quarta-feira, 28 de julho de 2010

Carmo solidário com o Haiti


O Carmo solidário com o Haiti fez chegar à Nunciatura Apostólica em Portugal o donativo
em favor das vítimas do terramoto do Haiti. As notícias esqueceram a tragédia, muitoembora o pão continue a faltar na mesa dos haitianos.
A nossa migalha já foi enviada e ali há-de chegar via Conselho Pontifício Cor Unum do Vaticano. A todos os que colaboraram agradecemos e para todos imploramos as bênçãos de Deus e de sua Mãe, a Senhora do Carmo.

domingo, 18 de julho de 2010

Vamos de férias?

Vamos de férias. Melhor, quem pode vai de férias. Mas os que vão vão mesmo de férias?
Pelo menos a Chama do Carmo pára aqui e retorna em Outubro. Fazemos uma pausa nesta canseira e vamos distender-nos um pouco. O que a Chama tem de calor informativo e formativo pára aqui um pouco.
É tempo para descanso, para retempero das forças, para regenerar o espírito.
Voltaremos.
Não, nem todos vão de férias. Neste momento lembro-me dos doentes crónicos e graves. A doença não lhes dá tréguas nem alívio, nem conforto ou descanso algum. Quem dera que alguém lhes dera. E isso pareceria já cheirar a férias.
Nestes dias de crise lembro-me dos que continuam a via sacra da busca de emprego, procurando donde sacar um punhado de cêntimos para comprar o pão de cada dia.
E lembro-me dos que não tirarão férias porque o orçamento familiar tem de ir em socorro de alguém conhecido que ficou desempregado (que também não terá férias!).
E lembro-me dos que terão férias porque a empresa fecha para férias. E esses até talvez agradecessem trabalhar, porque estão em contenção de despesas e por isso ficarão rondando por aqui, pelo terreiro da cidade, acolhendo pedacinhos de céu que ela vai tendo para oferecer aos de casa e aos forasteiros.
Muitos vão de férias, mas nem todos irão.
Deus não tira férias, porque Deus é amor e o amor jamais descansa. Deus fica com os que ficam e parte com os que partem. Reúne-se com os que continuam a caminhar a vida e a rezar a fé, e com os que percorrendo as rotas várias das férias encontrarão beleza e fraternidade, mãos abertas e olhares de paz.
Deus não vai de férias.
E muitos irão de férias mas não descansarão nem fruirão da beleza e da serenidade que só o tempo com tempo para não fazer nada permite. Por isso, se, podendo, for de férias, perca tempo. Não passe ao lado. Não passe o tempo todo correndo, mesmo que seja para se encharcar de alta cultura. Já basta correr contra o tempo no resto do ano. As férias são para repousar. Repouse junto da família, embora ficando alerta para a intensidade de relações que as férias proporcionam até à compressão. Durma mais, descanse mais. Passeie um pouco, ouça os filhos, projecte com eles os seus sonhos, reavalie o projecto da sua família. (E, claro, como sempre, haverá dores e queixas, por isso vele para não pressionar demasiado nas feridas e rasgões que todas as famílias têm.) Programe com tempo os percursos alternativos para as suas deslocações, a fim de ter tempo para parar num daqueles miradouros que nos alargam os horizontes dos olhos e da alma; ou subir calmamente a uma ermida ou santuário e ali descansar à sua sombra e saudar o Senhor ou a Senhora do lugar bendizendo a Deus por tantas maravilhas; ou parar num lugar que nos fala da gesta heróica nossos antepassados.
As férias são para deixar o tempo esvair-se: Por vezes a beleza do silêncio e da paz entra-nos suavemente pela porta se a deixarmos entreaberta. Importa por isso que ao menos uma vez no ano deixemos o tempo correr como quem perde para ganhar.
Quem tanto se esforçou na labuta diária deveria depois saber perder tempo para ganhar em profundidade o gozo do encontro.
É impensável que se possa chegar de férias mais cansado que na partida; que à hora do recomeço dos trabalhos se esteja tão exausto como se não tivesse havido férias ou se se regressasse dum combate. Parece irreal, mas é verdade. Há quem faça das férias uma canseira, uma correria louca para absorver o máximo daquilo que esteve impedido de contemplar e apreciar no resto do ano. Mas não, isso não são férias. As férias que cansam, que não dão repouso nem ao corpo nem ao espírito não merecem esse nome. São comércio e sobretudo exploração do homem e da natureza! As suas férias deveriam ser abertura ao puro dom e ao gratuito. Se for de férias saiba fazer diferença: beba descontraidamente das fontes do silêncio e da palavra amena, do encontro e da contemplação.
O melhor das férias não está na promessa dos cartazes de publicidade, mas nas janelas da alma que se abrem para renovar o ar.
Chama do Carmo I NS 79 I Julho 18, 2010

Bandeira da Vitória

Hoje, pelas 10:30h, na Biblioteca Municipal, com discreta solenidade foi apresentado o livro Bandeira da Vitória, da autoria dum Pobre Peregrino cuja pena lavrou 291 páguinas sobre a história do Carmelo de Santa Tesinha do Menino Jesus, o antigo Carmelo do Desterro de Jesus, Maria e José, e a passada e actual relação com a jovem Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, que se reúne para rezar e tem seus serviços paroquias na antiga Igreja das Carmelitas.
Na mesa presidencial o escriba reconheceu o Pároco, o Administrador Apostólico da Diocese e a Vereadora da Cultura.

Intimidades

O Carmelo de Santa Teresinha e São João Evangelista e a Paróquia de Nossa Senhora de Fátima deram estampa um livro titulado Bandeira da Vitória, de autor que preferiu cognominar-se Pobre Peregrino, embora o nome jamais apareça em algum lugar do livro.
Aqui deixamos notícia dum livro onde «poderemos ler intimidade de união e diálogo com Deus, em escritos reservados e confidenciais. nada mais confidencial e sagrado do que o relacionamento pessoal de alguém com Deus.»

Servidores

Fique ainda aqui registado fotograficamente alguns dos que dão uma mão (em boa verdade, o coração!) na Missa das Dez. A eles e a todos que a Senhora do Carmo os abençoe.

Pequeno abraço

No fim da Missa das Dez uma pequena multidão de quase setenta pessoas aproximou-se do Altar para receber a imposição do santo escapulário do Carmo. A catequese foi singela, por isso se paroximram os simples de coração.
Eis alguns pequenos flashes daquele pequeno eterno abraço da Mãe do Carmo aos seus filhos.

Mãe abençoada

Hoje quando no fim da Missa das Dez impunha o Escapulário cuidei de posicionar os meninos à frente da pequenina assembleia que se dispôs a recebê-lo. Senti então olhando-me uns olhos marejados. Eram olhos jovens!
Perguntei-lhe: — São seus filhos?
— São, respondeu-me.
— Três filhos, que belo! (Disse para concluir.)
— Não, os cinco é que são meus filhos!
— Os cinco!?
— Os cinco, disse com simplicidade. E os cinco mais velhos ficaram na Noruega.
— Dez?
— Sim, dez!
— Que Deus a abençoe!
— Sou muito abençoada, padre. Respondeu-me com os belos olhos cheios de bênçãos...
(E os filhos fitando-nos simplesmente, pois quase nada percebem desta estranha língua daquela mãe luso-norueguesa.)

sábado, 17 de julho de 2010

Saudação ao Senhor D. José Augusto

No fim da celebração Missa da Solenidade de Nossa Senhora do Carmo, duas crianças, a Inês e a Margarida, e uma das jovens da Comunidade, a Maria João, em nome de todos, saudou o Senhor D. José com as seguintes palavras:
«Senhor D. José:
Neste dia, Festa da nossa Mãe, a Senhora do Carmo, queremos agradecer-lhe de forma especial a sua presença na Diocese de Viana do Castelo, a quem serviu durante treze anos.
Mais do que muitas palavras, o nosso gesto de gratidão traduz-se na oferta simbólica de um ramo de flores com um significado especial: é um ramo com treze flores diferentes.
Assim como cada ano tem a sua graça, assim também podemos pensar que juntos fazem um belo ramo que nos cabe agradecer. Nenhum ano terá sido igual a outro, certamente; mas todos eles exalam o perfume do serviço e apostolado em favor da Igreja nas nossas comunidades.
Cada flor, cada ano de gratidão!
Gratidão pelo carinho com que sempre participou na Festa que hoje celebramos, à qual nunca faltou, marcando a sua presença amiga.
Gratidão por todas as vezes em que, com as suas palavras de Pastor e irmão mais velho nos falou de Nossa Senhora do Carmo e nos incentivou a continuar a devoção a tão terna Mãe e ao seu Escapulário.
Gratidão pela boa disposição que o acompanhou durante as suas visitas ao nosso Convento.
Gratidão ainda pelo apostolado que exerceu em favor de Cristo na nossa Diocese.
Pedimos a Nossa Senhora do Carmo que sempre o proteja e cubra com o seu Manto Branco, para que nunca lhe falte o ânimo em prosseguir a missão a que o dever o chama agora a exercer de outra maneira.

Flor do Carmelo
vide florida
esplendor do céu.
Virgem fecunda,
singular,
Mãe sem par
de homem ignorada!
A este teu filho
vem dar tua ajuda,
ó Estrela do Mar!»

Bispo florido

No final da Missa da Solenidade presidida pelo Senhor D. José Augusto, Administrador Apostólico da Diocese, havia flores para todos e um ramo para o senhor bispo como se explicará noutro lugar.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Feliz dia do Carmo

Um dia do Carmo muito feliz!

Hoje a Virgem Maria foi-nos dada por Mãe.
Hoje Maria mostrou-nos a sua misericórdia.
Hoje Maria derramou sobre nós o seu amor com solicitude celestial.
Hoje celebramos a solenidade santa da Mãe e Formosura do Carmelo.
Hoje os filhos do seu amor celebram os seus benefícios.
Hoje a Estrela do mar ilumina com a luz da sua graça a sua Família, como sinal de esperança segura e de consolação.
Hoje o Carmo, iluminado com a solenidade sagrada de tão excelsa Mãe, exulta e canta de alegria.
Celebremos jubilosos os seus louvores e o dom do seu amor sem fim, neste dia tão santo.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Parabéns, Bábá!

A Bárbara faz anos no mesmo dia que o Prior da Casa. Como o visitou nesse dia recebeu uma prenda a condizer com o nome do Prior. E o Prior ficou com os dois beijinhos.
Parabéns, Bárbara.

Foto de família

Foto de família dos Casais do Menino Jesus que nos visitaram e aqui permaneceram um fim de semanda de profunda oração, reflexão teresiana e amizade carmelita.
Bem-hajam. Esperamos o regresso em Dezembro, como prometido.

Aula teresiana

Os casais do Menino Jesus subiram ao Carmo de Viana do Castelo para reforçar os laços espirituais da família. Aqui passaram o fim de semana 10 e 11 de Julho em descontraído ambiente de oração e espiritualidade matrimonial e carmelitana.
As fotos documentam uma aula (ou arremedo) sobre S. Teresa de Jesus, a partir dos motivos teresianos que se encontram belamente aparelhados na talha da Sacristia Velha. O professor cujo nome convém não recordar prometeu sair-se melhor em próxima edição. E todos agradeceram.

sábado, 10 de julho de 2010

Com estilo! (A propósito da celebração da Solenidade de Nossa Senhora do Carmo)

Julho é o mês que nos convida a recordar a realidade do Carmo. Porque é o mês da Senhora do monte santo que é o Carmelo, como um dia, há muitos séculos atrás, a proclamaram os eremitas que o habitavam, chamando-a Senhora do Lugar (do Carmelo). Sentiam-se sucessores do grande profeta Elias que em séculos remotos vira subir até ao seu cume uma nuvenzinha branca, pequena e doce — como símbolo da Virgem Maria —, que empapou campos e bosques quase mortos de sede.
O Carmelo (ou Carmo) é o monte de Maria, como o Monte Sião em Jerusalém, é o de Deus. Esta ideia tão forte tornou o Carmelo num ideal de vida que ao longo dos séculos tem inspirado inúmeras gerações a viver um estilo de vida dedicado a Nossa Senhora e pelas suas mãos a Deus.
No seu tempo, os profetas Elias e Eliseu e seus discípulos viveram e saborearam da amenidade do lugar, e dali partiram com frequência como arautos de Deus. Depois, ali se recolheram os desiludidos das Cruzadas e com a simplicidade de Elias ali fizeram reverdescer a memória de Deus e a consagração a Nossa Senhora.
Nos séculos sequentes alguns gigantes da Igreja cresceram olhando de novo o Carmelo: é o caso de S. João da Cruz, S. Teresa de Jesus, Santa Teresinha, B. Isabel da Trindade, S. Teresa Benedita da Cruz, S.Rafael Kalinowski. Cada um contemplou-o desde ângulos diversos, e engrandeceu-o de beleza espiritual.
O Carmelo não é um mito carente de verdade, causador de sentimentalismos superficiais. É um mito grandioso, verdadeiro, fruto de séculos de reflexão e inspiração bíblica e facilitador de experiências profundas. É um simbolismo rico de carga espiritual pela sua simplicidade, pela sua formosura de encher os olhos e a alma, pelos seus inesgotáveis tesouros.
Um autor espiritual escreveu:
«O Carmelo é um lugar de holocausto e de graça. O monte sobre o qual descende o fogo do céu para abrasar o incombustível.
O monte cujas águas fecundas se precipitam para o vale para regar os campos, os jardins, os soutos, as pradarias. O monte inesgotável, cristalino.
O monte coberto por um espesso véu de árvores que esconde no secreto a sua silenciosa riqueza. O Carmo, o símbolo de Nossa Senhora, é o símbolo deste poder real que tudo abarca como o monte do perfeito amor.»
Este santo monte de Maria, o Carmelo, com a sua verdade forte é apelo para numerosas vidas que o escalam; com a sua assombrosa beleza interior converte-se numa vocação, num ideal para a vida, numa meta cheia de ilusão, num chamamento divino para o compromisso.
Todos somos chamados. E de alguma maneira nos sentimos impelidos a subir ao cume da Montanha do Carmelo, para gozar dos seus frutos. Por isso, devemos procurar conhecer os seus caminhos, tantas vezes insondáveis, e tantas vezes limitados também. Porque o Carmelo, com a amplidão dos seus horizontes tem as suas características próprias, que não podem ser esquecidas, sob pena de confundir-se com outra coisa diferente. Pode ser descrito com prosa bíblica, doutrinal, e pode cantar-se com versos ardentes como fez João da Cruz; pode ser contemplado a partir dos claustros e da temporalidade do mundo, na sua variedade de situações; pode escalá-lo o homem de contemplação e o activo e missionário. Amplo, tão amplo é o Carmo! Mas concreto e de perfis claros.
Em qualquer tempo ou era Carmelo há-de coincidir com o espírito que o forjou. Primeiro com o espírito de serviço de Maria. Logo, com o espírito dos Carmelitas que o habitaram e vieram a ser alicerce dos grandes homens e mulheres que o tornaram um símbolo sublime dentro da Igreja.
Assim como geograficamente cada monte tem a sua peculiaridade que o singulariza no espaço, de modo mais evidente os montes simbólicos adquirem o seu selo próprio.
O Carmelo é ideal por natureza. Espiritualiza, eleva. É uma ascensão, uma subida que percorre os nadas da miséria, o fugaz e o frágil, o superficial e a desordem.
O Carmelo é bosque, é espessura. Fala de interioridade da alma, da reflexão serena, da paz. Foge da superficialidade, da banalidade.
O Carmelo é cume da contemplação. Nele há que acostumar-se a contemplar, a elevar o olhar para Deus, a ver o seu reflexo nas coisas, nos problemas, na história, a olhar as coisas com um sentido verdadeiro. Aquele sentido que lhe dá o seu Criador, a olhá-las com repouso, sem grandes pressas, com serenidade de espírito. A fim de encontrar-se unido com a verdade, não com a falsidade de egoísmo, da soberba, da paixão alterada, que desfiguram as realidades.
Os chamados ao Carmo somos convidados ao encontro a sós com Deus: no cimo do monte está a perfeição. E o encontro a sós, com a verdade.
É por isso que o Carmo é mais que um monte, é um estilo. O Carmo tem estilo. É um estilo distinto e bem definido. O seu estilo, não é exclusivo dos Padres Carmelitas ou das Irmãs Carmelitas. É um estilo que é propriedade da Igreja, disponível a todos cristãos, a todos aqueles que querem subir, superar-se, transformar-se, chegar a alcançar algo muito belo e digno na sua vida. Não é preciso que venham para o convento, porque é um estilo que pode ser alcançado em qualquer parte, onde viva e trabalhe quem se sentir tocado pela beleza do Monte.
Todos os caminhos do Carmo são iluminados e acompanhados por Nossa Senhora, pelo seu exemplo e pela sua presença. O rico simbolismo do Carmo constitui-se durante séculos sob o seu olhar, porque ela, nossa Mãe e Irmã, é nosso modelo e fundamento exemplar.
Maria do Carmo é contemplativa. É limitada e vive da fé, Maria é vivida e comprometida. Ela pode falar-nos muitíssimo de espiritualidade, de silêncio interior, de contemplação de Deus, de simplicidade, de serenidade através dos acontecimentos da vida, de sacrifício pelos irmãos, de tudo o que é bom.
O mês de Julho, o da festa de Nossa Senhora do Monte Carmelo, é um mês de reflexão e de revisão de vida para todos aqueles que vivem na Igreja a ilusão, o ideal do Carmo.
Chama do Carmo I NS 78 I Julho 11, 2010

Passamos pelas coisas sem as ver

Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos.
(Eugénio de Andrade)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Dinis do Carmo

Dinis os teus pais disseram-me que és (de Nossa Senhora) do Carmo. E és. Agora vamos prepará-los para o teu Baptismo, que quando estiverem preparados voltas cá. Até já.

Encanta encantado

Para não falhar à promessa aqui canta o Encanta, que, passou um dia em família com o seu pastor. Foi em Deão, no dia 27 de Maio. Um domingo de boa memória. E reza a história que a mousse de chocolate está ao nível dos cânticos que cantam na Missa das 11:30. Quem o diz é quem o provou.

Isso o que é?

Se um destes dias vir pelos velhos claustros do Carmo um pequeno Da Vinci a desenhar e a pintar, isso que é? É uma aula de pintura do mestre Damião Porto. É certo que ainda não há por ali Davincis, mas por que não haveríamos de um dia os ver?

Com pedido de publicação (ora então, aí vai!)

Peregri que é peregrifati tem sempre um encontro para recordar o carminho, voltar a rezar as bolhas secas e curadas e rever o caminho todo numa sessão de fotos e vídeos. Voltamos a ver os quilómetros; os lugares de passagem, descanso e oração; os momentos de “fura-bolhas” com carniceiros destemidos; as eucaristias às cinco da manhã ou as que duram duas horas sem darmos por isso…mas principalmente, rever a família carmelita que se vai alargando, alargando. Foi um encontro premiado pela presença do “Espírito Santo que se alegra sempre de carminhar connosco!” Foi no passado domingo 27 de Junho e aqui fica para memória futura.

Do Menino Jesus

A Dª Natália Coruche, de Perre, tem um coisa pelo Menino de Praga que é um Ai Jesus! São coisas que não se explicam. Teve oito filhos e só o Sidónio o não trouxe ao Menino Jesus do Carmo porque morreu às três semanas. Mas outros sete sim, e depois deles quatro sobrinhos e seis netos.
Hoje vieram com ela os gémeos Afonso e Rodrigo, filhos da Anderia e do João. Ali junto do Altar do Menino que tem o mundo aos pés passamos um bom e descontraído momento de oração. Depois consagramo-nos e consagramo-los ao Reizinho para «que olhe por eles, que bem tem olhado por todos».
Assim seja. Amen. Aleluia.

