cantou-se o Hino de Portugal, provando-se assim que o desporto (escolar, neste caso) continua a ser um bom veículo que favorece a identidade lusa!

Sobre a Conferência da Mãe Clara, Mulher Feliz!

O Século XIX português foi marcado por um conjunto de acontecimentos que contribuíram de forma decisiva para o Portugal que hoje conhecemos.

O Liberalismo trouxe consigo o fim da velha ordem instituída com séculos de Monarquia Absoluta. Os grupos sociais privilegiados, Clero e Nobreza, perderam os ditos privilégios, viram os seus bens extirpados e vendidos em hasta pública e no caso das Ordens Religiosas, foram expulsas do País pela fortíssima legislação de Joaquim António de Aguiar de 1834. A sociedade parecia aplaudir estas medidas, mas…
Os sobreviventes sociais desta convulsão, tentaram, da melhor maneira possível, sobreviver a esta onda revolucionária que em nome da liberdade, igualdade e fraternidade conduzia muitas famílias à extrema pobreza.
Um país empobrecido com a guerra civil, com os gastos de uma corte desorientada, não tinha capacidade de resposta para os que mais necessitavam. Mesmo os que ainda tinham algumas regalias, como a Nobreza que se adaptou à nova realidade, tentando casar as suas filhas com os burgueses que entretanto enriqueciam pelos lucros do comércio, mesmo esses não sentiam necessidade de olhar pelos que nada tinham.
Mas como em tudo na vida há uma excepção, uma família marcou a diferença pelos frutos que gerou.
A 15 de Junho de 1843 nasceu aquela que receberia o nome de Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Telles de Albuquerque. Nasceu no seio de uma família da nobreza e como tal foi educada. Ficando órfã, foi enviada para o Asilo Real da Ajuda, instituição criada com o objectivo de socorrer as meninas das famílias nobres, mesmo que ali ao lado pobres morressem de fome. Mas era assim a sociedade da época, era assim a mentalidade da época. E as mentalidades não se mudam por decreto governamental!
Aos 19 anos tentou regressar à vida social na companhia dos Marqueses de Valada. Mas cinco anos bastaram para que quisesse ingressar no Pensionato de S. Patrício. Percebendo o seu destino, assumindo a sua entrega a Deus, consagrou-se na Ordem Terceira de S. Francisco. Em 1869 recebeu o hábito de Capuchinha com o nome de Irmã Maria Clara do Menino Jesus.
Devido à conjuntura política da época, a Irmã Maria Clara teve de ir para França fazer o Noviciado. Sabia-se da necessidade urgente de se criar um instituto religioso português que desse resposta às necessidades da pobreza.
Regressa ao país em Maio de 1871 e dá início à Congregação das Irmãs Hospitaleiras dos Pobres Por Amor de Deus. Dedicou a sua vida a cuidar dos outros, dos mais pobres, dos mais fracos, dos marginalizados. Encheu Portugal de Centros de Assistência, Atendimento e Educação. Chegou a Superiora Geral, abriu mais de 100 obras e recebeu mais de mil irmãs. Foi bondade na terra num tempo em que só imaginar pobres e pobreza repugnava os que abundantemente viviam nos luxuosos solares de campo ou mesmo até nas mansões na cidade. O tempo era de fome de pão, de frio de amor, de gelo no coração. Mas a Irmã Maria Clara, nascida e criada num berço de ouro, escolheu unir-se aos mais fraquinhos, aos que considerava a sua gente.
Isto e muito mais puderam ouvir no dia 9 de Junho no Convento do Carmo os 25 participantes. Com uma voz melodiosa, a Irmã Maria Celeste Guarda, Franciscana de Viana do Castelo, que nos apresentous a vida e obra de Mãe Maria Clara e um conjunto de testemunhos de contemporâneos que com ela privaram e cujas declarações foram bálsamo para o processo de beatificação. À medida que a conferencista apresentava o seu modelo de virtude, levantou-se a questão: como surgiu uma pessoa com tamanha bondade de uma família nobre? Foi-nos explicado que os pais sempre a educaram com muito amor, cultivando a caridade e a amizade por Jesus. Portanto, essas referências tinham sido transmitidas pelos pais. Ah! Afinal os pais são determinantes!
Passemos agora ao nosso tempo. Diariamente ouvimos na televisão ou lemos nos jornais que cada vez há mais problemas de indisciplina na escola, que cada vez mais os idosos são abandonados pelas famílias em épocas festivas ou épocas de férias. Ouvimos também constantemente notícias de maus-tratos, de agressões, de violência por violência de uns contra outros, só porque esses uns pensavam de maneira diferente desses outros. Ah! E depois vem a crise como paradigma que tudo explica. Ou seja, está tudo mal porque está tudo mal! Mas será que não está tudo mal porque a Família se esqueceu do seu lugar, da sua importância e da sua função? Mas será que não está tudo mal porque os pais, justificando pelo excesso de trabalho (sim porque trabalham para dar tudo aos filhos, mesmo que o tudo seja o último grito de telemóvel ou o último modelo de playstation), alegam não ter tempo para sentar no sofá e conversar com os filhos, ler uma história antes de adormecer, olhar o céu e contar estrelas, correr na relva e apanhar lagartixas? Não, não há tempo! É o trabalho, é o stress, e mais a mais há a escola, logo a escola que faça aquilo que a família deveria fazer. Afinal é para isso que ali estão, os professores. Claro, ganham bem e tem três meses de férias, podem por isso educar os filhos dos outros, ensinar a dizer bom dia e obrigado, a não cuspir para o chão, a ter regras e a respeitar quem é diferente… E ser diferente agora, tal como no século XIX, é ser pobre, é ter fome de pão, de colo, de carinho, de mimos, de tudo isso que a Mãe Clara deu às suas crianças na sua curta vida. Seremos nós capazes de produzir uma nova Mãe Clara?
Mais pormenores poderia aqui dizer sobre os aspectos deliciosos da sua vida mas nunca os diria tão bem como a estimada conferencista. Assim sendo, lanço umas interrogações para que pensemos. Não estará o mundo a precisar de muitas Mães Marias Claras que contra ventos e marés, contra leis e governos, consigam minorar a dor a tanta gente? Não precisaremos nós todos, ser um bocadinho de Mãe Maria Clara à nossa volta, com o nosso vizinho, com aquele amigo mais esquecido, com aquele parente que é tão teimoso? Pensemos então neste exemplo de mulher que venceu num mundo de homens e foi capaz de marcar a diferença!
(Ana Margarida Caramez)

