domingo, 4 de janeiro de 2009

E o resto da festa como foi?

E o resto da festa como foi?, perguntaram-me. Como pouco sei de festas já quase não sabia a que festa se referiam. Era à Passagem d'Ano dos frades! Bem, devo ser sincero. Descrevê-la eu não sei. Primeiro, porque levava duas noites mal dormidas, pelo que pouco pude ver da festa; depois, porque as Festas Carmelitanas é preciso vivê-las. É assim que elas melhor se vêem. A singeleza carmelitana é fina de mais para passar pelo crivo das palavras: necessita e convive melhor com o não dito.
Mas ainda assim direi alguma coisa: Houve canções e espera do novo ano; houve Jogo Duplo a que o Porto nos habituou a ganhar e espera do novo ano; houve dança (o P. Carlos parece que não está a dançar, mas está!) e espera do novo ano; houve truques de magia com uma cortina e espera do novo ano; houve calma e espera do novo ano; vimos o presépio da Comunidade do Porto
e esperámos o novo ano. Esperámos o novo ano e esperámos o ano novo.
Às doze badaladas comungamos com o mundo profano e comemos passas e uvas, ou umas e outras, e bebemos champanhe. Às 00:09h (quando o foguetório do entorno se tinha calado)tocaram os nossos sinos.
Depois fui dormir, que o corpo há muito se queixava da espera do ano novo.
As fotos ajudam a compreender o pouco que as palavras alcançam dizer.

Sem comentários: