sábado, 26 de janeiro de 2013

Um simples verso (II)

Para escrever um simples verso, não basta lembrar-se do passado. É preciso saber esquecer, e ter paciência para esperar até que estas lembranças retornem novamente.
Porque um verso não é feito de memórias. Ele transforma-se em nosso sangue, e se confunde com a própria existência. Só então chega o momento mágico quando nasce a primeira palavra, e ela traz consigo o verdadeiro poema.

1 comentário:

Anónimo disse...

há palavras, que são como versos, e demoram uma vida para serem ditas. são palavras de vida, conjugadas anos a fio pelo AMOR que lembra e também sabe esquecer, pacientemente.
obrigada por este bocadinho. jana.