sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Ah, saudade!

Hoje foi o Frei Marco Paulo que nos visitou. Enfarinhado nas lides académicas sacudiu o paletó e veio visitar-nos. Depois de um mês sob o manto de Nossa Senhora de Fátima, vivendo na Domvs Carmeli, desaguou junto do Lima e por aqui se espraiou durante umas horas.
Foi reconforto para ele e alegria para nós.
Volta sempre, Frei Marco. Pelo menos quando vierem as saudades, como as que hoje te assaltaram do ano 2001, quando viste a Senhora do Carmo pela primeira vez!
Ah, saudade!

Todos os santos e santas de Deus, rogai por nós


Santa Mãe de Deus, rogai por nós.
Todos os santos Anjos e Arcanjos, rogai por nós.
São João Batista, rogai por nós.São José, rogai por nós.
Todos os santos patriarcas e profetas, rogai por nós.
São Pedro e São Paulo, rogai por nós.
Todos os santos apóstolos e evangelistas, rogai por nós.
Todos os santos discípulos do Senhor, rogai por nós.
Todos os santos inocentes, rogai por nós.
Todos os santos mártires, rogai por nós.
Todos os santos pontífices e confessores, rogai por nós.
Todos os santos doutores, rogai por nós.
Todos os santos sacerdotes e levitas, rogai por nós.
Todos os santos monges e eremitas, rogai por nós.
Todas as santas virgens e viúvas, rogai por nós.
Todos os santos e santas do Carmo.
Todos os santos e santas de Deus, rogai por nós.

No entardecer


No entardecer da vida serás examinado no amor.
(S. João da Cruz)

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

XC Capítulo Geral

O nonagésimo Capítulo Geral ordinário da nossa Ordem será celebrado em Portugal. O lugar escolhido foi Fátima, Domvs Carmeli. Com data da Solenidade da Santa Madre Teresa de Jesus, 15 de Outubro, o Padre Geral, Frei Luis Aróstegui, enviou à Ordem a carta convocatória para o Capítulo. A data da reunião será de 17 de Abril a 8 de Maio e os padres capitulares serão 106, contados entre os superiores por direito e os representantes regionais, eleitos no seu próprio território segundo as normas do Definitório Geral. Com os elementos do staff e os diversos professores que se dirigirão ao Capítulo augura-se que o número ascenda a 120.
O Padre Geral solicitou as orações de toda a Ordem para este acontecimento de graça para a nossa Ordem. Assim, religiosos e religiosos, seculares e irmãos, amigos e benfeitores da nossa Ordem todos estamos convocados para viver este momento de graça que Deus concede à nossa Ordem.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Encontro de Comissariados

No início do mês de Outubro realizou-se mais um Encontro de Comissariados Regionais da Associação Guias de Portugal. Este Encontro é uma reunião que se realiza duas vezes no ano, sendo que o I Encontro é sempre em Outubro para preparação do ano guidista que se está a iniciar; e o II Encontro realiza-se em Junho, para avaliação do mesmo. É a reunião de todos os Comissariados Regionais do país, incluindo ilhas, (ou seja, as chefias regionais), com toda a Comissão Executiva Nacional.

Estes nossos Encontros de Comissariados Regionais têm lugar, habitualmente, na Sede Nacional da Associação Guias de Portugal, em Lisboa. No entanto, este primeiro encontro do ano lectivo 2008/2009 teve lugar em Viana do Castelo. O Comissariado Regional de Viana do Castelo propôs-se a receber na sua cidade este Encontro, e nesse sentido, falou com o Frei João, que muito amavelmente colaborou com as Guias, e dessa forma foi possível acolher as cerca de 40 dirigentes no Convento do Carmo. Tudo se passou no acolhedor convento do Carmo: reuniões de trabalho, refeições, coffe-breaks, e a eucaristia.
Muito obrigada!