sábado, 11 de junho de 2011

Difusores do bom perfume de Cristo!

Depois de ano e meio de formação o Carmo propõe oito crismandos para receberem o dom do Espírito Santo, na celebração da Vigília de Pentecostes, a que presidirá o nosso bispo, D. Anacleto Oliveira.
Foi um tempo intenso e renovador, que, a seu tempo dará frutos, mais frutos que aqueles que já deu.
Na tarde do feriado acompanhei-os ao Centro Paulo VI, onde estiveram em diálogo com o Pastor.
Ouvi atentamente e vi que ouviam como eu.
A sala quase encheu, e creio que tem capacidade para mais de 350 lugares!
Uma coisa ressaltava, e não fui eu quem a disse: Nós — os do Carmo — parecemos os catequistas e eles os miúdos da Comunhão Solene!
Sim, é um facto. Os crismandos pareciam adolescentes muito tenrinhos.
O senhor D. Anacleto não adoptou o tom de inspector escolar. Não interrogou, animou. E desafiou. Puxou, estimulou, surpreendeu, apontou nomes, respostas, sobressaltos. Agradeceu as respostas, porque muito o ajudariam, mandou trabalho para casa, pediu que rezássemos pelos crismandos, certificou--nos de que faria bem o seu trabalho e de que estaria inteiro na celebração, convidou-os a conhecer bem Quem os iria crismar — Jesus, e desafiou-os a trabalhar certeiros e bem para bem ficarem crismados, difundindo o bom perfume de Cristo. E disse, que não viera só para ensinar, também para aprender e preparar juntos a celebração. «— E vou estudar bem aquilo que vocês aqui me disseram.»
(E ouviram-se muitas palmas.)
A prelecção pareceu-me curta, mas durou mais de noventa minutos! Os miúdos, é certo, não estão habituados a tanto. E isso notou-se. Mas aquela foi a mais eloquente catequese sobre o Espírito Santo em que me vi envolvido. Não houve medo das palavras, nem quando elas tiveram de dizer que nem todos ficam crismados apesar de cumprido o rito.
Na curta viagem de regresso pude reparar como as palavras, estas e outras, do nosso Bispo, impressionaram os que me acompanhavam. E a mim também me impressionaram o testemunho de dois deles:
 
