segunda-feira, 21 de julho de 2008

Carmelitas aveirenses em terras de Viana

O relógio anunciava 9h46, quando: — «Bom dia, mundo!... Já estão no Porto!»

E em Santa Luzia já alguns se encontravam para receber quem nos visitava. Eles merecem o melhor.

O dia amanheceu com sol. Confirmo. No entanto os ares mudaram e a brisa terna e suave da manhã convidava a um abrigo: D. Sebastião aparecerá? Não apareceu apesar da lenda contar que virá num dia de nevoeiro. Ainda não foi desta vez e por isso não ficará célebre nos 750 anos da Cidade. Talvez num próximo aniversário… 751, 752 753. Um dia aparecerá e surpreenderá!

No entanto, tudo adivinhava que teríamos boas condições para que ao final da manhã a visita a uma exposição de arte sacra e à Igreja de Santa Luzia culminasse com a confraternização de todos os presentes ao redor das mesas debaixo das nossas amigas árvores. Depois, ouvimos cantar, cantamos os parabéns, recordamos o dom da vida e a alegria de sermos, «amigos fortes de Deus».

Tudo estava lá: o mesmo espírito a mesma alegria, a partilha do muito que levamos dentro de nós, a saudade do encontro…

E, finalmente o encontro com a cidade. Descemos avenidas, entrámos em praças, visitámos igrejas, passeamos em marginais, parámos, silenciámos à beira do rio, acolhemos iniciativas de gente minorca em volta do baloiço do parque. Vivemos momentos! (Re)encontramo-nos!

Tudo corria bem, todos pareciam contentes e alegres, com sorrisos estampados no rosto por causa deste belo e diferente dia. Sorrisos abertos de bem-estar e união!

Como trazemos o Carmo no coração, Nossa Senhora do Carmo esperava-nos. Lá terminámos juntos o nosso dia, louvámos, demos graças a Deus, cantávamos, sondávamos e aceitávamos os desígnios de Deus presente em nossas vidas, fizemos festa. Porque de facto, SOMOS UM, n´Ele que nos unifica esta a nossa força e perseverança.

Neste dia fizemos presentes todos aqueles que não puderam estar, o que justifica que aconteça um novo encontro, para que mais sorrisos despertem fronteiras e para que dias assim fiquem na memória dos anos que passam por nós. Dias nos quais descobrimos presentes comuns da partilha da amizade.

Aqui vos deixo algumas fotos desta jornada.

UM AMIGO INVISÍVEL

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