domingo, 26 de outubro de 2008

Um alentejano vero

O Padre Bento ou Martins, ou simplesmente Doutor, na vox populi de Elvas, é o Carmelita P. Alfredo Martins Bento. É um beirão de Proença-a-Nova de 62 anos de idade. Viveu 30 anos em Elvas como sacerdote, na nossa comunidade carmelitana. Tantos anos ali e tão enraizados fazem dele um alentejano vero.
Actualmente pertence à comunidade da Domvs Carmeli, de Fátima. É quase o confessor oficial do Santuário. Passou este Domingo connosco, para saborear as amenidades do Lima de que tinha tantas faustas saudades. Aqui foi aluno de 1959 a 1965. Bons anos, o último dos quais como zelador do Seminário. Uma honra e um louvor! Pelo meio viveu três anos nas missões, de 1972-75, na Paróquia do Bom Pastor, no Bairro do Jardim, Lourenço Marques, Moçambique.
Foi bom rever-te, Doutor. E ver e ouvir como ris, satisfeito, com todos os poros da alma.

sábado, 25 de outubro de 2008

Comissão da Pastoral Juvenil

Hoje, 25 de Outubro, esteve reunida no Carmo de Viana do Castelo a Comissão da Pastoral Juvenil. Foi uma manhã de reflexão que ajudou a delinear os trilhos por onde propomos que os jovens leigos carmelitas carminhem, ao encontro da história e da espiritualidade da Ordem de Santa Teresa de Jesus e São João da Cruz.
Aqui ficam alguns momentos de fraternidade vividos à volta da mesa do refeitório, já depois de encaminhadas as decisões.

AVISOS SEMANA 26 OUT – 2 NOV


28 OUTUBRO TERÇA-FEIRA
Celebramos a Festa dos Apóstolos S. Simão e S. Judas.

01 NOVEMBRO SOLENIDADE DE TODOS SANTOS
No Sábado dia 1 de Novembro, Solenidade de todos os Santos, o horário das missas será o dos Domingos.

02 NOVEMBRO COMEMORAÇÃO FIÉIS DEFUNTOS
No Domingo dia 2 de Novembro, o horário das Missas na nossa igreja será o seguinte:
07:15h Missa de Defuntos.
08:00h Missa de Defuntos.
08:45h Missa de Defuntos.
10:00h Missa de Defuntos.
11:30h Missa de Defuntos.
18:00h Missa de Defuntos.

02 NOVEMBRO INÍCIO DA SEMANA DA DIOCESE
Às 18:00, na Sé, sob a presidência do sr. Bispo D. José Pedreira inicia-se a celebração da Semana da Diocese que se prolongará até ao dia 9, com celebrações e actos em diversos locais da Cidade e da Diocese.

08 NOVEMBRO CARMINHADA JOVEM
Pelas 09:30h inicia-se uma carminhada com São Paulo, os seus textos e orações. Conclui com Eucaristia.

NA SEQUÊNCIA DO PEDITÓRIO DAS MISSÕES
Entregamos à Irmã Cidália uma oferta de €500,00. Muito lhe agradecemos pelo muito com que nos enriqueceu, com a sua experiência e a sua oração. Muito obrigado.

Ninguém caminhe sozinho!

Caminhemos de bem em melhor. Mas que ninguém caminhe sozinho. Eis aqui, Senhor, o meu irmão. Ei-lo, porque é teu!
Homilia da missa de compromisso na abertura do ano pastoral da nossa comunidade do Carmo
Ninguém caminhe sozinho!

