sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Imaculada na poesia portuguesa (2)


«Virgem formosa, que achastes graça
Perdida antes por Eva, onde não chega
O fraco entendimento chegue a fé.
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Vós que nos destes claro a tanto escuro,
Remédio a tanta míngua
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Virgem toda sem mágoa, inteira e pura,
Sem sombra nem daquela culpa, herdada
Por todos nós, té o fim desde o começo
Claridade do sol nunca turbada».

Sá de Miranda (1485-1558)

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