domingo, 1 de novembro de 2009

A nossa fé, confiança e alegria

Um Professor de Religião e Moral Católica dum colégio escreveu aos pais dos seus alunos sobre o Dia de Todos os Santos e o Dia dos Fiéis Defuntos. Não foi em Portugal. Por ser um texto 'não-clerical', mas de grande interesse para nós, publico-o confiante que é uma ajuda para muitos:

Queridos pais e mães:
Todos os meninos e meninas deste colégio inscritos na aula de Moral e Religião Católica sabem quando se celebra o seu santo, pois disso são informados no início das aulas e sempre que perguntam.
Os santos ensinam-nos que na ainda na terra podemos ver em íntima comunhão com Deus e com a Igreja triunfante, e o destino de felicidade e plenitude que nos espera junto deles. Só morremos uma vez e quando Deus quer. Depois, acreditando nas palavras de Jesus: «Quem acredita em mim ainda que tenha morrido viverá para sempre», não há mais dor, nem doença, nem morte. Essa é a nossa fé e esperança e o motivo da nossa alegria.
Como sabeis, dentro em pouco a nossa tradição celebra duas datas muito importantes:
1. Domingo, 1 de Novembro, é a Festa da Alegria. Nesse dia vamos à Missa para pedir que todos os nossos familiares, amigos e conhecidos gozemos um dia da comunhão dos santos, com Deus, no Céu. E ao celebrarmos isto em família, tal nos ajuda a vivermos uma só fé.
2. Segunda-feira, dia 2 de Novembro, é para nós uma festa da Esperança. Levamos flores aos cemitérios (palavra que significa dormitório) para honrar e rezar por (e com) os nossos defuntos, para que descansem na paz de Deus. É um dia cheio de recordações e de confiança em reencontrar os nossos seres queridos. Para o cristão a morte não é razão de menosprezo ou de medo, mas de fé na ressurreição que Jesus nos prometeu.
Em resumo, desde a minha responsabilidade como professor de Moral e Religião Católica, só me resta dizer-vos duas coisas que devemos procurar ter em conta e que eu, que também sou pai, as digo aos meus filhos, que:
1. Qualquer festa que celebremos, seja o Halloween ou Todos os Santos, Carnaval ou Semana Santa, a celebremos com o sentido mais agradável e positivo que possa haver, sem misturar contravalores que possam confundir-se com a alegria, a fé e a esperança. Sobretudo se forem contravalores de chacota, morte, medo, necrofilia, relativismo, nihilismo, perda de sentido da vida…)
2. Recuperemos as tradições dos nossos antigos e da nossa cultura cristã, celebrando os santos e neles a exaltação do amor e da vida, da família e do carinho, da verdade e da esperança, da paz e fé ou confiança em Deus, da liberdade e da alegria, da coragem e respeito por todos
Muito obrigado a todos vós pela vossa atenção, interesse e confiança.


Luis Javier

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