Novena, dia 3: Bendita és Tu

Terceiro dia, dia de oração intensa pelos nossos doentes e pelos acamados. As suas debilidades impedem-nos de subir ao Carmo para rezar com a comunidade reunida, mas nem por isso quando nos reunimos na Casa da Mãe deles nos esquecemos. Para eles pedimos o restabelecimento físico e espiritual. Por isso rezamos, por eles rezamos.
Na sua partilha o Pregador meditou a aprte da saudaçãoda Ave Maria «bendita és tu», para nos dizer que Deus achou Maria bendita, digna de ser Mãe do Filho de Deus e colaboradora na salvação da Humanidade. Deus a bendisse, dela disse bem. E desafiou-nos à mesma atitude positiva perante a vida, a dizermos bem de tantos e tantas que andam prostrados e precisam duma mão que os abençoe e duma boca que deles bem diga.
Amen.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Pedro Maio

Às vezes é assim. E assim é bom. Batem à porta e dizem-nos que são da casa. Que em tempos foram meninos do Seminário e querem voltá-lo a ver. Por favor. Desta vez foi o Pedro Maio, de Figueira Castelo Rodrigo. Trouxe a Aura, esposa e o João, filho.
Veio saudoso e nós matamos-lhe as saudades. Percorreu o Seminário que hoje cumpre outras funções e gostou do que viu, porque o que viu foi reconvertido e posto ao serviço de quem precisa. Os Padres estavam de saúde e bem dispostos, reparou.
E no fim foi. Com vontade de voltar. Que volte, pois, que os filhos voltam sempre.

Novena, dia 2: O Senhor é contigo

A Novena continua. É o segundo dia.
No primeiro dia rezámos pelos Irmãos Seculares. Hoje rezamos pelos religiosos da Comunidade e suas intenções.
Na meditação o Pregador propôs-nos um a reflexão sobre a declaração: «O Senhor é contigo». E fez-nos percorrer a História da Salvação a fim de louvarmos o Senhor pela sua presença. Ele está connosco, ontem, hoje, até ao fim. Jamais o Senhor deixou de se fazer presente e escutar os gritos e ânsias do Seu povo. Abraão, Moisás, os profetas... são prova de que Deus não o abandona. Deus está, Deus é. Presente. Sempre presente. Sempre actuante e salvador. Maria é maravilha de Deus, instrumento de Deus. Aprendamos, disse, com Ela, a sermos portadores de Deus junto dos nossos irmãos.
Assim seja.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Novena, dia 1: Ave Maria, cheia de graça

Começamos a Novena Padroeira, a Senhora do Jardim. Veio ter connosco e connosco vai caminahr e ajudar-nos a caminhar o P. Paulo Correia, Superior dos Padres Passionistas de Barroselas. Ao longo da Novena vai rezar connosco e connosco meditar a oração da Ave Maria.
Hoje, primeiro dia, meditou na saudação «Ave Maria, cheia de graça» para salientar que Deus conhecia Maria pelo nome próprio porque conhecia a sua história, o seu percurso de vida. E assim a ela, assim a nós. Deus conhece-nos, Deus conhece o seu povo. Deus que fez uma aliança connosco está sempre do nosso lado, para nos salvar e encher da sua graça. Maria, Mãe de Jesus da Igreja, é disso prova.
E de seguida o Pregador salientou o lado do compromisso: Depois da saudação do Anjo, Ela visitou a sua prima Isabel ao serviço de quem ficou três meses! E mais uma vez, disse, assim Ela, assim nós. Assim nós ousemops servir os irmãso como ela!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Intenções para os dias da Novena

Dia 7 Quarta-feira
Rezamos pelos Irmãos seculares

Dia 8 Quinta-feira
Rezamos pelos Religiosos da Comunidade

Dia 9 Sexta-feira
Rezamos pelos doentes e acamados

Dia 10 Sábado
Rezamos pelos missionários carmelitas

Dia 11 Domingo
Rezamos pelas nossas famílias

Dia 12 Segunda-feira
Rezamos pelos defuntos do Carmo

Dia 13 Terça-feira
Rezamos pelas crianças e adolescentes

Dia 14 Quarta-feira
Rezamos pelos jovens.

Dia 15 Quinta-feira
Rezamos pelas vocações

Dia 16 Sexta-feira
Rezamos pelos devotos da Senhora do Carmo

Novena de Nossa Senhora do Carmo

Dia 7 Quarta-feira
08:00h Eucaristia de Nossa Senhora
08:30h Terço
09:00h Eucaristia de Nossa Senhora
14:00h Adoração eucarística
21:00h Eucaristia da Novena com pregação

Dias 8 e 9 Quinta e Sexta-feira
08:00h Eucaristia de Nossa Senhora
08:30h Terço
09:00h Eucaristia de Nossa Senhora
21:00h Eucaristia da Novena com pregação

Dia 10 Sábado
09:00h Oração de Laudes e Eucaristia
17:30h Terço
18:00h Eucaristia da Novena com pregação

Dia 11 Domingo
08:00h Eucaristia do XV Domingo Comum
10:00h Eucaristia do XV Domingo Comum
11:30h Eucaristia do XV Domingo Comum
17:30h Terço
18:00h Eucaristia da Novena com pregação

Dia 12 e 14 Segunda a Quarta-feira
08:00h Eucaristia
08:30h Terço
09:00h Eucaristia
21:00h Eucaristia da Novena com pregação

Dia 15 Quinta-feira
08:00h Eucaristia de Nossa Senhora
08:30h Terço
09:00h Eucaristia de Nossa Senhora
21:00h Saudação a Nossa Senhora
21:30h Procissão com terço contado

Dia 16 Sexta-feira
08:00h Eucaristia da Solenidade
08:30h Terço
09:00h Eucaristia da Solenidade
21:00h Eucaristia presidida por Dom José Augusto Pedreira, Administrador Apostólico da Diocese.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Seminário de São João da Cruz de Bukawu, Congo, assaltado

Na noite de sábado 19 para 20 de Junho, o nosso seminário de São João da Cruz, de Bukawu, Congo, que acolhe os nossos estudantes de Teologia foi assaltado por um grupo de homens armados. Apesar da violência do assalto não houve mortos.
Pela uma hora da madrugada um grupo de homens fardados e militarizados, fortemente armados, assaltaram o Seminário. Depois de prenderem os seguranças forçaram a porta e entraram no pátio. Entraram na área dos quartos e prenderem os seminaristas numa arrecadação. Depois invadiram um a um os quartos dos sacerdotes e roubaram o que por ali havia de valor, ao mesmo tempo que perguntavam qual era o quarto do Superior e o do Ecónomo.
Ao aperceber-se das intenções dos salteadores o Superior saltou pela sua janela para o jardim sem se magoar grandemente. Ao chegarem ao seu quarto roubaram os valores e partiram o restante.
O Ecónomo, sem o saber, procedeu da mesma maneira fugindo. Uma vez a salvo chamou a polícia, que acabou por chegar já o assalto estava perpetrado e os assaltantes em segurança.
Dos Estudantes três saíram feridos, dois com feridas leves e um com feridas profundas que tiveram de ser tratadas no Hospital.
Já não é a primeira vez que a Missão é atacada. No dia 5 de Outubro de 2009, por exemplo, o Superior foi atacado com vários tiros quando regressava a casa. Escapou milagrosamente.

São João da Cruz e S. Teresa entre os padroeiros da JMJ

Os organizadores da Jornada Mundial da Juventude a ocorrer em Madrid, deram a conhecer o grupo de Santos padroeiros do evento. A lista "deseja percorrer a história da Igreja na Espanha, desde os primeiros Santos madrilenos", afirmaram os organizadores.
A Santa Sé confirmou a proposta dos Santos Padroeiros da JMJ: São Isidoro Lavrador, São João da Cruz, Santa Maria de La Cabeza, São João d'Ávila, Santa Teresa de Jesus, Santa Rosa de Lima, Santo Inácio de Loyola, São Rafael Arnáiz e São Francisco Xavier.
A lista dos padroeiros quer percorrer a história da Igreja na Espanha, desde os primeiros Santos madrilenos (São Isidoro, padroeiro da capital espanhola e Santa Maria), passando pelos fundadores dos carmelitas descalços (S. Teresa de Jesus e S. João da Cruz, cume da literatura mística) e da Companhia de Jesus (Santo Inácio), um grande missionário do Oriente (São Francisco Xavier), o impulsor da espiritualidade sacerdotal diocesana (São João D’Ávila), a primeira Santa da América Hispânica (Santa Rosa de Lima), e um jovem de nossos dias (São Rafael Arnáiz), recentemente canonizado.