TESTEMUNHO 1
Este ano e meio de preparação para o Crisma ajudou-me a crescer na vida da graça, na amizade com Jesus e na ligação com a Igreja.
Foi um tempo de reflexão sobre a minha fé, que, digamos, estava calma de mais.
Desde os tempos do Seminário — e já lá vão quase 8 anos! — que não sentia o meu grande amigo Jesus tão perto de mim.
Espero com este passo que o Espírito Santo me dê fogo para ser capaz de afirmar a minha fé, vencer tentações e procurar a santidade. Sinto cada vez mais a necessidade de cumprir a minha função na Igreja, e com o Temor de Deus, Piedade e Fortaleza, Conselho, Ciência, Inteligência e Sabedoria, que o Divino Espírito Santo deposita em mim, cada vez mais amar e servir o Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Na sociedade e na Igreja sou filho, amigo, marido e pai. O Crisma ajudar-me-á a assumir a maturidade da fé, a aprender com os que me rodeiam, e a ensinar aos meus filhos a beleza da amizade de Jesus.
HUGO, 28 ANOS

TESTEMUNHO 2
Tudo começou há um ano e meio, quando dei entrada num grupo de preparação para o Crisma. Ao longo deste tempo o objectivo foi o de amadurecer na vida cristã.
No sábado, dia 11 de Junho, Vigília do Pentecostes, vou ser confirmada. É um momento que muito desejo e que me dá alegria só de pensar nele.
Receber o sacramento da Confirmação é um sinal de maturidade cristã. Quero assumir corajosamente a minha fé. Quero continuar a caminhar com mais firmeza com este sinal pelo qual me afirmo mais madura na fé.
Já antes caminhava na fé, mas os objectivos são agora diferentes, porque terei de ser mais responsável. Eu tenho agora de dar o meu testemunho e também ajudar os outros. Sinto que este tempo de formação me deu mais ferramentas. E que elas me ajudam a estreitar mais a relação de amizade com Jesus. Creio que só é possível continuar a crescer como cristã/amiga de Jesus vivendo a fé em comunidade, partilhando testemunhos e aprendendo. Só assim vamos crescendo na fé.
Como crismanda quero continuar a servir a Comunidade onde vou crescendo. Estou disposta a aceitar novos desafios. Por isso peço à Comunidade que me continue a desafiar como cristã que sou. Muito obrigada, continuaremos a caminhar juntos.
JOANA, 19 ANOS

Um encontro agradável com o Bispo

 
 
Antes do encontro com o senhor D. Anacleto houve uma sessão de trabalho. Puxadinha. Foi para aquecer. Depois, entre as seis e as sete e trinta vimos, ouvimos e falamos com o Bispo. Eu não vim só para ensinar, vim também para aprender. Para mim é importante saber que vocês sabem. Euvou fazer o meu trabalho, vocês vão fazer o vosso. Rezai em silêncio e saboreai em silêncio. Rezai uns pelo soutros porque a oração pode tudo. Que vos seduz em Jesus? Que é que em Jesus seduz o Bispo? - A Ressurreição de Jesus. E muito mais disse. mas disso sabe quem esteve presente. Parabéns.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Encontro de Ex-Seminaristas da Geração 80

Ateada Chama do encontro 2011

Uma vez mais está acesa a “chama” que conduzirá ao Encontro 2011.
Dando continuidade à iniciativa começada há vários anos, continuamos empenhados em fazer chegar essa chama a um número maior de colegas.
Gostaríamos de contar com a tua presença nesta 16.ª edição e aumentar o número de participantes, alargando este espaço/tempo de convívio a um número cada vez maior dos nossos amigos de infância e juventude. Para isso é imprescindível que cada um dê a sua colaboração, contactando os colegas e animando as suas “redes sociais”, para que ao receber a convocatória ninguém se sinta um “estranho” ao evento por não saber se encontra algum colega/amigo de ano. Contámos, pois, com a tua ajuda na divulgação do evento, passando a palavra aos teus conhecidos, pois a tarefa é de todos.
Essa é a melhor forma de divulgação!
O encontro deste ano realizar-se-á no primeiro sábado de Julho, dia 2.
De acordo com as sugestões formuladas no encontro anterior, teremos o seguinte programa:
- A partir das 10.00h: concentração (Quinta de Deão);
- 13h: Almoço partilhado;
- Tarde: convívio, jogos, piscina, etc.; lanche;
- 18.30h: Saída para Viana;
- 19.00h: Eucaristia de encerramento;
- 20.00h: Jantar (continuação da partilha do farnel + sopa).
Nota1: conforme sugerido, as refeições constarão na partilha dos farnéis, pelo que devem prever o reforço provisional para chegar para o dia todo (almoço, lanche e jantar).
Nota2: Quem pretender dormir no seminário, deve solicitá-lo, contactando o seminário directamente.
Para qualquer esclarecimento e confirmação da presença, sempre importante por questões logísticas, liga para os números 919157437 (José Manuel Gemelgo Reis) e/ou 932345691 (Eugénio Afonso), ou por email, para jmanuelreis@sapo.pt, carpintaria@mail.telepac.pt, carlos@carmelitas.pt.
Saudações amigas,

Pela Comissão Organizadora
José Manuel Gemelgo Reis

História duma mulher feliz

Decorreu ontem, dia 9, pelas 21:00h, uma conferência intitulada «História duma mulher feliz», que relatou a vida trágica e santa de Libânia do Carmo, a B. Maria Clara do Menino Jesus.
A prelecção esteve a cargo da Irmã Maria Celeste Guarda, FHIC, Congregação fundada pela Bem-aventurada e sua grande entusiasta.
A ouvi-la estiveram 25 pessoas que bem mereceram escutar este testemunho ardente duma vida entregue aos pobres por amor a Jesus.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Entrada ao serviço

 
 
 
 
 
 
 

Hoje foi dia de Tomadas de Posse. Ou Entrada ao Serviço. Por ser o dia que estava mais à mão foi hoje o dia da Tomada de Posse do Prior da Comunidade e dos Órgãos Sociais do Gabinete de Atendimento à Família.
Verdadeiramente é uma entrada ao serviço.
Alguns, na verdade a maioria, somos repetentes. Mas também há caras novas.
Antes da Oração de Vésperas o P. Joaquim Teixeira, Provincial, reuniu com toda a Comunidade para lhe transmitir a sua proximidade, os seus sonhos, desafios e t(r)emores. Depois, em Vésperas, em clima de oração, foram lidas as patentes emanadas do último Capítulo Provincial.
O jantar, singelo, foi no refeitório da Comunidade que se abriu aos membros dos Órgãos Sociais do GAF. Seguiu-se a sessão de empossamento dos mesmos. O P. Carlos Gonçalves leu os nomes de todos e justificou continuidades e entradas. Depois o P. Provincial, antigo Director do GAF, disse também o que lhe vinha no coração: alegria pelo serviço aos mais menos e inquietação nestes tempos de crise. (Não precisaremos da troika!, sossegaram-no, porém!)
A serenidade do momento produziu ainda pequeninas reflexões que a todos nos animam a prosseguir com coragem nesta Entrada ao Serviço; por exemplo: a) O GAF é o que é graças ao mérito dos seus jovens técnicos; b) No GAF veste-se a camisola em favor da intervenção juntos dos mais desfavorecidos; c) o GAF é uma escola, vide colaborações com a UM, UP e a UTAD; d) Já nem em Viana se pode ignorar o GAF, tantas são as intervenções e as fomes a que acorre; e) O GAF pelo que serve merece toda a nossa dedicação.
E foi assim que já bem entrada a noite nós fomos embora. E se é certo que estes pequenos reconhecimentos nos embalam o sono, também é certo que ainda está por vir o profeta que anuncie o fim à vista do nosso serviço.
Votos, pois, a todos, de boa Entrada ao Serviço!

domingo, 5 de junho de 2011

Ide fazer discípulos meus!

A festa pascal que celebramos neste domingo chama-se A Ascensão de Jesus. O núcleo desta festa é a celebração da subida de Jesus, da terra para o céu. Subida ou ascensão ao céu significa que Jesus se libertou das ataduras deste mundo, e que, com a sua morte e glorificação, possibilitou que o mundo e a humanidade se podem libertar da sua condição histórica, isto é, se podem verdadeiramente converter em filhos de Deus.
Se Jesus vai ou sobe para o Pai é para que nós vivamos como irmãos. Sim, mãos à obra! Esta não é a hora de ficarmos feitos mirones das coisas do céu, mas de nos comprometermos com as da terra.
Na hora da partida Ele deixou-nos o desafio: Ide até aos confins do mundo fazer discípulos meus.
A mensagem da Solenidade da Ascensão é muito forte. Porém, ao fazermos memória da subida de Jesus para junto do Pai podemos correr um risco: o de nos querermos agarrar à sua túnica e para voar daqui com Ele. Mas não é esse o projecto de Jesus a nosso respeito.

Aliás, Jesus e a Igreja nunca apreciaram os espantados, os ociosos contempladores de vôos espirituais.
É verdade que Jesus deixou de estar presente fisicamente na sua Igreja e que regressou para o Pai. Há no relato dessa verdade da nossa fé uma arriscada descrição realista, como se Jesus tivesse inaugurado os voos espaciais! Mas nada mais errado: o que não se encontrou foi maneira melhor de dizer essa realidade da fé.
Estou certo que Jesus – porque nos ama – nos levou em seu coração. E que nos aconchega e vela por nós na alegria do Pai em que vive; e o que Ele mais anseia é que a nossa alegria seja completa. Portanto, lá no céu, com Ele!
Mas também estou certo de que o nosso lugar é aqui, no carreiro da história. Não na berma, mas bem no centro, trilhando passo a passo, a compasso, cada metro do caminho da fé, vencendo cada obstáculo, ajudando os cansados, levantando os caídos e erguendo--nos nós mesmos.
Esta é a nossa hora. Esta já não é a hora de Jesus! Esta é a hora da acção da Igreja e do seu compromisso. Já não é suficiente delegar tudo em Jesus ou tudo esperar Dele. Já não podemos pedir que converta os pecadores, que os convença com a força da sua palavra e do seu exemplo. Como se fora causa exclusivamente sua.
Não. Este é o teu tempo.
É como se Jesus nos dissesse – e até nos diz, mas por outras palavras: chegou a tua vez! Viste como eu fiz, faz agora tu também.
Sim, agora é a hora do faz tu também. Não faças muito. Não convertas reinos inteiros, nem te proponhas a ensaiar saltos muito altos. Simplesmente sê de Cristo: cuida do pequenino jardim da tua família, entrega-te às pequenas tarefas da vida, converte-te a ti mesmo. Anima--te com a presença de Jesus em teu coração, pois Ele prometeu ficar connosco até ao fim dos tempos. É por issoque gosto do poema de Florentino U., que transcrevo a seguir:

Fazei discípulos meus, não mestres.
Fazei pessoas, não escravos.
Fazei caminhantes, não gente assentada.
Fazei servidores, não chefes.
Fazei irmãos!

