Eu estive lá! – este foi o desafio deixado ás centenas de pessoas presentes, por Frei João Costa, superior da Ordem dos Padres Carmelitas Descalços de Viana do Castelo, durante a homilia da celebração de Acção de Graças pela canonização de S. Nuno de Santa Maria Álvares Pereira.
Como anunciámos, em primeira-mão, na última edição, realizou-se no sábado, 25 de Abril, uma caminhada de tributo ao novo santo português, que decorreu entre a cidade de Viana do castelo e o Monte do Castelo.
Nela participaram cerca de duas centenas de pessoas que saíram da igreja do Carmo pelas 10:15 horas e chegaram a Castelo do Neiva por volta das 13 horas.
Ainda a equipa de reportagem da RTP estava a montar o tripé para a reportagem e os participantes estavam prestes a iniciar a oração de início da jornada. O tempo a ameaçar chuva não passou disso mesmo. Contra as probabilidades estatísticas da meteorologia o Santo protegeu os caminhantes, que ao longo do percurso pararam apenas duas vezes, para se evocar a passagem de Nuno Álvares Pereira por estas paragens.
Os cerca de 12 quilómetros percorridos seguiram a esteira do Condestável quando em plena crise da nacionalidade, a 12 de Abril de 1385, tomou o castelo aqui existente, cujo alcaide havia tomado partida por Castelo (ver Crónica de D. João I, de Fernão Lopes, na página 6 desta edição).
Como anunciámos, em primeira-mão, na última edição, realizou-se no sábado, 25 de Abril, uma caminhada de tributo ao novo santo português, que decorreu entre a cidade de Viana do castelo e o Monte do Castelo.
Nela participaram cerca de duas centenas de pessoas que saíram da igreja do Carmo pelas 10:15 horas e chegaram a Castelo do Neiva por volta das 13 horas.
Ainda a equipa de reportagem da RTP estava a montar o tripé para a reportagem e os participantes estavam prestes a iniciar a oração de início da jornada. O tempo a ameaçar chuva não passou disso mesmo. Contra as probabilidades estatísticas da meteorologia o Santo protegeu os caminhantes, que ao longo do percurso pararam apenas duas vezes, para se evocar a passagem de Nuno Álvares Pereira por estas paragens.
Os cerca de 12 quilómetros percorridos seguiram a esteira do Condestável quando em plena crise da nacionalidade, a 12 de Abril de 1385, tomou o castelo aqui existente, cujo alcaide havia tomado partida por Castelo (ver Crónica de D. João I, de Fernão Lopes, na página 6 desta edição).
Mas a caminhada tinha um desiderato mais ambicioso – celebrar não o guerreiro mas o homem de fé, o amigo dos desprotegidos, o carmelita despojado dos bens materiais e dos títulos nobiliárquicos.
A subida até ao local onde está erigida uma estátua do Santo Condestável e por onde passaram as suas relíquias, em 26 de Março de 1956, vindas de Braga a caminho do Carmo, foi a metáfora para o desafio de santidade que é lançado a cada pessoa e que serviu de mote ao desafio enunciado – Eu estive lá!
A subida até ao local onde está erigida uma estátua do Santo Condestável e por onde passaram as suas relíquias, em 26 de Março de 1956, vindas de Braga a caminho do Carmo, foi a metáfora para o desafio de santidade que é lançado a cada pessoa e que serviu de mote ao desafio enunciado – Eu estive lá!
Logo após finalizar a caminhada, foi feita uma saudação a S. Nuno, a cargo do Chefe Regional do CNE de Viana do Castelo, Vítor Lima, que enfatizou as virtudes de Nuno de Santa Maria que optou “pela radicalidade do seguimento de Cristo, como simples irmão da ordem dos carmelitas, e, herói nacional, e não teve pejo de desempenhar as mais humildes tarefas num convento”.
Seguiu-se o almoço partilhado entre os participantes. Entretanto, foram chegando várias centenas de pessoas, de várias proveniências, que se associaram à celebração agendada para as 15 horas, animada pelo Grupo Coral de Castelo do Neiva (e que no domingo, também foi animar a missa das 10 horas, ma igreja do Carmo).
Depois das 17:30 horas, já o local estava vazia, quando o sol que aqueceu a tarde, deu lugar a chuva, como se também o Santo mostrasse que os milagres acontecem todos os dias. Provavelmente, nós já não os reconhecemos.
Esta iniciativa realizada por ocasião da canonização de S. Nuno, foi promovida pela Ordem dos Carmelitas de Viana do Castelo e contou com a colaboração da Paróquia de Castelo do Neiva, da Junta Regional do CNE de Viana do Castelo e de vários agrupamentos do CNE da região, pontificando o de Castelo do Neiva, pelo apoio dado na logística do evento – som, altar e construções.
Seguiu-se o almoço partilhado entre os participantes. Entretanto, foram chegando várias centenas de pessoas, de várias proveniências, que se associaram à celebração agendada para as 15 horas, animada pelo Grupo Coral de Castelo do Neiva (e que no domingo, também foi animar a missa das 10 horas, ma igreja do Carmo).
Depois das 17:30 horas, já o local estava vazia, quando o sol que aqueceu a tarde, deu lugar a chuva, como se também o Santo mostrasse que os milagres acontecem todos os dias. Provavelmente, nós já não os reconhecemos.
Esta iniciativa realizada por ocasião da canonização de S. Nuno, foi promovida pela Ordem dos Carmelitas de Viana do Castelo e contou com a colaboração da Paróquia de Castelo do Neiva, da Junta Regional do CNE de Viana do Castelo e de vários agrupamentos do CNE da região, pontificando o de Castelo do Neiva, pelo apoio dado na logística do evento – som, altar e construções.
Jornal Monte do Castelo I 3 Maio 2009 I 16
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