sábado, 13 de dezembro de 2008

Domingo III do Advento


Pouco a pouco, como sempre se passa com as coisas de Deus, vamo-nos aproximando do Natal... Neste terceiro domingo de Advento tudo respira e rejubila de alegria; até a palavra maior do Domingo nos convida para o Nascimento de Jesus, não só no nosso interior, mas também a levá-lo aos que vivem situações difíceis da vida:
- Animar os corações desalentados;
- Proclamar o perdão;
- Abrir portas à liberdade.
Tal é o sonho que o profeta Isaías proclama na primeira leitura da Missa de hoje.
Com razão dizia o Papa João Paulo II em 2002, aos jovens de todo o mundo reunidos em Toronto: «Os homens foram criados para ser felizes. Vós buscais a felicidade, e Cristo tem a resposta para este vosso desejo; só vos pede que confieis n'Ele. A verdadeira fidelidade é uma vitória, algo que não pode alcançar-se sem uma longa e difícil batalha. Cristo é quem possui o segredo da vitória.»
Assim se expressava João Paulo II e assim falou e viveu João Batista, o protagonista deste terceiro domingo de Advento: «Quem és tu?», perguntaram-lhe — como se perguntassem, pela identidade da sua missão. E ele responde que é o precursor, o que vai correndo à frente a abrir caminho. Não é o Messias, é o pregoeiro. Não é o noivo, mas o amigo. Não é a Palavra, mas a voz. Não é o esperado, mas aquele que confirma as esperanças daqueles que as aguardam ansiosamente.
E nós? Quem somos nós? Antes de tudo e acima de tudo, somos seguidores de Cristo e identificamo-nos pela nossa fé. Porque cada um é aquilo em que crê, aquilo que sonha e adora, por isso quem assinala a nossa vida não somos nós, mas o Senhor.
Foi isto que entendeu e viveu João Batista, que soube colocar-se no seu lugar e assinalar o que verdadeiramente valia: Aquele que, oxalá, nascerá dentro de dias no coração de cada um de nós.

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