Meus irmãos e minhas irmãs:
Iniciamos desta forma séria mas também amena e orante, o Ano Pastoral desta Comunidade de Nossa Senhora do Carmo de Viana do Castelo. À entrada da igreja encontra-se uma Folha — a Chama do Carmo — que ninguém deveria sair sem levar. É uma folhinha que, se Deus quiser, vai aparecer Domingo a Domingo. Entrai na igreja, dobrai-a e metei-a ao bolso. É para lerdes em vossas casas. É um apoio para durante a semana continuarmos em comunhão.
Haveis de reparar que na frente da Chama está uma procissão, um povo a caminhar. A escolha deste desenho foi intencional: quero que seja a marca d’água do nosso gosto de família do Carmo. Somos um povo a caminho, um povo peregrino que há-de caminhar sempre de bem em melhor. Já o disse esta tarde: para mim não é suficiente caminhar bem; para mim não é suficiente caminhar melhor; para mim é necessário e urgente pensar sempre, como disse santa Teresa de Jesus, em caminhar «de bem para melhor».
Vou ajudar-vos e pedir-vos que sejais sempre melhores! Coloquei esta frase no fronstispício da Chama do Carmo, mas tenho outra que quero guardem no coração, que é: Ninguém deve caminhar sozinho!
Vim para Viana do Castelo caminhar juntamente com o meu professor Pe Caetano, do meu professor Pe Carlos, do Irmão Domingos e do Pe Maciel, porque ninguém deve caminhar sozinho. Estes que nomeei somos os cinco religiosos carmelitas da comunidade de Nossa Senhora do Carmo de Viana do Castelo. Vim para aqui convencido de que só existe uma maneira válida de caminhar: caminhar em família, caminhando ao ritmo do mais pequenino, como a Patrícia.
Perguntaram na reunião de lançamento do Ano Pastoral: onde estão os jovens? Por que é que nas eucaristias não há jovens? — Talvez corramos muito, talvez não saibamos caminhar com eles. Talvez os deixemos a caminhar sozinhos. Comprometo-me a caminhar convosco: Não quero que nenhum de vós, meus irmãos Carmelitas, religiosos ou leigos, caminhe sozinho. Não quero que um de vós que seja caminhe sozinho! Subimos a este templo, estamos aqui, rezamos juntos nesta igreja, para nos animarmos a caminhar juntos, em comunidade!
Vejo nesta assembleia pelo menos um jovem, que aqui entrou pela primeira vez para celebrar eucaristia. Dá-me uma grande alegria! Mas até esse não quero que caminhe jamais sozinho. Porém, não queiramos ter a ilusão de ver as igrejas cheias se depois, durante a semana, caminhamos sozinhos!
O compromisso que juntos acabamos de assumir — o de servir esta comunidade de Nossa Senhora do Carmo de Viana do Castelo — é o compromisso de nunca jamais caminharmos sozinhos!
Seja qual seja a tarefa que nos corresponda na Comunidade (ainda que seja a da sempre discreta oração) façamo-la também por aqueles que não caminham connosco, por aqueles cujos pés não conseguem acompanhar-nos ou se desviam de nós. Também eles têm de caminhar como povo, embora, talvez, precisem mais, por agora, que celebremos a Eucaristia, ouçamos e comungue-mos a Deus e nela os lembremos a eles.
Os carvões quando dispersos, quando separados uns dos outros deixam de ser fogueira, deixam de aquecer, deixam de animar, esmorecem, ficam frios, cinza fria, sem vida. Ninguém, caríssimos irmãos, dos que ouvimos esta homilia e celebra-mos esta Eucaristia de Compromisso, pode deixar que alguém caminhe sozinho: ao menos lembremo-nos deles na nossa oração pessoal!
Segunda palavra que quero partilhar convosco: há uma pergunta na Bíblia que me inquieta, e que nós distraidamente passamos por ela sem dela nos apercebermos, talvez por estar quase no princípio. Ali, quase no princípio da Bíblia, narra-se que dois irmãos se pegaram, ou melhor um matou o outro. Depois, perguntou Deus ao irmão homicida: Onde está o teu irmão? E ele logo contestou: —Oh! Sei lá onde está o meu irmão! Eu não ando a guardar o meu irmão!
Nesta tarde em que iniciamos oficialmente o nosso Ano Pastoral, nós, irmãos, aqueles a quem foi confiado o cuidado de bem cuidar desta Igreja do Carmo — de bem tratar, assear, ler, cantar, zelar, servir —, nós, os que neste dia aqui nos reunimos como família cristã e carmelita, haveremos de responder em primeiro lugar à sua pergunta.
— Onde está o teu irmão? Claro que não matamos! Credo! Mas no coração de cada um de nós, tem de existir a vontade de responder ao que o Senhor pergunta: Em que sítio e em que situação andam os meus irmãos?
E pegando no Evangelho de hoje temos de sentir a urgência de responder, que a Deus o que é de Deus e a César o que é de César. Mas, cuidado! Não julguemos salvar-nos fugindo ou omitindo a pergunta. Porque só são válidas as respostas, isto é, só seremos salvos e verdadeiramente ressuscitados quando todos se salvarem, até aquele que hoje entrou pela primeira vez nesta igreja, para celebrar eucaristia. Só alcançaremos a plenitude quando todos estiverem salvos. Ninguém pense salvar a pele se não salvar a do irmão!
Onde esta o teu irmão? Não sabes? Então, vai trabalhar, vai procurá-lo, vai buscá-lo. Eu vim, Senhor, para trabalhar; eu vim para procurar exactamente aquele que falta e não os outros noventa e nove que já se saciam à tua mesa! Senhor — haveremos de dizer-Lhe: Deste-me um irmão por irmão, aqui está. Eu rezei por ele, trabalhei por ele, procurei-o, encontrei-o, aqui está, entrego-to porque é teu!
Eis-nos aqui, irmãs e irmãos, para nos entregar-mos ao cuidado amoroso uns dos outros, para trabalharmos afincadamente durante um ano, a fim de dar a Deus o que é de Deus e ao mundo o que é do mundo. A fim de fazer a Deus a justiça devida: dar-Lhe o filho que Lhe falta!
Não caminhemos sozinhos, não caminhemos despreocupados das situações e das vidas dos nossos irmãos, por que Deus assim nos pede e exige: que cada um cuide do irmão com o desvelo do Seu coração e o entregue à Sua misericórdia e ao Seu amor divinos.
Muito obrigado. Assim seja!

