Rezam as crónicas que viveu momentos gloriosos, com estrelas cintilantes e outras emergentes. Jogaram aqui grandes equipas, de gente célebre (embora ao tempo quase ninguém o soubesse). E teve também jogos em que eram tantos os jogadores que mais de metade não chegava a tocar na bola durante os 15 minutos que intervalavam as aulas! Eram jogadores a mais! Belos tempos! No meu tempo havia espaço para todos e vontade dar pontapés. Também na bola. Jogávamos tanto (bela idade!) e as sapatilhas aqueciam tanto que fumegavam e se rompiam quase num só jogo! (Parece-me que a dormir sonhávamos e sonhando jogávamos, e lá se iam as sapatilhas!) Recebeu por isso o nome de Estádio Rompe Sapatilhas.
Hoje dá pena vê-lo estaleiro de carros durante a semana (La crise oblige). Mas dá gosto vê-lo ao sábado de manhã servir para o que foi criado: pontapé na bola!
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