quarta-feira, 4 de abril de 2012

Ao sacerdócio


Senhor Jesus,
hoje, as minhas últimas palavras, escritas, vão para Ti!

Termino este dia,
(...que Tu bem sabes como vivi…)
Pensando no dom do Sacerdócio.

Como é belo, ao findar deste dia,
ler-Te e encontrar um ambiente como o do cenáculo,
da última ceia!

Recordo, e agradeço-Te o dom do sacerdócio.
E neles peço-te perdão!

Dou-te graças pelo dom do sacerdócio,
encarnado em tantos amigos e irmãos sacerdotes que conheço.

Dou-te graças pelo longo curso pelo qual tiveram que passar
até sentirem que o ideal do sacerdócio
era mais forte e gritava mais alto.

Dou-te graças por todos
e de modo muito particular por cada um.

Hoje,
recordo-os prostrados, sozinhos, de rosto por terra,
onde caem as minhas lágrimas,
onde despertam os meus soluços silenciosos.

Do rosto da humanidade
recolhem a ternura do Pai!

E assim, com voz trémula, os recordo nestes gestos,
com o desejo de serem, de se doarem a todos,
de pedirem perdão também.

Vejo-os
a (re)começar o caminho mesmo no meio das dúvidas,
da fúria da solidão do dia-a-dia,
e nos momentos de martírio.

Vejo-os
cansados tantas vezes, mas não com menos amor por Ti.

Talvez cada Missa  seja mais sofredora,
mas não com menos sangue de mártir.

Vejo-os
com a alegria de viverem a grandeza da ternura do Pa
de forma intima e fiel.

Vejo-os
a querem ser grandes sacerdotes!

Senhor Jesus,
que cada sacerdote saiba que o seu dom
não é uma realidade do passado,
mas uma transparente graça do presente!
Amen.
(Autor Anónimo)

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