(Chama do Carmo – NS2 26 Out 08)

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Ai de mim se não evangelizar pela contemplação

O Congresso ofereceu ao auditório excelentes conferências, muito bem acolhidas por todos. Mas não viveu só de conferências, teve também alguns workshops. Seguem algumas conclusões operativas:
- Para os Carmelitas a liturgia oração; essa é a marca d’água da nossa contemplação.
- Como celebrantes sejamos conscientes que proclamamos a Palavra de Deus.
- Preste-se mais atenção ao silêncio que une o circulo entre liturgia e vida.
- Procuremos incorporar os sinais sacramentais na vida.
- A liturgia bem celebrada leva beleza à vida desde que a vida se disponha a celebrá-la.
- Ai de mim se não evangelizar por meio da contemplação.
- A escuta da Palavra de Deus nasce da oração e da contemplação. Depois é necessário proclamá-la, senão não é oração mas simples palavreado.
- Quanto mais profundamente Jesus viva em nós, mais se deve notar; e tanto mais beleza resplandeceremos.
- No anúncio da Palavra de Deus onde está o zelo do profeta Elias? Donde brota em nós a Palavra de Deus?
- Chegamos à oração pela escuta da Palavra de Deus. A oração pessoal é alimento e prolongamento da Eucaristia e da Liturgia das Horas.
- O valor do Evangelho continua por descobrir.
- A igreja deveria ser o lugar de oração da Comunidade.
- Deve criar-se silêncios significativos.
- Deve ler-se bem a Palavra de Deus, intercalando os silêncios devidos. O leitor é como um maestro, deve respeitar o ritmo e os silêncios.
- Nada na liturgia se deve improvisar. A animação e o cuidado do silêncio, a ordenação das leituras e as introduções, a homilia bíblica e não moralizante, devem ser preparados com esmero.
- Uma homilia de 10 minutos, bem preparada e substancial, chega ao coração das pessoas.
- A liturgia é uma incrível fonte de riqueza donde bebemos apenas pequenas gotas!
- Promova-se o apostolado litúrgico através de escolas e grupos de oração, a fim de evitar a oferta negativa de templos fechados à comunidade.

As obras da conduta começaram

As obras começaram, porque têm de começar. Quer dizer, começadas estavam elas. O que ainda não se tinham era abeirado da porta da nossa igreja. Ontem quando despedia uma visita levei um susto ao ver a cerca à frente da porta, como que à espera. À espera… Sim, eu sei que estavam previstas para Quinta-feira. Mas nestes casos as obras são como a guerra: mesmo que esperadas são sempre uma surpresa.
Esperam-nos 15 de dias de incómodos, que haveremos de suportar com galhardia.

Congresso litúrgico carmelita

O carmelita, ícone do mistério celebrado
De 2 a 5 de Outubro decorreu na Faculdade de Teologia Teresianum, Roma, o Congresso Litúrgico carmelita sobre a repercursão da liturgia na vida dos Carmelitas Descalços.
A carmelita secular Úrsula de São João da Cruz foi a cronista do acontecimento para a revista Vinculo, da Província de Navarra. É de lá que tiramos as informações que seguem:
O P. Pedro Ferreira, Provincial de Portugal, teve uma conferência sob o título «Liturgia: oração e vida no Carmelo Teresiano». Segundo este especialista a novidade da reforma teresiana consiste numa vida orante, litúrgica, contemplativa e apostólica. Afirmou que a liturgia carmelitana é uma inculturação da liturgia da Igreja, um apoio capaz de sustentar todas as outras dimensões orantes e vitais, visto que a oração de Cristo é fundamental na vida orante do Carmelo. Destacou ainda a importância da fidelidade ao carisma teresiano que se concretiza na acção litúrgica e para litúrgica até ao ponto que a vida chegar a ser panlitúrgica. Recordou que a unio mistica carmelitana é a própria realidade da liturgia e que a doutrina sanjoanista de Subida e Noche é a chave para a compreensão da mística litúrgica. A liturgia carmelitana é contemplativa: «O carmelita vive como ora porque ora como vive», porque o Carmelo é uma realidade orante e não o sendo não tem razão de existir. Porque a verdade da liturgia se encontra na vida, a vida do carmelita deve ser um ícone do mistério celebrado.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Videojogo Castelo Interior

A diocese mexicana de Colima está a criar um videojogo inspirado no livros Moradas ou castelo Interior, de Santa Teresa de Jesus, a ser apresentado no VI Encontro Mundial das Famílias, a ter lugar no México em 2009.
O videojogo Castelo Interior tem já construído um nível de entretenimento. O jogador terá de ajudar um menino, David, que preocupado pelos conflitos do mundo actual empreenderá uma Viagem a um mundo misterioso, onde um castelo medieval e o seu contexto serão o cenário da busca de respostas através dum combate sem descanso entre o bem e o mal.
Como videojogo que é, Castelo Interior propõe o habitual conjunto de batalhas e desafios que o jogador terá de ultrapassar servindo-se de diferentes armas e apoios espirituais.
O jogo inspirou-se na obra mestra da espiritualidade que descreve o itinerário espiritual da pessoa que deseja alcançar a união mística.
Tal caminho não está reservado a ninguém, antes é uma via em que qualquer um pode se pode iniciar, como sucedeu no seu tempo quando muitos leigos seguiram o itinerário de Santa Teresa: conhecimento próprio, amizade com Deus através da oração pessoal e serviço humilde ao próximo.
Este videojogo quer ser uma das melhores iniciativas para dar a conhecer e a promover os valores humanos. Este re-encontro como os valores está mediado pela diversidade de desafios, tarefas e situações que levarão o jogador a superar-se e a subir de nível.
A superação dos desafios e conflitos do jogo levam o jogador a dar-se conta da semelhança entre esses conflitos e a vida real, o que motivará para a superação dos desafios, do jogo e reais, através dos valoras da fé e da ética.
Para mais informações, consulte: http://www.castillointerior.com.mx/

terça-feira, 21 de outubro de 2008

As estatísticas da Ordem

Foram actualizadas as estatísticas da Ordem a nível mundial. Em todo o mundo somos 4004 frades carmelitas descalços, repartidos da seguinte forma:
Europa, 1633;
Ásia, 1233;
América Latina, 551;
África e Madagáscar, 349;
América do Norte, 174;
Médio Oriente, 64.

As nossas Irmãs carmelitas descalças são 10.504.
Europa, 5201;
Ásia, 498.
América, 2250;
África, 426;
Oceânia, 117.

Assinatura do contrato de fundição dos novos sinos

Foi já no passado dia 15 de Outubro, Festa de Santa Teresa, que fechámos o contrato com a empresa Jerónimos, de Braga, para a fundição de dois sinos — Ré e Fá — que substituam os que, por estarem inutilizados, já há alguns meses, para lamento de muitos, não soam na torre da nossa Igreja.
Depois dum longo processo de estudo e também de angariação de fundos decidimos arrancar a toda a velocidade, a fim de que no dia de São João da Cruz os novos sinos anunciem à cidade a Festa do nosso Pai e Fundador.
O sino maior — Ré — vai chamar-se São João da Cruz, por ser esta uma comunidade de Descalços; e o sino menor — Fá — chamar-se-á São Paulo, para assinalar o ano Paulino que nos encontramos a viver.
Assim se concluiu que este processo já não anda para trás, apesar de ainda continuarmos a precisar da ajuda dos nossos amigos para que os sinos subam para onde é justo que subam e cumpram o que devem cumprir.
As ilustrações que se ajuntam são uma confusão que só os artistas fundidores perceberam. Ainda assim representam a fundição até ao século XX e a do séc XXI, entretanto introduzida pela Empresa fornecedora.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Instalação da Conduta Adutora - Interdição Trânsito


