Falaram pessoas que não conhecia, e pessoas que conhecia.
O Dr. Euclides Rios eu não conhecia, e gostei. Disse que o Padre Coutinho não é um escritor, mas um pastor. E que no livro ia toda a alma do pastor próximo e dedicado, conduzindo indivíduos e famílias, ovelhas e pequenos rebanhos e outro rebanho maior. Realçou que o Autor é alguém que faz imensamente bem a muitos (prova a sua fé com obras que estão à vista) e a nós também, e que bem merece que lhe façamos algum bem também. Eu estive do lado dele e comprei dois livros.
Falou o Autor, modestamente como convém. Aliás, o único registo que lhe conheço. Declarou que só faz o que a Comunidade faz. É verdade, é sempre assim. Aqueles são os valores da sua fé de sacerdote, homem como nós, a caminho connosco e dedicado ao rebanho. É a única maneira de (se saber) ser sacerdote e essa é a necessidade que sente.
Falou a Dra Flora Passos Silva que nos reconfirmou a figura do evangelizador mais pela obra que pela palavra, mais pelo exemplo de vida que pelo artifício do verbo. E antes de apelar à solidariedade (é a isso que mais uma vez os livros do Padre Coutinho se dirigem!) recordou que livros assim ajudam a solidificar a memória das famílias, das comunidades e das cidades. Viana tem-no no coração e, retribuindo, reservou-lhe também um lugar na sua memória.
Esta questão da memória é bem verdade. Só à minha conta (e eu só tenho 15 dias de vianense!) reconheci ali algumas pessoas. Cito três, todos Carmelitas Descalços: Padre Fernando Reis (página 108-109); Padre Cecílio (115-116); Padre Tomás (158-160).
Parabéns e muito obrigado ao Autor.
A Família carmelitana sente-se e reconhece-se ainda mais vianense! E com rosto!
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