Fazei crentes, não gente crendeira.
Fazei buscadores da verdade, e não amos de certezas.
Fazei criadores, não plagiadores.
Fazei cidadãos, não estrangeiros.
Fazei irmãos!

Fazei poetas, não pragmáticos.
Fazei gente sonhadora e com memória, não de títulos, arcas e mapas.
Fazei pessoas empreendedoras, não espectadores.
Fazei irmãos!

Fazei profetas, não cortesãos.
Fazei gente inquieta, não satisfeita.
Fazei pessoas livres, não legalistas.
Fazei gente evangélica, não agoureira.
Fazei irmãos!

Fazei semeadores, não colecionadores.
Fazei artistas, não soldados.
Fazei testemunhas, não inquisidores.
Fazei amigos pelo caminho, não inimigos.
Fazei irmãos!

Fazei pessoas de encontro,
com entranhas e ternura,
com promessas e esperanças,
com presença e paciência,
com missão e envio.
Fazei irmãos!

Fazei discípulos meus,
dai-lhes tudo o que Eu vos dei.
Aliviai as vossas costas e senti-vos irmãos!

Não faça isso!

Independentemente do que pensar e donde se posicionar não faça isso!

O I Carmicoque já foi!

 
Começou e acabou.
Pelo meio houve festa,encontro, oração, carmicoque, alegria, carminhada, Missa, bênção, imposição do escapulário. E amizade, jogo, conversa, encontro, reencontro. (Parabéns pelo sexto aniversário de matrimónio da Glória e do Élsio!) E o mais que Deus realizou em nós.
Foi o I Carmicoque. O espaço familiar e infantil que o Carmo Jovem criou para os jovens casais do Carmo se encontrarem. Parabéns à organização. Obrigado por terem vindo.
Foi durante todo o dia no nosso convento. Até ao próximo vamos crescer muito. Como se pode ver pelas fotos levam jeito, ai lá isso levam.
(A notícia aparecerá mais completa no blog dos jovens carmelitas.)

sábado, 4 de junho de 2011

Rompe-se o círculo, alarga-se a comunhão

Vamos adiantados na celebração da Páscoa. Este é já o sexto domingo em que proclamamos jubilosos e em comunidade a vitória de Cristo Senhor sobre o mal e sobre a morte. À medida que se vai verificando tal avanço este mistério ou realidade pascal vai-se expondo em virtualidades novas. Por exemplo, pela proclamação da primeira leitura deste domingo, dos Actos dos Apóstolos, percebemos que o pequeno círculo de Jesus se vai alargando, alargando muito para além das fronteiras originais.
Como uma semente lançada em boa terra a primeira Igreja de Jesus acabaria por florescer pujante e não caber na estreitez da pequena courela do enclave pedregoso de Jerusalém em que fora semeada e regada com o sangue do Salvador. Animada pelo calor do Espírito Santo a pequena árvore da Igreja fincou ali raízes, cresceu e ultrapassou fronteiras e foi despontando e reverdecendo aqui e além, ao ponto de os Apóstolos, testemunhas privilegiadas do caminho com Jesus e da Sua ressurreição, se sentirem obrigados a enviar--lhes uma delegação constituída por Pedro e João para os firmar na comunhão dos irmãos. Coube-lhes abraçar os novos irmãos na fé, orar por eles e infundir-lhes o Espírito do Senhor, que é consolador e cheio de fortaleza.

A imagem das primeiras horas da história da Igreja é a dum fogo que se vai acendendo de cada brasa incandescida na Páscoa de Jesus. O vento do Espírito, fez, perdoe-se-me, de espalha-brasas, e aqui e ali e além, no coração de pequenas comunidades, surgiram fogos e incêndios que alastraram incontrolavelmente para fora do círculo primeiro.
(E tudo isto ainda antes de Paulo, claro!)
É bom que nós, cristãos de hoje, mortiços e cinzentos, tenhamos em conta o rubor que animou os primeiros, que não puderam calar o Evangelho que lhes queimava o coração!
Como fogo em seara restolhada assim se expandiu a Igreja. Nada a deteve, nem quando a açaimaram! Por isso, faz-nos bem regressar hoje à comunidade, sentarmo-nos placidamente nos bancos da igreja, como quem de novo se senta nas pupitres da escola. E reaprender pela leitura daquela crónica primigénia o que foi o alastrar da fé e do testemunho alegre do Ressuscitado!
Estarão estéreis os nossos dias? Estarão cansados e em pousio os campos das nossas almas? Já não nos correm nas veias rios de água viva? Estarão inermes os músculos e cariados os nossos ossos? Esclerótico o coração da nossa fé? Ressequiram as nossas mãos? Quem correrá por Jesus? Quem O anunciará? Quem incendiará o mundo de hoje e as suas gerações? Quem? Por que estamos tão frios?
(Não digo frescos, mas frios...)
É curioso reparar que Jesus previu os nossos resfriados. Ele previu esta Igreja que somos, formada por cristãos friorentos porque se relacionam mal com Jesus, porque O conhecem mal e O amam e recordam apenas de maneira rotineira. Em nós vai-se extinguindo o fogo, e logo depois se extinguirá lentamente a nossa Igreja! De facto, uma comunidade cristã centrada num Jesus apagado não seduz nem aquece corações, e o futuro não mora ali.
É urgente que refaçamos a experiência de Jesus. O que agora nos parece impossível tem de ser possível; o que nos parece ousado tem de ser prático e realizável de maneira nova e atractiva. Será possível que nos tornemos ainda mais de Jesus? Será possível vivermos ainda mais unidos a Ele?
A isso nos responde o relato evangélico de São João ao dar-nos conta da perturbação dos discípulos, quando na Última Ceia se foram apercebendo que ficariam sem Jesus. Quem imaginará a sua perturbação? Que seria daquele pequenino rebanho sem Jesus? A quem seguiriam? Que palavra os animaria?
Percebendo Jesus a confusão deixou-lhes palavras de unção calorosa e ternurenta. Sim, sim, iria deixá-los. Porém, iria mostrar-lhes como não ficariam sós, como continuariam ligados a Ele para além do deslaçamento da sua morte.
E é então que surge uma palavra forte de Jesus, daquelas que não se esquecem jamais.
Disse-lhes: «Não vos deixarei órfãos! Voltarei para junto de vós!» Inaudito e inacreditável! Nunca ninguém falara assim, porque, de facto, depois de terem feito a experiência de caminho com Ele, faltava-lhes fazer a experiência nova, comum a todos os discípulos: a do Espírito Santo. Uma experiência que nos envolverá e nos tocará no mais profundo centro do nosso ser. Prometeu e é verdade, nós não fomos nem seremos esquecidos por Jesus, porque Ele vem e virá para caminhar connosco. Ele já não mais poderá ser visto em nossos dias com os olhos deste mundo, mas poderá ser captado pelos da fé. Que temos feito da nossa fé a fim de que ela veja bem Jesus e nos revele o convívio que Ele mantém connosco? Jesus vive agora com o Pai e tem-nos unidos a Ele; é esta união que tudo garante e sustenta na nossa fé.
Chama do Carmo I NS 112 I Maio 29, 2011