O calado amor

Este dia teve 50 horas! (XI)

Isto é só o que eu vi e ouvi. Que se mais ouvidos tivera mais ouvira. Mas em casa havia mais, muita mais gente com coração de gente. Por isso, deste dia de mais de cinquenta horas não se diz tudo. Aliás, sabemos bem que aquilo que Deus melhor ouve é o calado amor!

Texto oblativo do João

Este dia teve 50 horas! (X)

Senhor, sabemos que Paulo de Tarso, ao qual chamamos de São Paulo, era um fervoroso defensor da tradição judaica, razão pela qual perseguia os que divulgavam a nova mensagem de Jesus.
Foi enviado a Damasco para fazer face à agitação dos seguidores de Jesus tendo, durante esta viagem visto um resplendor de luz no céu que o cercou, e caindo por terra, ouviu uma voz que lhe disse: "Saulo, Saulo, porque me persegues?".
Desde então tornou-se um dos maiores divulgadores da Fé.
Não existe qualquer relato do aspecto físico de Paulo. Diz-se que Paulo era manco de uma perna, tinha problemas de vista e era calvo, tinha aproximadamente 1,50 metros de altura.
Assim, aceita Senhor a contribuição de Hugo Soares, um jovem da nossa comunidade, aqui presente, que após ter dedicado uma boa parte do seu tempo a informar-se sobre a vida de S. Paulo, nos presenteia com esta magnifica pintura.
Ao Hugo Soares, estamos todos muito agradecidos pelo seu trabalho, empenho e dedicação.
Desejamos que este quadro, que durante este ano Paulino vai aqui estar presente, faça com que todos os que visitem esta Igreja reflictam sobre a vida de São Paulo de forma a crescer social e religiosamente.

Cartas do Carmelo

Este dia teve 50 horas! (IX)

O Carmelo Secular também reuniu hoje. Porque era o terceiro Domingo do mês. Abriram o seu Ano Pastoral e ficaram em sintonia com a Comunidade à que pertencem, que no dia anterior tinha aberto o seu.
Foi bom ver rostos que vamos conhecendo, que chegam de Melgaço, Ponte de Lima, Braga e obviamente Viana. Também aqui se caminhará de bem em melhor, servindo na oração e santidade a Comunidade do Carmo de Viana do Castelo.
Propuseram-se ler o livro Cartas do Carmelo, um livro interessante que percorre com a mesma serenidade do rio Lima a história e a espiritualidade da nossa Ordem. É um instrumento de aproximação à Ordem, um GPS modesto e um bordão experiente que ajuda a não errar o caminho.
O dia teve de facto mais de cinquenta horas. À noite havia bola na televisão e adormeci. Não por ser o Benfica a jogar, mas porque cinquenta horas a voar cansam uma águia, quanto mais um passarito!

Conversas também são pão

Este dia teve 50 horas! (VIII)

A tarde foi de conversa com amigos vindos de Aveiro, Ílhavo, Porto, Lousada e Viana. Se é certo que o silêncio é frequentemente ágil e fecundo, também é certo que conversas também são pão.
E havia bocas famintas de conversa, e ouvidos que ouvindo foram pão. O dia teve de facto mais de cinquenta horas, e embora não faltando a fogueira que fizesse resplandecer a conversa íntima preferimos as águas serenas do Lima para aconchego daquilo que por agora ainda fica em murmúrio.

Paz missionária

Este dia teve 50 horas! (VII)

No Domingo, na Eucaristia das 11:30, a Irmã Cidália rezou connosco e falou para nós. Falou tão simples, tão simples que não falou ela mas o coração. Eu já sei que o coração fala, mas não tinha ouvido muitas vezes ouvido falar assim. E falou:

Não sou heroína, sou como vós. A minha vocação é esta, em África. A vossa vocação missionária é aqui na Europa, o lugar mais difícil de ser missionário. Todos somos baptizados, e um baptizado é missionário.

Sede missionários, porque sois baptizados. O lugar em que estais é o vosso lugar de missão.

Quando cheguei a África Deus já lá estava e aquele povo já era crente. Um missionário é por isso alguém muito humilde, um enviado disposto a ouvir e a aprender.

Não é necessário que partais, mas que fiqueis e aqui testemunheis a fé em Jesus.

Não tenhais medo se tiverdes de partir, se tiverdes de vos entregar a Jesus. Eu recebi muito mais do que dei. Ainda recebo mais do que pedi.

O Evangelho diz que recebemos cem vezes mais. Eu recebi. Tenho mais de cem mães, mais de cem irmãos e muitos filhos! Vós também recebereis cem vezes mais do que derdes.

Tenho dificuldades, mas sou feliz. Sou feliz porque encontrei o meu lugar e cumpro o sonho que Deus semeou no meu coração.

Peço aos pais que não impeçam os seus filhos. Se os vossos filhos quiserem servir o Senhor, deixai-os ir. É assim que serão felizes. Olhai que ainda que uma cidade se ponha contra o Senhor negando-lhe uma vocação, perderá sempre porque ela, tarde ou cedo, irá para o coração que ama!

Jovens, segui o Senhor, servi o Senhor!

No fim da Eucaristia o Prior da Comunidade em nome de todos entregou à Irmã Cidália uma oferta para que disponha dela em favor dos pobres. Depois fomos muitos, especialmente jovens e crianças que abraçaram, e velhos conhecidos que a beijaram com os olhos rasos de lágrimas.

Oração Missionária

Este dia teve 50 horas! (VI)

O prometido é devido.
Depois de dar à língua tínhamos prometido dar ao coração. E do espaço E fomos para o oratório da Comunidade; éramos poucos, portanto. Mas não era pouco o amor que nos animava. Ali cantámos e rezámos, em comunidade e individualmente. Depois despedimo-nos da Missionária com um forte abraço, para que não tenha jamais frio ou saudades da terra e da língua mátria.
A Vigília de oração pode encontrá-la em http://ultimomissionario.blogspot.com/.

Conversa Missionária

Este dia teve 50 horas! (V)

Como convém, não ficamos só pelo olhar. Também nos pusemos a palrar. Foi mais ouvir que palrar, que quem palrou foi a Irmã Cidália, missionária. Falou das origens da sua vocação e de como ela encontrou aqui no Carmo de Viana do Castelo um empurrão solícito. Falou de outras paragens e estágios que a ajudaram a chegar ao Malawi e à Tanzânia. Falou das suas experiências de vida e de morte, do choque de culturas, do sonho que parecia sonho e deixou de o ser para passar a ser grata realidade. Falou da sua entrega, cansaços e canseiras. Falou das vocações que florescem com vontade de entrega ao Senhor, e das crianças sem pai nem mãe. Falou da língua diferente e como é passar três anos sem ouvir falar português. Falou dos miúdos negritos que a mordiscam nas costas das mãos porque é tão branquinha até ao cabelo.
Falou, cantou, respondeu e sorriu sempre.
(Sorris muito, Irmã Cidália. Porquê?)
É muito serena a missionária que tivemos entre nós. Serena porque talvez saiba que não é senhora, mas serva; talvez saiba que nada pode e tudo pode, porque tudo pode o seu Senhor. E se nada mais pode é porque Ele quer ser Ele a fazer o que ela já não pode.
(És feliz, Cidália, porque, em menos de meio século atingiste a sabedoria dos simples, que torna feliz quem dela se apropria, porque nada mais tem de seu que aquilo que pertence ao seu Senhor!)
Ah! Como são os amores! Então não é que ela, volvidos mais de vinte anos, ainda se lembra das pessoas e dos seus nomes! Uma missionária tem muitos nomes no coração, e nem todos são negros! E uma memória que guarda no cofre pequenino do coração.
Mais notícias missionárias pode encontrá-las em http://jovenskanimambo.blogspot.com/.